Devaneio Delirante

O que vou lhes contar aqui, agora, diz respeito ao que penso e sinto e peço a compreensão de todos para que leiam esse texto com a mente aberta.

Minha orientação sexual sempre foi heterossexual; melhor explicando: desde jovem sempre senti (e sinto) um enorme desejo por mulheres, sejam elas novas, maduras ou idosas, negras, loiras, ruivas, etc. Todavia, de uns anos para cá, tenho sentido uma curiosidade que, aos poucos, transformou-se em uma necessidade por novas experiências …, experiências que digam respeito à diversidade sexual que sempre me atraiu, e que, agora, me incita.

Bem, foi neste contexto que, frequentando esse sítio eletrônico, descobri alguns amigos cuja orientação sexual causou-me um enorme interesse em fazer parte. Neste grupo de amigos, um em especial, chamou muito a minha atenção …, não vou declinar nomes, mas sei que, ao ler este relato, ele saberá que estou falando dele.

Não o conheço pessoalmente, por isso vou chamá-lo apenas de Paulo, e vi algumas de suas fotos no seu perfil …, e uma delas provocou em mim um desejo que começou desajeitado, mas, aos poucos foi ganhando forma e conteúdo. E foi durante uma noite de sonhos e devaneios que eu imaginei a cena que descrevo a seguir:

Eu fui ao encontro dele, como havíamos combinado. Ele chegou em um voo noturno e eu lhe indiquei um hotel nas imediações do aeroporto, a fim de facilitar seu trajeto, já que ele não conhecia a cidade, e, de outro lado, para que eu pudesse encontrá-lo assim que fosse possível. Embora tudo tivesse sido combinado de última hora, ambos estávamos nos preparando há algum tempo …, depois de uma intensa troca de mensagens eletrônicas, algumas conversas pelo Skype, chegamos à conclusão que precisávamos nos ver …, nos tocar …, nos sentir.

Eu havia confessado a ele que minha inexperiência era total, e que eu queria algo carinhoso, terno e sutil, mas também queria que fosse com ele …, mesmo não sabendo porque, eu queria que fosse com ele. Ele, Paulo, de início, hesitou, pois residíamos em países diferentes …, eu também não conseguia esconder o meu temor, já que sou casado e que um evento como esse poderia afetar o curso de minha vida …, tudo ficou suspenso no ar …, até que …

Lá estava eu, dentro do meu carro, rumando para o encontro com o Paulo, no hotel que eu mesmo havia lhe indicado; minha mulher nem fazia ideia do que estava acontecendo, pois inventei uma história mirabolante para sair bem mais cedo de casa e rumar para o meu destino. Durante o trajeto, minha mente era um misto de excitação, medo, apreensão e curiosidade …, tudo ao mesmo tempo. Pensava em Paulo, em seu corpo lindo que eu vira nas fotos e nas possibilidades do que estava para acontecer entre nós.

Fui arrancado de meus pensamentos confusos pela buzina estridente de um motociclista que quase foi por mim abalroado, e, no momento seguinte, distingui, logo a frente, o luminoso do hotel que eu havia indicado ao Paulo. Entrei no estacionamento e desci do carro, entregando as chaves ao garagista, cujo rosto sequer encarei. Na recepção, uma linda jovem de ascendência oriental sorriu para mim, já pronta para atender.

-Em que posso ajudá-lo, senhor – perguntou ela com voz macia e dócil.

-Alguém, com nome Paulo – questionei eu, com voz quase trêmula – Ele deve ter deixado …

-Sim senhor – interrompeu-me ela com ar muito cortês, e, ao mesmo tempo, estendendo-me uma chave de acesso magnética – O apartamento é este …, e o Senhor Paulo está a sua espera.

Agradeci com um gesto de cabeça, já que estava demasiadamente nervoso e inquieto, obtendo como resposta visual, a graciosa mão da recepcionista indicando o corredor onde ficavam os elevadores. Entrei no equipamento e acionei o botão referente ao andar indicado na chave. A medida em que o elevador subia, meu coração batia mais rápido no peito e uma sensação de ansiedade assombrava o meu espírito.

Assim que a porta se abriu, eu vi o corredor e minhas mãos tremeram …, aliás, meu corpo todo tremeu. Caminhei como pude, ou como minhas pernas permitiram.
De frente para a porta do quarto, esforcei-me para passar a chave magnética no leitor. O diodo verde piscou, o ruído da fechadura gritou e a porta se abriu. Respirei fundo e entrei. O quarto mais parecia um flat, com uma pequena sala de estar logo na entrada. Do lado direito havia uma pequena área para desejum, com frigobar, mesa, cadeiras e um micro-ondas. Do lado esquerdo ficava o quarto. A sala estava parcamente iluminada, o que me fez dar especial atenção ao quarto onde a luz, embora tênue, estava mais brilhante.

-Olá – disse eu, enquanto a porta se fechava atrás de mim – Paulo? Você está aqui?

-No quarto, meu amor – ouvi uma voz suave e dócil vindo daquele ambiente.

Caminhei em direção ao quarto e quando pisei na soleira, tive uma visão inebriante. Paulo estava nu, deitado de lado na enorme cama King Size e sorria para mim. Ele tinha um rosto delicado, embora o corpo fosse opulento, denotando um ar de androginia que me excitou ainda mais. Sua rola era pequena, e estava em posição de repouso. Paulo tinha muito cuidado com sua aparência. Cabeça raspada quase reluzente, rosto suave e sem marcas, lábios finos que abriam-se em um sorriso convidativo. Eu não me cansava de olhar para ele.

-Meu querido – disse ele, me tirando do estado de letargia em que me encontrava – Você vai ficar aí? Parado? Venha aqui …, mas, antes, tire a roupa, senão quem fica envergonhado sou eu.

Dei um riso amarelo e sem piscar os olhos, comecei a me despir. Assim que tirei a jaqueta, percebi que Paulo saboreava meu pequeno espetáculo …, e foi nesse momento que eu decidi me entregar de corpo e alma. Desabotoei a camisa, botão por botão e deixei que ela caísse atrás de mim. Olhei para baixo e examinei minha bota de couro.

-Que tal você me ajudar – perguntei para Paulo, enquanto punha um dos pés sobre a beira da cama. Paulo aproximou-se e soltou o cadarço, para, em seguida, tirar o calçado do meu pé e fazendo o mesmo com a meia. Antes que eu pudesse trocar de pé ele segurou meu tornozelo e beijou o peito do pé. Foi um beijo quente e molhado que fez um arrepio percorrer todo o meu corpo, denunciando a ereção que parecia querer saltar para fora da calça.

Repetimos a brincadeira com o outro pé, para que, a seguir, eu pudesse desafivelar meu cinto, desabotoar minha calça e descer o zíper; deixei que a calça escorresse pelas pernas até encontrar o chão. Exibi minha cueca boxer preta e vi os olhos do meu parceiro faiscarem de tesão.

Paulo se deitou de bruços, exibindo sua bunda monumental para mim; fiquei apreciando aquela paisagem deliciosamente obscena e insinuante. Paulo tinha uma bunda enorme, é verdade, mas, também era uma bunda escultural, cujos contornos pareciam ter origem em uma obra de arte de Auguste Rodin …, mais que perfeita.

Saquei minha cueca e aproximei-me da cama; sentei-me na beirada e comecei a acariciar aquele monumento de carne quente e cuja firmeza me enlouquecia. Levei meus lábios até as nádegas e comecei a beijá-las suavemente. Paulo gemeu baixinho e contraiu suas nádegas, enquanto eu ainda insistia em beijá-las.

Perdi a noção do tempo em que fiquei acariciando e beijando as nádegas do meu novo parceiro que, por sua vez, gemia e suspirava de prazer.

-Deixa eu te chupar, meu macho – suplicou Paulo, virando o rosto para mim. Seu olhar parecia implorar para que eu dissesse sim.

Fiquei de pé ao lado da cama e olhei para ele.

-Venha – convidei eu, exibindo minha rola dura e pulsante – Venha que ela é toda sua!

Paulo sentou-se na cama e segurou a rola pela base, passando a língua pela glande como quem lambe um sorvete e fazendo que eu gemesse de prazer. Acariciei sua cabeça e deixei que ele se divertisse com seu novo brinquedinho. Não puxei ou empurrei sua cabeça; apenas deixei que ele fosse ele mesmo e que tivesse liberdade de escolha. Para mim, ele não era um mero objeto de desejo, mas sim, meu novíssimo amante. Eu queria que ele se sentisse bem junto comigo, mesmo que fosse apenas por um dia e mais nada.

Paulo tinha uma enorme habilidade com a língua; ele lambeu minhas bolas, embaixo delas, a extensão da rola e a glande, sempre segurando-a com uma das mãos, enquanto a outra acariciava minha bunda. Logo, ele engoliu meu pau, até que eu sentisse a glande encostar na sua glote. Ele iniciou movimentos de vai e vem, engolindo e cuspindo a rola e olhando para mim a fim de certificar-me de quanto prazer ele estava sentindo em me chupar.

Joguei a cabeça para trás e gemi mais alto. Minha respiração estava um pouco acelerada e meu coração pulsava no mesmo ritmo do meu pau. Era tudo muito bom …, bom demais! Paulo prosseguiu em sua “tarefa”, deixando-me em estado de puro êxtase. Ele tinha uma verdadeira maestria em chupar uma rola, e eu me senti presenteado por isso.

-Ai, meu amor – disse ele, depois de tirar a rola da boca, porém sem largá-la totalmente – Vem me foder, vem …, quero sentir essa rola grossa no meu cu.

Sem esperar por minha resposta, Paulo virou-se na cama e ficou de quatro sobre ela, oferecendo seu delicioso e lindo rabo para meu deleite. Fiquei, por um momento, hipnotizado, com aquele espetáculo exuberante de carne que se descortinava perante meus olhos. Paulo de bunda para cima, era uma fêmea oferecida, pronta para ser meu objeto de desejo. Senti meu pau pulsar dolorosamente, inchando a glande e parecendo clamar pela ansiada penetração.

Aproximei-me da cama e acariciei as nádegas de Paulo; antevendo meu avanço, ele, com as próprias mãos, puxou as nádegas para trás, deixando à mostra o vale formado entre elas e, consequentemente, seu cu que piscava para mim. Segui em frente, segurando meu parceiro pela cintura e deixando que meu pau encontrasse seu destino. Dei uma estocada forte, e, para minha surpresa, a glande penetrou no buraco de Paulo que, por sua vez, gemeu, enquanto rebolava delicadamente seu corpo.

-Ah! Isso – comemorou ele, com a voz embargada – Agora não para, meu macho …, vai, me fode bem gostoso.

Empurrei minha pélvis para a frente, e forcei o curso do pau para dentro do cu de Paulo; deixei a rola enterrar-se naquelas carnes quentes e suculentas, até minhas bolas baterem no vale entre as nádegas; permaneci imóvel por alguns minutos, saboreando aquele momento, acariciando as nádegas roliças do meu parceiro e sentindo o calor gostoso do seu corpo.

Iniciei movimentos de vai e vem lentos e acentuados, porque queria que Paulo sentisse o vigor do meu tesão e a dureza da minha rola (algo que me causava um prazer delirante), assim como me permitisse usufruir cada segundo daquela foda cobiçosa. Logo, meu parceiro também começou a mover-se, jogando seu corpo para frente e para trás, até obter uma sincronia entre os seus movimentos e os meus.

Sentimos o exato momento em que nossos corpos se harmonizaram, e nossos movimentos se completaram, atingindo um tal estado de êxtase que, por si só, já seria suficiente para satisfazer nosso desejo. Depois de algum tempo, eu, voluntariamente, ampliei minhas estocadas, tornando-as mais curtas e rápidas, e fazendo Paulo enlouquecer de tesão.

-Ai …, Ai, que delícia! – balbuciava meu parceiro, gaguejando e suspirando – Que rola grossa e gostosa, meu macho! Isso, vai …, continua me fodendo gostoso que eu quero mais de você!

As palavras de Paulo calaram fundo dentro de mim, fazendo com que eu intensificasse os movimentos de vai e vem, imprimindo mais vigor …, um vigor de macho! Paulo gemia sob o domínio da minha rola enterrada em seu cu, e pedia mais. Retesei meus músculos e mostrei a ele que eu era o macho que ele almejava, golpeando seu traseiro com tanta força que os gemidos logo tornaram-se gritinhos que ele procurava sufocar com o apoio de um travesseiro.

Eu não tinha noção de há quanto tempo fodíamos como loucos, mas reconfortava-me saber que meu organismo respondia bem ao esforço …, todos os meus músculos estavam contraídos e meu esfíncter correspondia perfeitamente à ereção que pulsava dentro do cu de Paulo. Ele me disse que sentia gozar pelo cu, sendo enrabado por mim, e isso me fazia sentir valorizado e respeitado, do mesmo modo que eu o considerava minha “fêmea”, desejada, cobiçada e, agora, possuída.

Suados e com os corpos no seu limite, eu e Paulo não tínhamos mais como prosseguir; vontade ainda havia (e muita), mas a fisiologia cobrava seu preço, exigindo que nos quedássemos ante o inevitável.

-Ah! Paulinho – balbuciei, já quase sem folego – Não aguento mais! Vou gozar!

-Goza, meu macho – suplicou meu parceiro – Enche meu cu com tua porra quente!

Soltei um urro sufocado e senti a onda de esperma fluir pelo meu corpo, sendo jateada para dentro das entranhas de Paulo, que, por sua vez, também gemia e rebolava o traseiro, deliciando-se em ser preenchido pelo meu sêmen. Quando a onda cessou, eu estava prostrado ante o esforço; minha respiração estava ofegante, meu coração batia acelerado e o suor escorria por todos os meus poros. Paulo também estava na mesma situação. Incapaz de controlar meus músculos e sentindo minhas pernas bambearem, desabei na cama ao lado dele. Depois de alguns minutos, adormecemos.

Não sei por quanto tempo dormimos; sei apenas que acordei com Paulo me virando na cama e brincando com minha rola murcha. Olhei para o rosto dele e trocamos um sorriso. Percebi que meu parceiro tinha uns peitinhos bonitinhos e pedi para chupar seus mamilos. Surpreso, ele me disse que ninguém lhe pedira uma coisa desse tipo, mas ante a sinceridade do meu pedido, ele aquiesceu.

E lá ficamos nós; Paulo manipulando minha rola e eu chupando e lambendo seus mamilos; e mesma achando que não havia recarga para mais nada, fui surpreendido por uma nova ereção, que também foi comemorada por meu parceiro. Ele me enviou um olhar matreiro e depois de um sorriso fez um pedido:

-Posso chupar essa coisa gostosa, mais uma vez?

-Você quer me chupar, seu safadinho – perguntei com tom de voz maroto. Ele assentiu com a cabeça.

Sorri para ele e deixei que ele satisfizesse a sua vontade. Paulo desce o rosto até a rola e começou a lamber, beijar e chupar com uma maestria que lhe era peculiar. Depois de algum tempo, não resistimos, e mesmo ainda sentindo os efeitos da foda anterior, partimos para outra.

Desta vez, Paulo, ficou de bruços sobre a cama e depois de aplicar um gel na minha rola, parti para cima dele, enterrando-a com um movimento vigoroso. Fodemos como se fosse a primeira vez; ou melhor, fodemos como se não houvesse amanhã. Vez por outra, eu mordiscava o pescoço de meu parceiro e chupava suas orelhas, estocando seu cu como se ele fosse minha putinha preferida, aquela cuja foda sempre era inesquecível.

Gostei tanto de foder o cu de Paulo, que esforcei-me para que meu corpo desse seu máximo desempenho, e quando gozei pela segunda vez, enchi o buraquinho de porra quente e viscosa. Descansamos um pouco mais, e, em seguida adormecemos novamente.

Quando acordei, estava só na cama. Paulo estava no box tomando uma chuveirada. Corri até lá e disse que também queria banhar-me. Ele pegou uma esponja macia e ensaboou todo o meu corpo. Nos esfregamos como animais em pleno cio, e logo, eu estava enfiando a rola no cu de Paulo que apoiara-se na parede e abrira as pernas me convidando para foder seu cu mais uma vez. Mais um gozo inesquecível.

Mais tarde (aliás, bem tarde!), nos despedimos. Paulo estava enrolado em uma toalha e eu todo vestido. Agradeci a ele pelo dia maravilhoso. Ele me deu um sorriso dócil e depois de beijar-me a face, disse em tom amável.

-Foi um dia maravilhoso para ambos, meu macho da rola grossa! Espero que possamos repetir isso no futuro.

Acenei com a cabeça em concordância e atravessei a porta em direção ao hall de elevadores.

Acordei. Fora apenas um sonho …, um delicioso devaneio delirante. Uma homenagem ao meu amigo aqui do sítio eletrônico (Conto Erótico)

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