Meu Garoto de Programa

Olá a todos. Podem me chamar de Luís. Trabalho em uma multinacional em Campos dos Goytacazes – RJ, e o que passo a narrar aconteceu comigo há cerca de três anos. Estava às vésperas de completar trinta anos, era noivo e com razoável sucesso com as mulheres, embora não fosse nenhum galã. Sou branco, tenho estatura mediana, cabelos e olhos castanhos e compleição física magra, mantida às custas de dieta e exercícios regulares. Minha vida transcorria dentro da normalidade, até que um dia, olhando putaria na internet, abri um site que continha filmes héteros e gays, o que só descobri ao abrir um vídeo que continha uma cena gay. Eram dois homens, um deles um garoto franzino que chupava um pau que mal cabia na boca, de tão grosso. O que mais me chocou naquela cena foi minha reação. Fiquei excitado com aquelas imagens, me masturbei furiosamente e gozei como se estivesse sem sexo há meses, mas depois me senti culpado. Eu nunca tivera, nem na infância ou na adolescência, qualquer experiência homossexual. Mas fiquei com aquilo na cabeça, e, a partir daquele dia, passei a procurar, quase diariamente, por cenas como aquela. Era um paradoxo, pois sentia repulsa ao ver dois homens se esfregando e se pegando, mas tinha a curiosidade de pegar um pau que não fosse o meu e chupar. Até tentei fazê-lo comigo mesmo, mas minhas limitações anatômicas não permitiam. Eu havia chegado no ponto em que a curiosidade se transformara em fantasia, mas a vontade de torná-la realidade esbarrava no medo de me expor, social e profissionalmente. A solução por mim encontrada pareceu a mais simples e óbvia. Contratar um garoto de programa. Um profissional a quem eu nunca mais veria, e a quem eu não precisaria dar qualquer explicação. Apenas um encontro, sem qualquer tipo de compromisso, sem o risco de me expor, e, o principal, garantia de sigilo absoluto. Parecia perfeito. Passei, então, a buscar em classificados e sites do gênero, evitando os tipos musculosos e peludos, que continuavam sem me atrair. Além disso, havia em mim o medo de sofrer extorsão mediante ameaça física. Já estava quase desistindo, quando encontrei o anúncio de um tal Tiago, no Rio de Janeiro. Jovem (vinte e dois anos declarados), magro, poucos e depilados pelos, olhos verdes, se apresentava nas fotos com uma máscara preta que lhe cobria metade do rosto e os cabelos e vestia uma sunga da mesma cor que ressaltava o que ele afirmava ter 23 centímetros de comprimento, e grosso (registrei essa informação com reservas, pois sei que anúncios assim costumam conter exageros e manipulação de imagens, e, além do mais as fotos não mostravam o dote). Como viajava com frequência ao Rio, não seria difícil agendar um encontro. Quando surgiu a oportunidade, liguei para o garoto, acertando detalhes como, dia, hora, duração do programa e cachê, e me surpreendi com com a naturalidade com que tratei dessas questões. Na data marcada, fui ao seu encontro, num conjugado no centro da cidade, no meio da tarde. Conforme me aproximava da porta do apartamento, minha tranquilidade ia se transformando em um nervosismo que beirava um ataque de pânico. Meu coração parecia que ia sair pela boca, e minhas mãos estavam trêmulas e suadas. A porta se abriu e quem me atendeu foi um rapaz que não aparentava mais do que dezoito ou vinte anos, com cerca de um metro e setenta e cinco, muito branco, porém corado, louro, de olhos verdes, de sandálias havaianas, vestindo camiseta regata e uma bermuda de surfista que parecia confirmar minhas suspeitas quanto a ele ter exagerado a respeito de seus atributos. Não parecia, de modo algum, ser bem dotado. Apertamos as mãos, nos apresentamos (dei um nome falso), disse-lhe que ele parecia bem mais novo do que nas fotos, e ele sorriu, apenas, e me perguntou se eu queria beber algo. Aceitei água. Minha garganta estava tão seca que nem conseguia falar direito. Ela pareceu perceber meu estado de espírito, e perguntou:
– Então, cara, e aí, o que é que eu posso fazer por você?
Eu disse:
– Bom, eu tenho a fantasia de pegar um pau e chupar. Sei lá, ver como é um pau que não seja o meu. Nunca fiz isso antes e espero que você me ajude (até hoje não sei como consegui balbuciar essas palavras, e tenho taquicardia só de lembrar).
Quase rindo, ele disse:
– Só isso?
– É. Só isso.
– Beleza. Vem aqui no quarto comigo.
Conduziu-me ao quarto, e, me fazendo sentar na cama, se pôs de pé diante de mim, tirando a camiseta, a bermuda e as sandálias, ficando apenas com uma cueca boxer branca que ressaltava um volume que não condizia com o resto do corpo, mais magro do que eu. Pegou minha mão e conduziu até aquela protuberância, que começava a aumentar de tamanho.
– Olha só, pode pegar. Sente o tamanho. Não era o que você queria? Vai, alisa ele…
Obediente e excitado, eu fui alisando aquele calombo, que não parava de crescer e endurecer. Sobre a cueca, eu o alisava e apertava, impressionado com o volume que se formava. De repente, sem aviso, ele abaixou a cueca.
O susto que eu levei me fez recuar, quase caindo para trás. De dentro da cueca saltou uma cobra branca, com a cabeça rosada parcialmente coberta de pele, ainda não totalmente ereta, mas que deveria ter, no mínimo, uns 20 centímetros de comprimento, com um formato que lembrava uma taça de champanhe, só que sem a haste. Era mais grosso no meio do que nas extremidades. Com uma das mãos segurei o saco (era pesado) e, com a outra, peguei o corpo, puxando a pele que cobria metade da glande. Timidamente, punhetei-o devagar, enquanto ele continuava aumentando de tamanho, como se estivesse sendo inflado. O bicho não parava de crescer e engrossar, até superar, em espessura, uma latinha de Red Bull. Meus dedos polegar e médio não se tocavam, e o que antes parecia uma taça de champanhe estava agora mais parecendo um lagarto sem pernas. O tamanho, e, principalmente, a grossura, eram impressionantes, absolutamente incompatíveis com o resto do corpo daquele garoto. Ele pegou o cacete e passou a esfregar na minha cara e nos meus lábios fechados, batendo de leve. Era quente e macio, e o cheiro era uma mistura de suor, pele de bebê e sabonete, com uma babinha começava a brotar do orifício da glande, exalando um odor inebriante.
– Vai, cara. Chupa ele!.. Realiza tua fantasia!!…
Eu já nem raciocinava mais. Meu pau estava latejando, de tão duro; eu salivava, e, abrindo a boca ao máximo, abocanhei o que pude daquela tora. Nem consegui por a metade na boca e quase desloquei o maxilar. Tive ânsia de vômito e recuei, tossindo. Ele procurou me acalmar.
– Opa, calma, não tenta engolir tudo de uma vez. Vai devagar. Chupa só a cabeça e vai tentando abocanhar mais aos poucos, chupando e lambendo. Isso, sem pressa… volta…engole mais… alisa meu saco… punheta ele… isso… humm… que tesão!…
Ia falando e afagava meus cabelos, ao mesmo tempo em que ia empurrando aquele tronco pela minha boca adentro, segurando minha cabeça e forçando o que conseguia para a frente. Eu já estava quase gozando, mas não tirava as mãos do corpo dele, com medo dele empurrar mais aquela coisa e deslocar de vez minha mandíbula. Eu suava, lacrimejava, babava e ele ia socando cada vez mais.
– Isso, veadinho. Chupa gostoso que eu tô quase gozando!…
E foi acelerando os movimentos a ponto de eu não aguentar mais. De repente, a ânsia foi mais forte e eu o empurrei bruscamente e corri para o banheiro, cuspindo e golfando no vaso. Eu tossia sem parar, e, pior, havia interrompido a chupada no momento em que estava para gozar. Eu era a imagem da derrota. Suado, babado, a roupa amassada, tossindo, lacrimejando, frustrado, constrangido e sem saber o que fazer. Ele notou meu estado e falou:
– Relaxa, cara. Fica tranquilo. Isso acontece com quem não está acostumado. Você não quer tomar um banho?
Naquele momento, um banho era tudo o que eu queria e precisava. Aceitei. Fomos até o banheiro. Ele pegou duas toalhas limpas e disse:
– Toma.
Quando me despi e entrei no boxe, ele também veio, para minha surpresa.
– Também preciso de um banho. Deixa eu te ajudar.
Pegou o sabonete e começou a esfregá-lo em mim, passando a mão ensaboada no meu pau e no dele, fazendo voltar minha ereção. Aproveitei e juntei nossos dois membros, punhetando-os ao mesmo tempo com as duas mãos. A comparação era humilhante para mim. Comparado àquele monstro, meu pau parecia uma miniatura, quase desaparecendo do lado daquele gigante. Em dado momento, ele passou a mão ensaboada entre minhas nádegas.
– Você tem uma bunda muito bonita.
Senti uma espécie de descarga elétrica passando pela coluna, e meu corpo tremeu. Ele se aproximou por trás, me encoxando e passando as mãos pelo meu peito e virilha, enquanto esfregava a pica ensaboada entre as minhas pernas e sussurrava no meu ouvido.
– Você nunca deu o cu?
– Não. Nunca. Disse, com firmeza.
– Nem quando moleque?
– Não.
– Deixa eu ser o primeiro, então. Tô doido pra te descabaçar. Deixa, vai prometo que tu não vai se arrepender…
Nesse momento, eu estava num tipo de transe. Nu, ensaboado, com um homem beijando meu pescoço enquanto pincelava meu rego com uma rola quente, que, de tão grande, aparecia pela minha frente quando passava pelas minhas bolas. De pincelada em pincelada, posicionou o pau onde até então era apenas a “porta de saída” e deu uma cutucada. Dei um salto para frente, mais de susto do que por qualquer outro motivo.
– Opa, calma aí, Tiago.
– O que é que foi, doeu?
– Não, é que eu nunca fiz isso, e não vim aqui pensando em ser penetrado. Além do mais, olha só pro seu pau. É muito grande. Eu não tenho medo só da dor. Tenho pavor de ter que sair daqui direto para o hospital mais próximo.
– Ih, relaxa. Esse medo é mais comum do que você pensa. Fica tranquilo. Eu garanto que não só você não vai precisar ir a nenhum hospital como vai ter o maior prazer que você já sentiu na vida.
E voltou a me encoxar, mas agora, em vez de sabonete, ele tinha passado um creme nele e em mim, besuntando meu ânus. Com uma das mãos ele afastava minha nádega e com a outra segurava a piroca e esfregava no meu cu. O que havia de hesitação e resistência em mim, a essa altura, já havia escorrido pelo ralo. Tomei, eu mesmo, a iniciativa de afastar as nádegas e empinar a bunda, forçando meu ânus virgem contra sua glande. Ele forçava e recuava, forçava e recuava, e eu chegava a piscar o cu com aquelas investidas.
– Você quer mesmo, cara?
– Quero.
– Então vamos lá pro quarto.
E me tirou do chuveiro, me ajudou a secar o corpo e me levou até o quarto. Secos, ele me fez sentar no chão aos pés da cama, com um travesseiro sob as costas, me mandou abrir bem a boca e começou a socar aquela cobra em mim. Parecia que estavam tentando enfiar uma perna na minha boca. O pau estava mais grosso que antes. Ele enfiava até onde conseguia e tirava tudo, esperava eu me recompor e tornava a enfiar, e, a cada vez, deixava mais tempo na minha goela. A cada investida daquele poste, eu me sentia a ponto de sufocar. Já estava todo babado novamente, em cima e embaixo, mas nem me atrevia a tirar as mãos das suas coxas, e ele enfiava, deixava um pouco e tirava, enfiava, deixava um pouco mais e tirava. Em dado momento, ele tirou o pau, me pegou pelo braço e me pôs na cama, dizendo:
– Sobe aqui na cama. Fica de quatro, abaixa os ombros e apoia a cabeça no travesseiro. Empina bem a bunda.
Foi até o criado mudo, pegou um tubo de gel e começou a passar no meu ânus, em movimentos circulares, lentamente. Senti uma espécie de quentura no local, que logo passou; eu arrebitava mais a bunda, afundava mais a cara no travesseiro e nem pensava em encostar a mão no pau, com medo de gozar. Eu tremia de tesão. Quando ele enfiou o dedo médio no meu ânus, meu gemido foi mais de prazer do que de dor.
– Tá gostando, né, veadinho? Espera só quando eu te enrabar.
Subitamente, senti uma pontada de dor e, instintivamente, abaixei o quadril.
Olhei pra trás e vi que ele tinha enfiado três dedos em mim. Tentei fugir, mas ele me segurou.
– Calma e relaxa. Esse lubrificante tem anestésico e relaxante muscular. Espera que essa dor passa logo.
De fato, a dor inicial passou, e eu voltei a arquear o quadril. Ele, então, pegou uma camisinha (certamente extra grande) e começou a encapar o membro, tirando os dedos de mim. A visão daquele garoto pondo a camisinha era ao mesmo tempo excitante e amedrontadora. O bicho parecia agora maior e mais grosso do que nunca, duro como pedra. O lubrificante que ele passava fazia com que brilhasse, ressaltando suas dimensões gigantescas.
– Abaixa a cabeça, empina bem a bunda e relaxa.
Agora não tinha mais volta. Fiz o que ele pediu, mas antes, falei, tentando ser o mais enfático que pude:
– Pelo amor de Deus, Tiago: cuidado, por favor!
Ele, sem dizer palavra, se ajoelhou atrás de mim e encostou a cabeçorra no meu cu e me segurou pela cintura. Forçou a entrada, e nada. Aliviou a pressão e tornou a forçar, agora com mais força e por mais tempo, mas nada. Então, ele disse:
– Porra, tu é muito apertado. Faz o seguinte: quando eu empurrar, faz força como se fosse cagar que aí entra.
Apoiou a cabeça do pau e forçou. Dessa vez, fiz o que ele mandou, como se estivesse defecando, e ele tornou a forçar, agora com mais pressão. Meu cuzinho virgem começou a ceder, e, de repente, a cabeça passou pelo esfíncter. Se eu não estivesse com a boca apoiada no travesseiro, meu berro teria sido ouvido em todo o prédio. Dei um salto para frente, batendo na cabeceira da cama e tampando a bunda com uma das mãos, enquanto a outra tapava minha boca, para não gritar mais. A dor que eu sentia não tinha comparação com nenhuma outra que eu já havia sentido. Só quem já deu o cu sabe o que eu quero dizer. Eu queria apenas ficar parado, esperando a dor passar.
– Aaii, meu cu!…! Puta que pariu!… Que dor, puta que pariu, que dor!!…
A vontade que eu tinha era de pegar minhas coisas e sair dali o quanto antes. Subitamente, perdi completamente a vontade de estar naquele lugar. A ideia de ser enrabado por aquele jumento me parecia, agora, completamente descabida. Bateu um arrependimento do tipo “que que eu vim fazer aqui” e falei que queria desistir.
– Pô, Tiago, vamos parar por aqui. Meu cu tá doendo muito; eu acho que não consigo; pelo menos não com você.
– Calma, cara. Peraí, não desiste não… Você vai conseguir,sim, eu garanto. Só doeu assim porque foi a primeira vez. Vamos de novo que dessa vez vai doer menos. Faz o seguinte: deita de frango assado com dois travesseiros debaixo das costas, com as pernas bem afastadas e abre bem a bunda. Toma esse travesseiro que é mais alto e põe por cima do outro.
Ele ia falando e besuntando o pau com mais lubrificante; o bicho parecia que ia estourar a camisinha.
A razão me mandava desistir e sair dali enquanto eu ainda podia andar direito, mas a visão daquele tronco de carne apontando para cima me impedia de pensar em qualquer outra coisa que não fosse fazer o que ele mandava. Obedecendo, deitei como ele pediu e abracei o travesseiro, afundando o rosto e me preparando para o momento fatal. Ele se posicionou sobre mim e encostou o pau no meu cu enquanto colava o peito nas minhas costas. Beijando e lambendo minha orelha, ele sussurrou:
– Agora relaxa e deixa eu botar nesse cuzinho…
E, me abraçando pelos ombros, foi enfiando aquela cobra no meu cu. Era mentira que não ia doer. Quando a cabeça daquele porrete rombudo passou novamente pelo esfíncter, ele empurrou um pouco mais. A dor veio novamente, mais aguda que antes, doeu do mesmo jeito, e eu gritei do mesmo jeito, só que agora eu não tinha como fugir.
– Pára!! Tira, pelo amor de Deus!!…Tá doendo!!.. Tira, por favor!!…Vai me rasgar!!…Aaaiii!!!…
– Calma! Não se mexa que eu vou ficar parado até você se acostumar. Respira que nem cachorrinho que a dor vai passando.
Tentei escapar, mas era impossível, devido à posição em que eu estava. Eu suava frio, mordia o travesseiro para abafar meus gritos e tinha vontade de chorar, e, por absoluta falta de alternativa, tentei fazer o que ele mandava, arfando como um cãozinho, ou melhor, como uma cadelinha. Meus . Não sei quanto tempo durou esse sofrimento. Aos poucos, a dor desceu a níveis suportáveis, ou eu me acostumara com ela, sei lá. Ele, então, começou a tirar e empurrar lentamente. Quando ele recuava, era como se eu estivesse parindo uma melancia; quando ele empurrava, doía como se meu ânus fosse se romper a qualquer momento. Eu suspirava quando ele recuava, e urrava quando ele tornava a empurrar, mas, sabe-se lá como, eu estava conseguindo suportar as investidas daquele aríete.
– Não falei que ia ficar gostoso? Tá bom agora? Posso te comer, posso? Posso comer esse cu?
Pode ter sido o efeito do anestésico, ou jeito dele se mexer, ou aquelas palavras, ou a sensação daquela tora me alargando e socando cada vez mais rápido ou tudo isso junto, mas, aos poucos, a dor passou a ter uma importância menor. Na tentativa de limitar seus ataques, consegui me soltar de seu abraço e levar as mãos à sua pelve, e percebi que só tinha entrado a metade. A partir daí, o pau engrossava tanto que simplesmente não ia além, por mais que ele forçasse. Achei que aquele era o meu limite físico, o fim da linha. Isso me deu uma certa tranquilidade, e eu relaxei. Eu estava subjugado, completamente entregue, levando no cu o maior pau que eu já vira na vida, e adorando tudo aquilo. Com medo de gozar e interromper a foda em seu melhor momento, pedi para mudarmos de posição. Queria dar pra ele de quatro. Ele nem pestanejou. Foi logo se posicionando atrás de mim e empurrando aquela rola jurássica sem muito carinho, o que me fez dar um salto para a frente.
– Ai, Tiago!… Porra, devagar, cara.
– Tá bom, desculpa. É que você é muito gostoso. E também dá o maior tesão saber que eu sou o primeiro a te comer. Eu vou tentar ir mais devagar.
E voltou a me enrabar, só que agora, de forma mais lenta e ritmada. A dor se fora, ou eu não me incomodava mais com ela. O prazer que eu sentia não era desse mundo. À medida em que ele acelerava os movimentos, um calor começou a percorrer meu corpo, da base da coluna até a nuca. A cada socada, eu me excitava mais, e passei a me masturbar freneticamente. Ele me segurava pela cintura e bombeava com vontade, cada vez mais rápido. Subitamente, sem aviso, o calor foi se transformando em arrepio, e, sem aviso e gemendo como uma mulherzinha, eu tive o maior orgasmo da vida, quase desfalecendo. Desabei sobre o colchão e ele me acompanhou, se deitando sobre mim. Eu tremia dos pés à cabeça. Beijando e mordendo minha orelha, ele cochichou:
– E aí, gostou?
Num fio de voz, eu disse:
– Adorei…
Não falei que você conseguia?
– Foi muito bom. Muito melhor do que eu podia imaginar. Mas, e você? Não vai gozar?
– Tô morrendo de vontade, mas eu queria gozar na sua boca, se você deixar.
– Deixo sim. Vem.
Ele, então, me recostou na cabeceira da cama, com vários travesseiros nas costas, tirou a camisinha, e, ajoelhado com as pernas sob minhas axilas, começou a bombear aquela mamadeira gigante na minha boca. Eu estava quase deslocando o maxilar, mas mal conseguia engolir mais do que a cabeça, e a ânsia de vômito me fez interromper o ato, empurrando-o. Eu tossia e lacrimejava, e pedi arrego.
– Pára, Tiago. Não vai dar não. Se você continuar eu vou acabar vomitando aqui.
– Poxa vida, mas logo agora? Deixa então eu te comer de novo.
– Tá bom. Pega outra camisinha.
– Não. Eu quero te comer sem camisinha. É verdade mesmo que você deu pra ninguém?
– É, mas por que sem camisinha?
– Na boa? Acredite se quiser, mas curti muito te comer, e tô com tanto tesão que se eu botar no teu cu sem camisinha, acho eu que gozo em menos de dois minutos. Ou em menos de um. Deixa, vai…Olha só como eu fiquei…
O pau, que já era gigante tinha, livre da camisinha, adquirido proporções amazônicas. O receio de me arriscar num ato sem preservativo era, no entanto, menor que o desejo que começava a tomar conta de mim. Contrariando o bom senso, consenti.
– Tá bom, mas, cuidado comigo. Meu cu já tá meio ardido. Como é que você quer?
– Deita de bruços com dois travesseiros debaixo da barriga e abre bem as pernas.
Fiz o que ele pediu, e afundei o rosto na almofada, aguardando enquanto ele passava mais lubrificante no pau. Com a pica besuntada, ele encaixou a cabeçona no meu cu, e, depois de algumas pinceladas que me fizeram arrebitar mais a bunda, ele se deitou sobre mim, passando os braços sobre meus ombros, enquanto, entre lambidas e mordidas na minha orelha, disse:
– Empina mais a bunda.
Abraçando o travesseiro, afastei mais as pernas e empinei a bunda, só pensando em retribuir o prazer que ele me proporcionara, e relaxei o corpo. Era o que ele esperava. Imobilizando-me com um abraço que era quase uma gravata, ele empurrou aquele tarugo nas minhas entranhas. Quando chegou no meio, onde era mais grosso, empacou. Ele recuou um pouco e empurrou tudo de uma vez, fazendo passar a parte mais grossa pelo esfíncter, estraçalhando de vez minhas últimas pregas. Dei um urro que quase arrebentou minhas cordas vocais. A sensação era de que eu estava sendo rasgado por dentro. Meu urro foi abafado pelo travesseiro, e dessa vez ele não teve piedade.
– Aaaii, Tiago!!. Pára,… tira!! Tá doendo, porra!!…AAAIII !!!…
Ele não dizia nada. Só bufava no meu cangote como um animal, enquanto ia me rasgando por dentro, com movimentos rápidos e violentos, socando sem dó. Indiferente às minhas súplicas, ele transformou o ato em uma verdadeira curra, sem dar a mínima para meu sofrimento. Comprimido entre ele e o colchão, eu lacrimejava e mordia o travesseiro, mas não tinha escapatória. Subjugado por aquele garoto, eu era como uma boneca de pano à mercê do tacape que, a cada arremetida, dilacerava minhas entranhas, arrebentava todas as minhas pregas, alargava as paredes do meu reto e esmagava minha próstata, feito um bate-estacas impiedoso. A sensação que eu tinha era que, a qualquer momento, meu cu iria se rasgar. Quando senti suas bolas pesadas batendo nas minhas, me apavorei e senti que o ar me faltava, fosse pelo seu peso ou por me sentir literalmente empalado. Bufando como um animal, ele mordeu com força minha nuca enquanto gozava, pulsando e jorrando jatos e jatos de esperma dentro de mim, desabando depois. Eu quase não conseguia respirar. Era como se um rolo compressor tivesse passado por cima de mim. Num fio de voz, pedi:
– Tiago, sai de cima de mim, por favor.
Ele fez o que eu pedi, me tirando o peso do mundo das costas. Quando ele sacou o pau, senti como se estivesse cagando uma melancia em brasa. Dessa vez, não tive como evitar um grito:
– Aaii…. e senti um vazio. fiquei ainda um tempo deitado, imóvel, me recuperando. Gemi alto de dor. Tentei me levantar, mas me faltaram forças. Quando consegui ficar de pé, não conseguia juntar as pernas. Cambaleando com as pernas abertas, fui ao banheiro, e, ao passar em frente ao espelho, virei-me e vi, estarrecido, uma cratera onde antes havia um cu virgem. Estava aberto, vermelho e um filete de sangue escorria. Fiquei apavorado e, quase chorando, falei:
– E agora? Meu cu tá arrombado e sangrando! Vou precisar ir direto para um hospital, porra!…
– Fica tranquilo; já, já, passa. Você só vai ficar dolorido amanhã, e o cu depois volta ao normal. Tenho certeza de que você vai querer repetir a dose.
Tomei um banho, paguei o combinado e nos despedimos como amigos. De tudo o que ele me disse depois de me arregaçar, só era verdade a parte de eu querer repetir a dose. Fiquei dolorido por mais de uma semana e meu cu, esse, coitado, nunca mais foi o mesmo.

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PéssimoRuimMédioBomExcelente
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