Como Tudo Começou! – Nazaré

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Capítulo 22
01/13
Nazaré

NOTA:
Aconselho a lerem desde o primeiro capítulo, para compreenderem tudo.
Espero que gostem, critiquem e opinem.
No fim de cada capítulo, perguntarei o que acham que é verdade e o que é ficção.
As histórias/relatos desde o capítulo 15 foram adaptados à ideia do casal soad_xxx.

CONTINUANDO…

SÁBADO MANHÃ, lá nos dirigíamos para as nossas merecidas férias na linda terra da Nazaré.
A terrinha aonde eu tive uma parcela da minha infância.
No carro do Nuno:

-(Alexia) ….e foi assim. E as tuas?
-(Sónia) As minhas foram passar as férias com a minha “mãe” para perto de Fátima. Os meus avós tem lá uma casita…
-(Nuno) Aquilo lá é um sossego. Acorda-se com o chilrear dos passarinhos…
-(Paula) Ô meninos, aonde é que a Marta e o Amílcar disseram que se iam encontrar connosco?
-(Paulo) Alfeizeirão, na pastelaria Café Ferreira (que meus amigos, que ricas empregadas e bolos, simpatia e serviço 5 estrelas, valor baixo. Recomendado.), mal nós saímos da A8, eles já devem estar lá à nossa espera.
-(Nuno) Achas? O Amílcar gosta de dormir.
-(Paulo) Olha, fica agarrado e continuamos nós até ao Valado dos Frades, por a miúda na casa da minha velhota.
-(Paula) Filha, é para te portares bem e ajudar a tua bisavó no que ela precisar.
-(Paulo) E menina, juízinho com a tua prima.
-(Alexia) Sim, paizinhos…eu não sou nenhum bebé.
-(Sónia) Ô borracho, ela já é maior e vacinada e sabe defender-se.
-(Paulo) Pois, mas, aqueles meninos da Nazaré, parecem cães, quando veem febras que não é da zona. Já vivi lá, sei do que falo.

Ao mesmo tempo que falava disso, olhando para trás, vejo uma "chavinha" a reluzir agarrada a um fio preto ao pescoço da minha linda Sóninha.
Caralho, eu conheço aquela chave de algum lado….
Ô fodasse, aquela chave é a do piço de plástico do Nuno, não me digas que….
Estiquei a mão, com quem não quer a coisa e apalpei o nabo ô bicho.
Caralho, este gajo anda sensível, desde as merdas que aconteceram lá em casa na mão delas.
Guina-me o carro e começa a gritar.

-(Nuno) AAAAAAAHHH.
-(Alexia) Então, tio Nuno?
-(Sónia) Ô Nuno, tás parvo ou quê? Queres matar a gente antes das férias? Queres que eu conduza?
-(Nuno) A culpa é do Paulo.
-(Paulo) Fodasse, a culpa é sempre minha?
-(Nuno) Então, apalpas-me a pichota a conduzir. Queres leitinho para pequeno-almoço, é isso?
-(Sónia) Apalpaste-lhe o piço porquê?
-(Paulo) Opa, apalpei nada. A olhar para trás a falar contigo, desequilibrei-me e toquei ao de leve naquilo.
Só o que maricas, está muito sensível.
-(Alexia) Ô pai, porque é que não acordas?

Não acordo? E que estranho (pensei eu), não tem nada no malho. Mas aquela chave é do piço de plástico. Tenho a certeza que era.
Será que o cheque em branco, é por-lhe o piço de plástico as férias todas.
Se for assim, pode ser um cheque para o mês todo que eu aproveito com as duas ao mesmo tempo, com ele a olhar.

Saindo da A8, chegámos à pastelaria.
O Amílcar já lá estava com a Marta, muito contentes.
Mal chegámos lá, veio logo a correr e aos saltinhos e muitos beijinhos ela deu a todos…na boca.

-(Alexia) Eh, calma Marta. Eu não papo disso.
-(Marta) Não sabes o que perdes, miúda.
Opa, que saudades vossas, parece que já foi à uma eternidade.
-(Sónia) Nós temos que falar, Dª Marta.
-(Paula) Vais começar, Sónia?
-(Sónia) Ô Paula, quero explicações do chupão no pescoço do nosso marido.
-(Marta) Que chupão no nosso marido?
-(Amílcar) Vamos lá para dentro…
-(Nuno) Primeiro, vou fumar um cigarrinho.
-(Sónia) Mas qual "nosso marido"? Meu e da Paula, não é teu.
-(Marta) Ele também é meu….
-(Paulo) Não comecem, suas malucas. Nuno, desde quando é que fumas?
-(Paula) Eu estou parva, mas tu fumas agora?
-(Nuno) Comecei à coisa de uma semana e meia, até as unhas eu roo. Tenho andado muito nervoso.
-(Paulo) De quê, pá?
-(Nuno) Ainda precisas de perguntar?
-(Sónia) Ô Marta, não comeces com essa conversa, senão isto vai começar a azedar…
-(Amílcar) Andem lá, porra. Já começaram, parece que estão apaixonadas…

Enquanto elas todas foram para a pastelaria, eu e o Amílcar, ficámos cá fora com o Nuno, ainda estupefacto com aquela novidade estúpida.

-(Paulo) Que essa merda no ombro, Amílcar?
-(Amílcar) GoPro 4.
-(Paulo) Fodasse, isso deve ser uma pipa de massa.
-(Amílcar) Que se foda, o dinheiro fez-se para gastar. Comprei duas e fiz este suporte para o ombro, mas tenho um para o peito, cabeça e para o pulso. E tu grava-me as merdas todas, quero tudo gravado.
-(Paulo) Está bem, eu faço isso. Aguenta-se muito tempo?
-(Amílcar) 2 horas a 720. Mas eu tenho ali baterias suplentes e carregadores e cartões.
-(Nuno) Tás a adivinhar merda, não?
-(Paulo) Olha lá, mas tu agora tens vício de boca é isso? Gostas de sentir uma na boquinha e por isso agarras-te a essa merda?
-(Nuno) Epa, não me lixes também. Não fiquei bem, desde aquela noite, que elas me fizeram aquilo.
-(Paulo) E lá isso é razão para começares a fumar? Fodasse, tu foi só um bocado e eu fui a noite e o caralho do dia quase todo com um plug no cu e por acaso vês-me a fumar?
-(Amílcar) Nuno, o que te aconteceu a ti, eu sou praticante. Tens que ver isso numa outra perspetiva e levar isso como divertimento.
-(Nuno) Epa, não consigo. Aquilo foi demais para mim. Eu fui violado.
-(Paulo) Fodasse, olha lá caralho, queres dizer que comer um cuzinho, seja de lá quem for, tudo bem para ti, mas quando é o teu, "eu fui violado"? Olha, vai para o caralho, mais às tuas merdas.
Até eu, se passasse pelo o que tu passaste, eu não faria tal merda.
Epa, vou te ser sincero, olha que a Maria não engraça com ninguém que fume, depois não te admires de ficar só agarrado ao caralho dessa merda que tens na boca.

Estava fodido com ele.
Este caralho já fez tanta merda e estupidez comigo, que qualquer coisa que aí venha, levamos tudo na boa. Mas, fumar, caralho? É preciso ser estúpido.
Só porque levou com uns nabos no cu? Foi de mulheres, pá, qual é o stress? Até o Amílcar diz que é praticante disso…
E eu nem tinha reparado no que o Amílcar tinha dito e só depois de estar a caminhar para a pastelaria é que fiquei a pensar nisso.
Agora percebo a razão da esposa ter merdas daquelas.

A pastelaria de fabrico próprio e caseiro, é numa vivenda de um andar.
Quando se entra lá dentro, tem um balcão com uma vitrine de vidro com bolos e doces de fazer logo sorrir qualquer guloso.
No lado direito, de quem entra, são umas mesas normais com cadeiras, mas no lado esquerdo, tem umas mesas à americana.
A Maria e a Sónia estavam a conversar numa dessas mesas, enquanto a Marta já trazia a comida para ela.

-(Paula) …se ele fuma, acabou-se tudo.
-(Sónia) Já lhe disse que não gosto, mas, ele diz que a culpa é minha.
-(Amílcar) Já pediram?
-(Marta) Já, só falta vocês pedirem.
-(Paula) Ô Srº Nuno, chegue aqui ao pé de nós.
-(Paulo) Eu já sabia, tás fodido.
-(Nuno) Sim, Paula.
-(Paula) Olha, é assim. Eu vou-te contar uma história.
Quando o Paulo e eu nos conhecemos, eu fumava um maço de tabaco por dia.
Eu tossia quando acordava e muitas vezes custava a respirar, por causa dessa merda.
O Paulo, antes de começarmos a namorar, disse-me: "Ou Eu ou o tabaco."
Simples e direto. Eu escolhi ele e mandei o maço de tabaco fora.
Agora digo-te eu. – Ou o que temos ou o tabaco. Decide e é já.
Pensa bem, se for o tabaco, sais do grupo.
-(Paulo) Eu concordo.
-(Sónia) Querido, tu sabes o que eu penso sobre isso, não gosto de estar a beijar cinzeiros e isso é muito mau para as nossas filhas.
-(Marta) Eu e o Amílcar aprovamos o que ela diz.
-(Amílcar) Mas agora já falas por mim?
-(Marta) Shhh….caladinho, porque senão, ficas a seco.
-(Amílcar) …

Com os olhos todos em cima do tótó. Ele levanta-se, tira o maço de tabaco do bolso da camisa, aperta-o na mão, esmigalhando e mete-o no lixo.

-(Alexia) Vá lá, pelo menos é inteligente.

A Sónia, agarra-se a ele e começa-o a beijar na boca, abraçando-o.

-(Sónia) Ô querido, desculpa, pelo o que te fizemos. Não volta acontecer, eu prometo-te.
-(Marta) Sónia, calma, não prometas coisas que não possas cumprir.
-(Paulo) Olá? O que queres dizer com isso?
-(Marta) Então vimos de férias e não brincamos um bocadinho? Já à quase duas semanas que ando brincar com o meu Amílcarinho?
-(Paulo) Amílcarinho?
-(Amílcar) Vocês despertaram um monstro.

A minha esposa, foi ter ao pé do casalinho e abraçando eles os dois, começou aos beijos a eles.
As empregadas dentro do balcão, deveriam estar a perceber, pois começaram a rir-se as duas.
Havia ali mais que uma amizade e é tão bom poder mostrar-mos assim ao vivo e a cores sem estar com medo de boquinhas estúpidas sociais de mentalidade retrógrada.
Ao comer o pequeno-almoço, com a Sónia ao lado esquerdo do Nuno e a minha esposa ao lado direito, a Marta, veio para o meu lado, com o marido ao lado dela.
A minha filha, agarrou uma cadeira e pôs-se na ponta da mesa.
Como sabem ou já deveriam saber, a Marta é doida e eu, ao beber o galão, sinto uma mão a abaixar-me os calções e a sacar-me o piço para fora.
Ao mesmo tempo que isso acontece, salta-me o leite pela a boca e nariz na direção da Sónia, molhando ela toda com leite do galão.

-(Sónia) Então pá?

Comecei a tossir a fazer de conta que tinha me engasgado. A minha Sóninha tinha os leites a escorrer pela a cara abaixo. Cara, cabelo, tudo… (Coisa que ela está mais que habituada, mas não misturado com café. E eu posso fazer estes à partes todos depois de eles terem lido isto tudo.)
E a Marta, não parava por debaixo da mesa de esgalhar-me o nabo.
Eu estava nervoso, pois ao meu lado, tem uma vitrine enorme e de lá fora, podia-se ver o que se estava a passar.
Com a cena do leite na cara, o pessoal ria e a Marta aproveitava-se.

-(Sónia) Porra, agora tenho que ir lavar-me.
-(Paulo) Ô linda, desculpa. Foi sem querer.
-(Sónia) Só a mim é que me acontece estas merdas…
-(Alexia) Tia, eu vou contigo.

A Sónia levantou-se, obrigando os outros saírem do sítio, para poder passar.
Ao mesmo tempo eu olho para a Marta e vejo ela a olhar para o Amílcar e o mesmo a olhar para o que ela estava a fazer.

-(Amílcar) Só me fazes sofrer.
-(Marta) Também queres, amor? Vai gravando para depois vermos.
-(Amílcar) Marta, tu dás cabo de mim…

Ao dizer isso, ela olha para o Nuno e a cara dele é de aflição a olhar para ela.

-(Nuno) Marta, eu não, pá. Ela não deixa.
-(Marta) Ela não está aqui.

A minha Maria, olhando para mim, não percebendo a conversa (depois ela disse-me que era o pé dela em cima do pénis do Nuno.), olha para baixo e percebe o que se estava a passar.
A Marta, estava muito contente por estar connosco. E estava a mostrar isso a todos os homens da mesa.

-(Paula) Marta, é melhor parares, olha que ela contigo, é super-ciumenta.
Ela já avisou que o Nuno, não pode ter nada contigo.
-(Marta) Mas ele não está a fazer nada, eu é que estou a fazer a ele.

Aquela mulher é demais. Não mede riscos. Não quer saber de nada. Desde que mudou, todos nós pertencemos a ela e o resto que se foda.
Eu estava a ver, é que as férias iriam acabar antes de começarem.
Ela ainda esteve naquilo uns 2 minutos e quando a Sónia vinha lá, o Nuno, já roía as unhas.
A Maria a abrir os olhos para a Marta parar.
Com ela a chegar à mesa, a Marta tirou o pé.
Eu acho que o Nuno se veio nas bermudas ou foi bater ao bicho para a casa de banho, não sei. Mas que saiu disparado da mesa, quando a esposa dele sentou-se, lá isso, ele parecia um foguete.
E aquela maluca continuava a bater-me uma linda e gostosa punheta debaixo daquela mesa.

-(Sónia) Espero que não te engasgues desta vez.
-(Paulo) Vou tentar. A culpa não foi minha…
-(Sónia) Sim, deve ter sido culpa do Nuno. Vocês estão sempre a dizer isso. Então, o que estavam a falar?
-(Paula) Estávamos a falar sobre o percurso de hoje. Primeiro vamos deixar a minha filha na vivenda da bisavó dela. Depois, vamos ter com os tios do Paulo. Opa, vocês têm que ver aquela casarona.
Piscina privada, vivenda de dois andares e a casa de banho, parece uma sauna.
-(Paulo) Dois andares? Estás a contar com o sótão?
-(Sónia) Ganham bem?
-(Paula) Mais ou menos. Tinham terrenos e os venderam para fazerem lá apartamentos. Só ficaram com a casa que está perto da praia, que é para aonde vamos. Foi a primeira deles.
E ele tem um barco velho para a pesca desportiva.
-(Alexia) Aquela casinha é muito gira. Fica a 25-50 metros da praia. E os gelados de cone da máquina, são dos melhores.

Eu já não aguentava aquelas festinhas lentas, mas precisas no ponto, no meu pénis.
Ela tinha um alternar de estocadas, cutucando a glande como seu dedo polegar e o esfregar de unhas nos meus testículos.
Ao mesmo tempo que elas falam, eu começo a vir-me na mão da Marta.

-(Sónia) Borracho, estás a sentir-te bem. Estás muito vermelho.
-(Paulo) É sangue benfiquista que corre-me nas veias.
É melhor ir à casa de banho, passar a cara por água. Aproveito e vejo o Nuno.
-(Paula) Não demorem muito, para não chegarmos tarde.
-(Paulo) Chega para o lado, maluca.
-(Marta) Tu adoras esta maluca…

Empurrando aquela maluca para o lado, com o cu, vi ela a sorrir, com um riso maléfico e ao levantar-se, ela chega-se para um canto levando o Amílcar com ela e pelo o canto do olho, vi ela a levar a mão à boca dele, enquanto eu fui à casa de banho.
A mão que ainda à pouco estava no meu piço e o Amílcar nada disse.
Mas, afinal o que se passa com ele que está aceitar tudo o que ela está a fazer e nada diz?
Na casa de banho estava o Nuno a olhar para o espelho, branco e com as bermudas molhadas.

-(Paulo) Então, bichona.
-(Nuno) Fogo, não aguentei, vim-me nos boxers.
-(Paulo) Ui. E agora, o que vais dizer à tua esposa. Sabes que ela não vai te dar abébias com a Marta. Estão sempre a picar-se uma à outra.
-(Nuno) Epa, faz de conta que mijei-me ô uma merda parecida.
-(Paulo) Temos que nos por a pau com aquela gaja, pá. A mim bateu-me ao bicho e vim-me na mão dela.
E tenho quase a certeza que deu os meus leites ao Amílcar na boca quando vim para aqui, mas não tenho a certeza.
Eu bem espero que esta merda não exploda, quando estivermos todos juntos a dormir.
A casa não é grande e vamos ter que dormir todos juntos uns com os outros.

-(Sónia) Meninos, querem cafés? E vão ficar aí a namorar?
-(Nuno) Saímos já, querida.

Ao sairmos, estavam elas a caminhar na direção do balcão a pedir os cafés e a Marta ainda continuava com o Amílcar a olhar para umas escritas em azulejos num dos lados da pastelaria.
Ao virarem-se para se virem embora, reparei que o queixo estava aguado e esbranquiçado.
Fiquei a olhar para ele com um olho aberto e o outro fechado.

-(Amílcar) Sim, é isso mesmo que estás a pensar….
-(Marta) Shhh, tu gostas.
-(Paulo) Mas o que se passa contigo?
-(Amílcar) Eu já não tenho mãos nela. Ela é que tem-me a mim nas mãos.
-(Paulo) E a mim também e o Nuno foi no pé.
-(Amílcar) Já te disse. Criámos um monstro e agora temos que aguentar.
-(Paulo) Desde que não seja o monstro do Lelo…
-(Marta) Vocês gostam. Vou vos fazer sofrer nas minhas mãozinhas, a todos. Isto foi só uma amostra…
-(Alexia) Então, os cafés estão a ficar frios.
-(Marta) Vamos já, enteada.
-(Alexia/Sónia) Enteada??

Bebemos os cafezinhos e compramos uns pães de ló e pagámos a despesa.
Fomos para os carros e seguimos pela IC1 (estrada velha) e lá seguimos o resto da viagem, até à casa da minha avó.

-(Sónia) Que conversa é aquela de enteada?
-(Paulo) Estás a falar do quê?
-(Alexia) A Marta chamou-me enteada.
-(Paula) Ah foi?
-(Paulo) Se calhar quer casamento comigo, não sei, nem ouvi nada disso.
-(Alexia) Mas é verdade, pai.
-(Sónia) Ela que não venha com tretas, senão está fodida comigo. Ponho ela na linha.
-(Nuno) Se calhar como nós tratamos "ela" por sobrinha, ela quer essa intimidade também e chama-lhe enteada….
-(Paulo) Fodasse, desde que ela não faça isso à frente dos palecos, senão, não sei como justificar tanta amizade. Tenho que a avisar.

A vivenda da minha velhota é muito pacata e muito simples.
Um gradeamento de pedra à volta em cima de um muro normal com mosaicos, uma churrasqueira num dos cantos ao pé do portão da garagem.
A entrada pode ser feita por trás, aonde está o terreno aonde ela cultiva as hortaliças e tem um galo com duas galinhas, ou pela frente, aonde fica a porta principal.
A vivenda dos meus tios, já é maiorzinha e mais larga.
Constituída com um primeiro andar e sótão bem espaçoso e bem apetrechado.
A garagem é enorme, mas o que se destaca na casa dele são duas coisas.
A piscina privada com hidromassagem, que está vedada aos olhos dos outros e a casa de banho dele.
Têm várias, mas esta, fodasse, parece uma sauna. Contarei detalhes da vivenda dos meus tios, depois.

Nota:
Os diálogos dos meus familiares e pessoal nazareno, tem sotaque (parece que estão a cantar quando falam.)

-(Paulo) Apita aí, que é para acordar os velhos.
-(Paula) Nuno, não faças isso, coitadinhos dos velhotes.
-(Avó) Ah Paulo. À tanto tempo que não nos vemos. Dá cá um beijinho. Tás tão gordinho.
-(Paulo) Gordinho, eu?
-(Sónia) Nós andamos a alimentar ele bem.
-(Paulo) Então, velhote? Essas pernas.

O meu velhote, qualquer pergunta que se faça, começa tipo a chorar e a rir-se depois…resumindo, nunca sabemos o que ele tem, se está contente ou triste.

-(Avó) Ah Paula, estás tão bonita. Pareces estar mais nova. Aonde está a minha bisneta.
-(Alexia) Tou aqui, bisa.
-(Avó) Ah netinha querida. Tás tão grande e gordinha. Tás uma mulherzona. Grande e linda como o teu pai. (Não resisti, é a verdade, mas o que ela disse foi:)
-(Avó) Ah netinha querida. Tás tão grande e gordinha. Tás uma mulherzona. Da última vez que eu te vi ainda eras pequenina e agora, olha para ti.
-(Paulo) Vó, o Nuno você já conhece e esta é a minha…quero dizer a esposa dele, a Sónia.

Enquanto estavam a apresentarem-se, o Amílcar vinha com a Marta.
Corri na direção deles.

-(Paulo) Epa, cuidado, são os meus velhos, nada de merdas.
-(Amílcar) Fodasse, ô Paulo, nem precisavas de avisar isso a mim.
-(Paulo) A ti não, aqui à Dª Marta. Ela ainda me mata os velhos. Nada de maluqueiras, estás a ouvir.
-(Marta) Sim, meu lindo. Está descansado.

A dizer-me isto e a agarrar-se a mim, quando eu acabei de dizer aquilo. Tou fodido com esta gaja.

-(Avó) …tens que comer mais, Sónia. Tu e o teu marido estão muito magrinhos…
-(Paulo) Vó, estes são o Amílcar e a Marta. São os primos da Sónia.
-(Avó) Os dois são primos?
-(Sónia) Não, o Amílcar é que é meu primo.
-(Avó) Ah, pensei que eles eram primos. Esta malta de agora, não é como dantes. É tudo à maluca, primos com primos, sobrinhas com tios. Este mundo está podre.
-(Marta) Olá, eu sou a Marta. Muito prazer.

Ficamos todos a olhar para ela calados e com suores frios. Até temos medo quando ela fala.

-(Avó) Ah, miga. Ora aqui está uma mulher a sério. Com chicha por todos os lados. Ah, Sónia, bem que podias ser como ela.
-(Sónia) Está a goza….
-(Paulo) Aonde anda o tio João?
-(Avó) Ele esteve aqui ainda à pouco. Deve estar em casa dele. À saraifa (nome carinhoso que a minha avó trata o meu avô), vê lá se o carro está aí à frente?
-(Avô) Só vejo a lambreta da Sara.
-(Paulo) Eu vou lá ver.

A vivenda dos meu tios, fica do outro lado da estrada. A rua praticamente é daquelas duas vivendas, um pouco fora de mão do Valado dos Frades.
Enquanto eles ficaram com os meus velhotes, a minha filha veio comigo.
Toco à campainha da porta principal.
Na varanda do primeiro andar, veio a minha prima Sara.

-(Sara) Quem está a tocar à campainha a esta hora?
-(Paulo) Então miúda, 11 horas e isto é hora de andar a dormir?
-(Sara) Ah, primo. Tás aqui a fazer?
-(Alexia) Veio-me por a tomar conta de ti.
-(Sara) Ah, prima, és tu? Ah, pá, vou já para baixo.
-(Paulo) Filha, eu falei a sério ainda à pouco. Juízinho e vê lá o que contas a ela. Ninguém pode saber do meu grupinho.
-(Alexia) Fogo, já disse para não teres problemas.
-(Sara) Prima, vais ficar cá quanto tempo?
-(Alexia) Não sei, é o tempo que eles me deixarem cá ficar.
-(Sara) Temos que ir aqui e ali….

Porra, pinguim do caralho, cagou em mim e agarrou-se à prima.
São praticamente da mesma idade. Só com um mês de diferença. Dão-se lindamente, parecem irmãs.
Só que uma é grande e a outra é amostra, tipo, a sorte grande e a terminação.

-(Paulo) Ô pinguim, aonde anda os teus pais?
-(Sara) Não sei. Se o jipe não está aqui, é porque saiu e a minha mãe e a Neuza estão a trabalhar no restaurante do tio Marco.

E desapareceram pela a casa a dentro.
E ao dirigir-me à vivenda dos velhotes, vejo o jipe do meu tio a entrar na rua e a apitar.

João – Tio
1,60 e 80 kg, cabelo preto curto com umas entradas valentes a caminhar para o careca, olhos castanhos.
Adora brincadeiras e um putanheiro de primeira. (Não é nada, isto foi inventado, ele não disse e nem fez nada daquilo, tia, podes estar descansada.)
Sempre pronto para o divertimento, seja a hora que for.
Defeito: Sportinguista e a falar parece um tripeiro, parece que está a cantar (sotaque nazareno) e muitas vezes não se percebe o que está a dizer.

-(João) Ah palecos, demoraram tanto tempo para chegar aqui. Perderam-se?
-(Paula) Ah John, então os caracóis (do cabelo)?
-(João) Paulinha, são elas que me arrancam os cabelos todos.
-(Sónia) Borracho, o teu tio é uma cópia tua, só que ele é baixo e tu és grande.
-(João) Então ô Nuno, pá. Até que enfim, saíste daquela parvalhónia.
-(Paulo) Porra, eu sou mais bonito e tenho cabelo.
-(Nuno) João, apresento-te a minha esposa, a Sónia.
-(João) Olá. Sou João, o tio do Paulo. Então as meninas?
-(Sónia) Não vieram, foram com a minha avó para Fátima.
-(Paulo) Tio e estes dois malucos são os primos da Sónia. Amílcar e a Marta.
-(Amílcar) Então, tudo bom.
-(João) Amílcar, que nome esquisito que tu tens?
-(Amílcar) Foi o nome que eu escolhi…
-(Marta) Olá, Joãozinho. Tenho que me por a pau, senão ainda engano-me no homem.
-(Paula) Marta? Tás maluca?
-(Marta) Ô Paula, são parecidos, com o nosso homem.
-(Paula) Marta….
-(João) Ok… então, vão todos lá para a casinha da Nazaré?
-(Paulo) Claro, aquilo dá para todos.
-(Avó) Ah, netinho, tá aqui duas chaves. Mas as meninas dormem no primeiro andar e os homens no rés-do-chão.
-(Paulo) Ô avó, claro que sim, acha que ia ser à mistura? Somos todos casados e isso já estava combinado assim.
-(Avó) Almoçam aqui connosco?
-(João) Sim, almoçam aqui, depois vamos ao restaurante do Marco, beber lá o café.

Eu sei que isto está a ficar enorme, mas eu estou a tentar ao máximo descrever tudo e dar os maiores pormenores possíveis.
Por isso, vou adiantar o almoço que foi carninha grelhada no grelhador, por mim e o Nuno e enquanto o resto do pessoal, punha as mesas de plástico cá fora e tratando das saladas e a arrumação da mesa.
O ar daquela zona com o cheirinho a eucalipto era extasiante.
E a vontade de não sairmos dali era enorme.

-(João) Nuno, tira as coisas do teu carro e mete aqui no jipe e deixas aí o carro.
Vai um carro só para baixo que aquilo para estacionar lá ou andar de carro é uma dor de cabeça por causa dos camônes.
Amílcar, a Fatinha traz o carro para cima e fica aqui estacionado. Não se preocupem que aqui não à ladrões.
-(Nuno) Está bem.
-(Amílcar) Está bem pensado.
-(João) Então segue-nos e vocês veem comigo.
-(Amílcar) Paulo, queres a segunda GoPro ou metes a gravar áudio?
-(Paulo) A gravar o quê?
-(Amílcar) Tudo, eu quero tudo.
-(Paulo) Fodasse, eu fico sem bateria à tua conta, pá.

E assim foi. O meu tio a conduzir, comigo à frente e o Nuno, na parte de trás.
Elas e o Amílcar vinham no carro atrás de nós e a chegar à Pederneira…

-(Paulo) Fodasse, mas só se apanha aqui a Rádio Nazaré?
-(João) Oh. Esta rádio dá música da boa, não é como as rádios da cidade.
-(Paulo) É só publicidade e touradas, já enjoa.
-(João) Ah, Paulo, não contem nada disto que eu vou dizer, mas estás a ver aquele café ali.
-(Nuno) Aquele da esquina?
-(João) Esse mesmo, a gaja que trabalha lá, já a comi.
-(Paulo) Não acredito.
-(João) Se não acreditas, apalpa. O tio, come aqui cona cumô caralho. Estas gajas oferecem-se.
-(Paulo) E elas sabem que tu comes a cona a elas?
-(João) Pensas que é mentira?

E à porta do café, apitou e passado uns segundos saiu de lá uma gaja, magrinha e com fios de ouro ao pescoço, anéis, brincos e pulseiras.

-(João) Ah, Maria. Daqui a pouco já aqui venho, para tratar das arcas.

A gaja começou-se a rir e entrou lá para dentro.

-(Nuno) Chama-se Maria?
-(João) Aqui na Nazaré são todos Marias e Zés.
-(Nuno) Ah, é por isso que chamas Maria à Paula, agora já percebi.
-(Paulo) Espera aí, lá por teres dito o que disseste, não quer dizer andes a comê-la.
-(João) Ah, puto, estou a dizer-te, eu como a cona que quiser aqui na Nazaré e esta vai mamar no caralho, mais daqui a pouco.
E vou vos dizer uma coisa, que não podem contar a ninguém.
-(Paulo) Que és o Zézé Camarinha da Nazaré?
-(João) Epa, isto não pode sair daqui. Não contem às vossas esposas.
Eu como a mulher do Marco.

Fodasse e com aquela eu fiquei calado.
Ele come a cunhada?
Eu não a conheço pessoalmente, só por fotos no facebook. Uma loiraça bem jeitosa.
Custa a acreditar…

-(Paulo) Não engulo essa.
-(Nuno) Quem é o Marco?
-(João) É o meu cunhado, irmão da Fatinha. Tem uma mulher, que é de arrepiar a espinha. E uma maluca, faz o CB.
-(Nuno) CB? O que é isso?
-(João) Fodasse, Nuno. Cu e broche, pá.
-(Paulo) E cona?
-(João) Isso não pode ser. Só cu e broche.
-(Nuno) Cu já é bem bom, eu já vou no quinto…
-(João) Quinto quê? Cu?
-(Nuno) ….
-(Paulo) Agora não respondes? Ficas-te sem o pio?
-(Nuno) Queres que eu diga o quê? Que vou à tua frente em cus?
-(João) É lá. Temos aqui fodilhões.
-(Paulo) Este caralho, desde que anda comigo, que tem andado a sair da casca…
-(João) Espera, estão a ver aquele casal ali?
-(Paulo/Nuno) Sim.
-(João) Já comi ela também e ia sendo agarrado por ele. Saltei pela janela e ele não desconfia de nada, o cabrão.
Continuem, mas, vocês agora fazem picanço a quem come mais cus? Vão às putas?
-(Paulo) Putas…não é bem o termo…são putas, mas são as nossas putinhas…
-(João) Vocês comem o cu às vossas mulheres?

Fodasse, parece o Mini-Me, mas mais velho e pequeno e mais feio.
Isso é pergunta que se faça?

-(João) Se o comem, fazem bem. Eu parto a bilha à tua tia. Ela adora comer naquele cu.
-(Paulo) A tia?
-(João) Sim, quantas tias tens aqui tu? Olha, tão a ver aquela gaja, já a comi. Tem uma mamas valentes, gosta muito de punheta de mamas, aquela puta.
-(Paulo) Fodasse, mas tu já comes-te as gajas todas aqui da Nazaré?
-(João) Era bom, era. Ô Nuno, e aquela tua prima. Fodasse, não me digas que já não a puseste ela a mamar?
-(Nuno) Por acaso já.
-(Paulo) É, e eu é que me fodi com a merda da brincadeira.
-(João) Eu sabia. Tem uma carinha muito bonita e uns olhinhos azuis…já lhe foste ao cu?
-(Nuno) Não, mas a bichona aí já a comeu por todos os lados.
-(João) Não?! O paleco?!
-(Paulo) Sim, eu. Aquela gaja é doida.
-(João) E o marido dela, o Amílcar? E a Paula? Eles sabem?
-(Paulo) Claro que n…
-(Nuno) Sabem e não se importam.

O Nuno deve estar parvo, então descose-se assim sem mais nem menos. Ao meu tio?

-(João) Paleco do caralho, andas a encornar a tua esposa e o teu amigo?
-(Paulo) Bem, já que andamos numa de sinceridade, não é bem encornar. Temos um grupo de swing e partilhamos elas.
-(João) Temos? O Nuno e a Sónia, também?
-(Nuno)…
-(Paulo) Agora não dizes nada?
-(João) Ah, Nuno. Não tenhas vergonha. Somos homens, pá.
-(Nuno) Não tenho vergonha….
-(Paulo) Epa, diz logo a verdade. Andamos os 6 a comer-nos uns aos outros.
-(João) Tudo à mistura? Bacanal?
-(Paulo) Não, isso nunca aconteceu, mas, não está longe. O Nuno já se estre….
-(João) Vocês são uns malucos. Também faço isso….olhem, tão a ver aquela? Já comi a mãe a filha ao mesmo tempo.
-(Paulo) Fodasse, isso nunca fiz.
-(João) É bom. É como comer duas gerações ao mesmo tempo e ver qual é a melhor.
-(Nuno) E qual foi a melhor?
-(João) São as duas boas, a mãe tem mais experiência, mas a filha mexe-se melhor. Nuno, já comeste 5 cus, de quem? Da Sónia 1…
-(Nuno) Não, da Sónia, só o Paulo.
-(Paulo) Eheh…
-(João) Fodasse, comeste o cu à mulher dele?
-(Paulo) Ah pois, à frente dele…
-(Nuno) Não sei do que estás a rir-te, eu comi o cuzinho da tua à tua frente também.
-(João) Mas vocês fazem isso à frente uns dos outros? Nuno e o cuzinho da Paulinha, é bom?
-(Paulo) De certeza que deve ser melhor do que a da "Carlinha".
-(João) Quem é a Carlinha? Alguma amiga?
-(Nuno) Sim, podemos dizer que sim, que é uma amiga especial…
-(João) Epa, paleco, não leves a mal, mas eu adoraria comer o cuzinho à Paula. Levas-me a mal, se eu tentar?

Fónix, o meu tio anda acelerado nesta conversa. Isto são perguntas que se façam a um sobrinho?

-(Paulo) Por mim, podes comer o que quiseres, desde que ela deixe.
-(João) Achas que ela não dá para o tio? E a Marta?
-(Paulo) A Marta o quê?
-(João) Fodasse, é parecida com a tua tia, só que a tua tia tem as mamas maiores. É melhor que ela?
-(Paulo) É melhor que ela? Ela quem?
-(Nuno) Também não percebi.
-(João) Não te faças de parvo. A Marta é melhor a foder que a tua tia?

Ca raio de pergunta é esta? Nem percebo a razão da pergunta.
A minha tia Fatinha tirou-me a virgindade quando eu era adolescente e isso já foi à anos.
As vezes que eu venho cá, ela olha-me de uma maneira atrevida e veste-se de uma maneira com mini-saias e decotes bem acentuados, mas, só foi aquela vez.
Como é que eu vou saber se ela é melhor a foder que a Marta ou não?
E porque razão ele pergunta estas coisas? Será que ela contou-lhe alguma coisa?

-(Paulo) Não estou a perceber. Como raio eu vou saber isso?
-(João) Ah Paulo, estás a falar com o tio, não tenhas problemas.
Eu sei que fodeste com a tua tia à uns anos atrás.
-(Nuno) Fodeste a tua tia?
-(Paulo) Err….
-(João) Não tenhas problemas. Fui eu que disse-lhe para foder contigo.
-(Paulo) O quê?
-(Nuno) Fodasse, tens uma sorte do caralho. Comeste uma tia.
-(Paulo) Está calado. Disseste-lhe para foder comigo?
-(João) Sim, a tua tia naquela altura era uma maluca. Só queria foder. Ela a mim não me dava descanso.
Eu naquela altura estava na tropa e quando eu telefonava, ela dizia que não aguentava muito, que era muito tempo sem sentir ele lá dentro.
Eu e disse-lhe, para foder contigo.
-(Paulo) Sim, é verdade, mas só foi uma vez, que aconteceu…
-(João) E qual era o problema se fosse mais? O que está ali é para escavacar. Gostavas de comer a tua tia outra vez?
-(Nuno) E eu?
-(João) Também queres, Nuno?
-(Paulo) E tu? Fodasse, agora ela também é tua tia? A Sónia dá cabo de ti, pá.
Sabes como ela é.
-(Nuno) Podia ser que, às escondidas. Epa, elas também querem um cheque em branco…
-(João) Um cheque em branco? Isso quer dizer o quê?
-(Paulo) Acho que é um passe livre para elas fazerem o que quiserem depois de uma merda que nós fizemos.
-(João) O que é que fizeram?
-(Paulo) Epa, depois de uma merda que fizemos os seis debaixo de uma ponte, o vizinho dele agarrou-nos e para não contarem nada aos pais do Nuno, fomos obrigados a comer a mulher dele, os dois ao mesmo tempo.
-(João) Não me fodam. Os dois ao mesmo tempo? E o gajo?
-(Nuno) Também estava lá e o Paulo aviou-o bem….
-(João) Ah, Paulo, foste ao cu ao gajo?
-(Paulo) Mais ou menos, enfiei-lhe a mão naquela peida.
-(João)…
-(Nuno) Só que nos lixámos na brincadeira. A mulher dele é amiga da Paula e contou tudo a elas as duas.
Agora querem um passe em branco por termos feito isto sem lhes dizermos nada e por terem juntado o Amílcar e a Marta ao nosso grupo.
-(João) Enfias-te a mão no cu de um gajo?
-(Paulo) Fodasse e ficaste com isso na mente? A Xana é boa cumô caralho, pá. Tem é mamas de plástico. Não gosto, prefiro ao natural.
-(João) A tua tia tem umas mamas grandes e ao natural. A tua tia gosta muito de enfiar-me o caralho naquelas tetas e eu venho-me que nem um cabrão naquilo tudo.
Epa, estamos a chegar, não digam nada a elas.
-(Nuno) João, temos que dizer, nós não escondemos nada a elas. A primeira vez que eu fiz isso e fiquei com uma merda de plástico na pichota.
-(João) Fodasse, que merdas malucas que vocês passam. Quando conhecerem a mulher do Marco, vocês vão ter uma surpresa.

Estacionámos os carros junto ao bairro dos pescadores e ao andarmos na direção da praia.

-(Paulo) Pessoal, o meu tio sabe de tudo sobre nós.
-(Sónia) Tudo o quê?
-(Nuno) Tudo….
-(Paula) Ái que vergonha.
-(Sónia) O que se passou ali naquele carro?
-(Marta) Opa, assim é melhor.

A Marta a dizer aquilo e agarrar-se ao meu tio beijar-lhe na boca ao mesmo tempo que apalpa-lhe o rabo.

-(Paulo) Epa, Marta. Tem calminha.
-(Sónia) Ô MARTA?
-(Marta) São tão parecidos e ele é quase do meu tamanho. Tinha que ver se beijavam da mesma maneira.
-(Sónia) Amílcar? E tu não dizes nada?
-(Amílcar) Dizer o quê? É tio dele e ela tem razão, são parecidos.
-(João) Gosto desta.
-(Marta) Será que o resto do produto é igual?

Ái o meu caralho, a apertar o malho ao meu tio, ali no meio da rua.
Tive que me por no assunto. Nós não somos conhecidos na Nazaré, mas o meu tio é.

CONTINUA…

COMO TUDO COMEÇOU! – PORTO DE ABRIGO CAPÍTULO 23

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