Uma mãe sem coração

Certa noite, lá estava Cleiton Silvestre, um mero advogado, alto de pele clara. Pouco importa suas características, pois o conto começa maravilhosamente em uma noite com uma lua de dar inveja à qualquer planeta. Cleiton, saindo de um bar, um pouco enjoado pela excessiva quantidade de comida ingerida, observou à sua esquerda uma menina, uma garotinha com um tom de delicadeza e também de tristeza. Cleiton, homem de muita sabedoria, agachou-se ao lado da menina que estava com seus joelhos em seu queixo e disse:
—por que está chorando?
A menina observa-o com uma cara de raiva inexplicavel e diz sussurrando:
—minha mãe!
Cleiton sem entender questiona novamente:
—sua mãe? O que ela fez?
— descobri que minha mãe é prostituta!(diz a bela criança ainda sentada).
Nesse momento, Cleiton percebe que a tal garota é verdadeiramente, “filha de uma puta”.
—como descobriu isso?
—minha mãe foi espancada por um “cliente” e ele me disse que minha mãe fazia sexo por dinheiro.
Assustado com a vida atualmente agitada da pequena, que aparentemente, tinha por volta de 9 anos de idade.
Cleiton pergunta onde está sua mãe, a menina não responde por medo e o mero advogado vai a procura da prostituta pelos becos apertados da pequena favela de onde estava a fim de acha-la e aconselha-la parar com os insultos à própria filha.
Ao chegar em um valão, torna-se a paralisar seu corpo para ouvir alguma conversa nas redondezas. Preparando-se para partir, ouve um gemido falso e pronto. Tudo indicava que aquela era a mãe da menina, pois era muito semelhante da filha.
Cleiton espantou-se com a agressividade em que um negro alto realizava suas fantasias com aquela mulher. Ao olhar pelo segundo vidro, um pouco mais claro por não haver película de controle solar(insulfilm), vê algo impressionante surgir em seus olhos, a imagem de uma criança de aproximadamente 12 anos sendo abusada sexualmente por outro homem, um rapaz mais baixo que o próprio Cleiton. O negão continuava a atuação, já o outro homem, mandou a adolescente sentar no canudo dele em plena vista da mãe.
Cleiton logo percebeu que a adolescente era irmã da garotinha com os olhos cheios de lágrimas que tinha encontrado pouco tempo atrás.
No momente que todas as informações vão se unindo, a garotinha, silenciosamente se aproxima de Cleiton, encosta sua mão em sua calça e diz:
—triste,né, moço.
—triste realidade!

Conto pequeno e rápido para refletirem sobre a realidade qm que nosso pais vive, em meio a tantos casos de crianças que convivem com atos desumanos dos pais/mães em geral, sentem-se onrigadas a aceitarem e esperarem o melhor sem fazerem nada por medo.
Este conto foi meu modo de criticar tudo que está no contesto.

Ass:Lookpik

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