Regiane – Meu Dono é Insuperável!

Autor

DOM GRISALHO – PARTE I
Neste conto apenas fiz um rascunho e meu DONO e SENHOR DOM GRISALHO, maravilhoso como sempre, fez as devidas correções e transformou em um belo relato, espero que gostem. Os nomes contidos neste relato são fictícios, chamo-me Regiane é sou de uma região muito pobre do estado do Piauí. Exerço a função de professora numa escola pública para o ensino fundamental. Vivendo enormes dificuldades financeiras, como quase todos que aqui residem. Para tentarmos contornar um pouco da falta de dinheiro, eu e meu companheiro Simão fomos para Teresina a fim de comprar algumas roupas e perfumes e revender na minha cidade na região de Curimatá-PI, com uma população em torno de 11.000 habitantes, onde todo mundo conhece todo mundo e com isso o que fizermos, seja certo ou errado todo mundo fica sabendo.

Sei que a maioria das pessoas quando relatam um conto costumam aumentar a beleza e as características dos personagens. Mas a verdade é que eu nasci com o dom da beleza, um corpo que se destacava entre as moças de onde eu estivesse e, isto para o ambiente em que eu vivia foi muito ruim para mim. O que vou relatar na verdade é mais um compartilhamento de uma mulher que é hoje extremamente feliz por ter aceitado dar vazão aos impulsos sexuais que me deixavam em estado de tesão continuo e ainda num momento muito difícil de minha vida. Sou morena clara, cabelos bem longos, lisos e sedosos. Tenho 56 quilos para uma altura de 1,69. Olhos bem pretos e profundos. Muitas que contam suas vidas nos contos dizem serem bonitas e fazem descrições fantasiosas de si mesma, eu não estou aqui para julgar ninguém, mas são extremamente exageradas nas suas descrições; porém, eu garanto que de fato sou muito bonita, uma vez consegui ganhar o título de rainha do verão quando tinha então 17 anos apenas, e depois disso, minha vida se tornou um verdadeiro inferno. Pois aqui, na minha região existe ainda um forte sistema de coronelismo e eu era constantemente assediada. Sempre fui ótima aluna e boa em português e gosto muito de redação e meu sonho era ser uma secretária ou professora bilíngüe. Mas acabei me tornando uma dona de casa bem simples e com um padrão de vida bem pequeno. Meu pai, homem bom, mas simples e rude foi contrário a minha ida neste concurso e creio que ele tinha razão, pois constantemente ele era chamado de sogro nas ruas e por diversas vezes ele recebeu proposta indecorosas desses “coronéis” para ser sustentado ou aposentado e receber regalias, bastando para tanto permitir o ‘namoro’ da filhinha com algum deles. Meu pai era extremamente severo e não conseguia admitir que eu não tivesse culpa e sempre falando que eu queria me exibir nesse concurso e na época, a verdade é que eu era apesar totalmente virgem à prostituta da cidade, nem sabia me masturbar direito, pois quando tentava (o que era raro) não tinha prazer algum. Eu chorava convulsivamente todos os dias e meu pai sem piedade continuava a atribuir a mim a culpa pela desonra da família. Não me restou alternativa, senão a que meu próprio pai ofertou que era casar com o filho do seu compadre, que é meu atual companheiro Simão.

Enfim como sou uma pessoa relativamente pobre, quando tenho algum dinheiro que posso usar, vou a uma lan-house daqui de minha cidade para acessar a internet, pois nem tenho computador. Sofri com um mal social aqui do Piauí o casamento prematuro, meus pais são pessoas simples e ficavam sempre apavorados com o número de homens que investiam pra cima de mim. Num belo dia, meu pai conversando comigo pediu para que eu me acertasse logo com um rapaz que eu gostava razoavelmente, e que casasse logo, pois ele já não suportava mais a opressão dos coronéis. Meu namorado e hoje marido era um sujeito simples também, sem grandes metas ou projetos, porém era um homem integro e trabalhador e meu pai fazia gosto no nosso relacionamento. Marcamos a data e casamos. Antes de meu matrimônio despertei para o sexo por minhas descobertas na internet, o pouco tempo que eu tinha eu entrava em salas de bate-papo e uma, particularmente, me interessou bastante, as de sadomasoquismo, aqueles homens maravilhosos que escravizavam suas submissas e, com práticas aonde Eles faziam o que queriam com elas e, principalmente estas sentindo enorme prazer e, ainda aquelas trepadas maravilhosas que relatavam as cadelas, eu me via naquelas cenas, sendo usada e abusada, chegava a escorrer pelas coxas todo o meu tesão. Mas, apesar de eu gostar de sexo, era comum na cama eu e Simão, somente fazermos a posição papai e mamãe aonde eu não gozava, servia apenas para receptáculo do sêmen de meu marido, aliás, como penso que seja na maioria dos casamentos pela inércia entre os casais, era uma reclamação constante entre as mulheres e, com a seqüência do relacionamento fui ficando cada vez mais frustrada e infeliz. Todas as minhas fantasias estavam aprisionadas e aquela integridade do meu marido, aquele respeito todo, aquela falta de diálogo, aquela mente limitada, foi me causando uma grande angustia, e o pior eu não tinha ninguém para compartilhar meus sentimentos. Eu era cantada direto, pelos mesmos homens que por ter abastança financeira, achavam que todas as mulheres só queriam dinheiro e aventura. Tomei nojo da minha cidade e região. A minha redenção aconteceu por uma sucessão de fatos totalmente imprevisíveis.

Depois de tentarmos várias opções, pois Simão apesar de muito trabalhador tinha pouca cultura, homem pouco atraente que não gerava nenhum desejo sexual em mim e totalmente previsível, eu não conseguia ter qualquer excitação com ele e garanto a vocês que eu tentava, imaginava cenas tórridas entre nós dois, ficava com idéias de ser humilhada, usada e, por não fazer, apenas me irritava, mas tinha que ficar calada, pois se alguém soubesse das minhas aflições seria julgada uma mulher vadia, com toda essa dificuldade íamos vivendo assim mesmo, ele tinha cerca de três anos de idade a mais do que eu. Com a nossa vidinha sem sal e poucos recursos resolvemos juntar nossas poucas economias e, viajarmos então para a capital Teresina na busca de termos rendimentos melhores. Por minha idéia resolvemos comercializar perfumes para ver se entrava alguma grana extra, e decidimos verificar alguns canais de vendas em Teresina, para comprarmos os produtos. Tomamos o ônibus na vizinha cidade, pois tínhamos algumas coisas a resolver lá e por incrível que pareça estava uma noite muito fria aqui no Piauí, levamos todo o nosso dinheiro e pegamos o ônibus da companhia Princesa do Sul. Eu e meu marido o pegamos na estrada e ele quase cheio. Quando entramos no ônibus estava havendo uma pequena discussão entre dois passageiros sobre os números das poltronas, obrigando o motorista intervir de forma dura com eles, dizendo que não admitia a troca de lugares etc.etc. e, com isso indicou uma poltrona para mim e para o meu marido um ao lado do outro no corredor, porém com parceiros diferentes. Estávamos a apenas 40 centímetros um do outro e como ele odeia escândalo e pedir favores, ficamos assim pertos e ao mesmo tempo separados. Estava uma noite fria e a viagem era longa, em torno de 18 horas de viagem, era noite quando entramos por volta das 21h00min e já estava bem escura e fria (o que é raro no Piauí) a empresa ofereceu cobertores a todos e aproveitei e me cobri tentando dormir logo. O ônibus estava lotado e não conseguimos assentos lado a lado, eu estava de saia bem comprida e agasalhada, assim como meu marido bem confortável também com um casaco bem fechado. Pegamos o ônibus numa parada e não na rodoviária e a luz foi acessa brevemente e antes mesmo de conseguirmos sentar o condutor já apagou. Sentei ao lado de um homem e rapidamente ajeitei minha mochila e não querendo nenhum tipo de conversa me virei na poltrona, me cobri com um cobertor fino que a empresa oferece e deitei de lado, ficando de costas e com o traseiro virado a ele, assim evitaria qualquer tipo de contato, achava que teria um bom descanso, mas a vida nos reserva surpresas indescritíveis, como as que eu relatarei em seguida…

Passado menos de 5 minutos eu senti uma mão decidida me tocando firmemente sem ter qualquer pudor ou receio da minha reação. Fiquei perplexa e extremamente assustada, porque era de se esperar que alguém ousasse me tocar, porém aos poucos e gradualmente. Mas o fato estava lá. Alguém decidiu de forma contundente me tocar e possuir. Simplesmente gelei. Porque a mim só restava duas ações. Ou eu gritaria ou cederia. Tentei me posicionar de forma a me afastar o máximo e virar de outro lado. Porém tudo foi em vão. Existia ali um homem que sabia o que queria e claramente me fazia entender me tocando sem receios todo o meu corpo. Confesso que minha única reação era nada fazer, na minha mente todas as possibilidades existiam. Desde um maníaco homicida que podia possuir uma arma de tal certeza que ela agia, quanto um homem sedento de paixão e desejo e cheio de determinação que exigia com fúria o corpo de uma mulher.