café com leite

Escrevi dois contos, “descoberta” e” história de um ídolo“, gostaria de esclarecer que a falta de uma melhor estrutura escolar me atrapalha , tenho dificuldade na utilização dos pontos e vírgulas deixando as vezes frases sem o sentido desejado, alguém que se por acaso achar algum desses contos interessante poderia os corrigir e reeditá-los , outra coisa que não compactuo é de estórias verídicas ou não que envolva a inocência de uma criança, dor e trauma não combina com pessoas do bem, desde tenra idade o aprendizado e as tendências sexuais já dão uma imensa fonte de inspiração, isso ocorrendo com seres humanos de idade próxima, acabando o sermão , vamos ao conto.

O bairro era de gente da classe social média alta, uma casa de esquina num longo terreno é a que se destacava no mesmo, certamente era o melhor imóvel do bairro com uma bela piscina , não sei o motivo mas era uma casa que sempre estava para ser alugada, digo isso porque imaginava que uma casa desse porte era para ser ocupada pelo proprietário o que não ocorria, volta e meia se via a placa de “aluga-se” no portão.
Tinha dez anos , branco , muito branco, olhos azuis características herdadas tanto do pai quanto da mãe, claro a ponto de qualquer contato mais intenso já ruborizava .
Estudava num colégio particular que não ficava mais que dez quadras de onde morava , e isso me permitia ir a pé , sempre passando em frente da tal casa , numa dessas idas havia um caminhão de mudanças, imaginei , depois de longo período conseguiram alugá-la , tive uma curiosidade natural de saber quem seria o próximo vizinho.
Semana seguinte passei em frente da casa no exato momento que saia um garoto alto e preto, mais muito preto, digo isso porque existe os tons de preto, já vou dizer , antes que me chame de racista que era o mais preto e o preto mais bonito que já vi, ele saiu uns metros a minha frente , tentei acompanha-lo já que usava o mesmo uniforme que eu, mas foi em vão , seu tamanho e rapidez só deixou um de um perfume adorável e intenso.
No mesmo dia, conversas do recreio o perfumado fora identificado, tratava-se do filho do jogador de basquete , principal contratação do clube da cidade para a disputa do campeonato, comunicativo e sorridente logo se transformou no centro das atenções , próximo dos quatorze anos estava duas séries a minha frente, com o passar do tempo, já que fazíamos o mesmo percurso nos conhecemos, o segredo do seu perfume eu descobri, como todo adolescente queria imitar o pai, e usava o mesmo perfume do ídolo de dois metros e seis do time local, a altura do pai explicava a do filho, muito acima aos demais da mesma idade.
Como disse , já que fazíamos o mesmo percurso , tinha o privilégio de tê-lo como única companhia pelo menos uns três quarteirões , tempo esse o suficiente para termos uma amizade legal.
Chegou o verão , solão a toda, Mike (esse era seu nome)me surpreende com um convite para a tarde nadar na piscina de sua casa, eufórico tive a autorização de meus pais e pontualmente lá estava, minha decepção foi quando começou chegar a galera de sua classe , também convidada, a empregada serviu suco e lanche e disse que tinha dado sua hora, pai treinando e mãe trabalhando estávamos sem a companhia de adulto,fiquei meio deslocado já que era o mais novo da turma e, não demorou muito para as saliências , eu era o diferente da turma , por ser mais novo , não estava com a testosterona a mil como os demais, além disso tinha uma alva e linda bunda que me transformava no prato principal, passada de mão aqui, encoxada ali, me deixou sem reação, quando surge Mike, deu um esporro geral, disse que eu era seu amigo e não admitia essas gracinhas e que, o próximo que dessa maneira procedesse seria retirado do local.
Me senti muito protegido, brincamos normalmente o resto da tarde até que gradativamente foram saindo os meninos inclusive eu.

Ficou longo demais o conto, o grau de interesse das mensagens me fará concluí-lo
Abração.