out 23 2016
AJ02 – Rio Preguiça
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28/09/1985, sábado – Fazenda 3 Corações
O calor insuportável parecia cozer os miolos quando Dolores decidiu descer para o rio com os filhos e assar, no braseiro, o carneiro que o vaqueiro havia abatido no dia anterior.
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— Vamos lá meninos que hoje até urubu está se abanando – tirou a bacia de carne da velha geladeira – Quim, pega o garrafão de garapa…
— A gente pode banhar mãe? – Ana ajudava a mãe carregando as coisas.
— Claro… Também vou ficar de molho… Raimunda! O Zé fez o braseiro?
— Tá tudo no ponto dona Dora, a senhora quer que ele fique ajudando? – Raimunda limpava as mãos no avental encardido – Depois ele vai tirar o capim.
— Precisa não amiga – sorriu para e negra – O Quim sabe o que fazer e aproveita pra lavar esse avental, sua preta nojenta…
— Pra que siá? Suja de novo… – sorriu, tirou o avental e saiu pela porta de trás.
Dolores ainda tentou seguir os filhos que correram alegres e quando, por fim, chegou já tinham arrumado as coisas na mesa de madeira rustica debaixo da latada de palha, o fogaréu crepitava no braseiro um pouco distante das palhas.
— Ajuda aqui Quim! – pediu para o filho – Ana, coloca o garrafão dentro da água…
— Já botei mãe – Joaquim ajudou a mãe enquanto a irmã molhava os espetos para o churrasco – Tem farofa não?
— Tem filho… – abriu o alforje e tirou as cuias – Tua preta não esqueceu… Não vai cair n’água?
Foi preciso dizer outra vez não para o filho tirar o calção e correr para o rio, Dolores olhou o filho cada vez mais grande e para a filha que não parecia ser quase dois anos mais velha que o irmão.
— E tu moleca, vai ficar parada ai? – atirou um graveto em direção a Ana – Vai pequena, sei que tu tá doidinha…
Também Ana tirou a roupa e correu para o rio, os dois davam gritinhos, a água fria, quase gelada, fazia enrugar as mãos, A piroquinha de Joaquim encolhida como se fosse um algo que não existia. Dolores olhou para os filhos, gostava de ver a alegria dos dois espargindo água naquele rio que conheciam desde pequeninos.
— Teu pingolin tá sumindo… – Ana apontou – Tá frio pra danar, né?
— E teu peito, olha! – Ana olhou, estava enrustido e riu coçando os biquinhos.
Não mais falaram nada, começaram nadar em direção à margem oposta para subir no cajueiro e pularem no rio.
— Teu peitinho tá grandinho, né? – Joaquim parou defronte da irmã – Tu gosta de eu pegar?
Ana sorriu e deitou na ribanceira melando o corpo no barro preto escorregadio escorregando, deitada, para dentro d’água. O irmão também fez e fizeram várias vezes até enjoarem e ficarem sentados dentro do rio de águas geladas.
— Tu tá namorando Clarissa, não tá? – Ana coçou o peitinho – Tu beija ela?
— Tô só de paquera… – sorriu – A gente se beija… E tu, não vai mesmo querer o Nandinho?
— Sei não, ele é muito saliente… – riu – Deu de querer pegar em minhas partes e bolinar no meu peito…
— E o que é que tem, vocês não são namorados?
— Tu pega na florzinha dela? – o bichinho do querer começou corroer as entranhas – Ela deixa?
— Nela não, mas já chupei os peitinhos dela… – olhou para a irmã – Tu não gosta dele pegar nos teus peitos?
— Gosto não, ele quer é apertar e… – passou a mão nos seios – E dói… Tu chupa mesmo?
— Chupo… Mas ela não deixa eu pegar no xiri dela… – bolinou no peitinho da irmã – Tu deixa ele chupar?
— Deixo não… – segurou a mão do irmão em seu peito – Só deixo tu… Tu quer chupar, chupa, eu deixo…
O irmão se aproximou e lambeu o biquinho do peito, Ana suspirou a acariciou os cabelos de Quim sentindo um gosto gostoso pinicar dentro da xoxotina.
Na outra margem Dolores via os filhos naquela brincadeira que fez gelar a espinha, mas não falou nada, era apenas uma brincadeiras de descobrir sensações.
— Ui! Ui! Quim, é gostosinho pega Quim pega na minha… Hun! Isso mano, isso.. Passa… Passa o dedo… Hun! Não… Não mete o dedo… Só… Só brinca na beirada…
Dolores não ouvia os gemidos e pedidos da filha, mas lá dentro da cabeça sabia o que eles estavam fazendo…
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11/10/2002, sexta-feira – Vestiário do Educandário
Clarisse sentia a boceta melar com seus próprios sucos e com a saliva de Quim, não haviam imagens na memória, não tinha como haver sentindo o que estava sentindo.
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— Perdão meu pai, perdão… – estava entrega nos braços da luxuria – Quim… Quim… Ai! Meu deus, ai meu Deus…
E gozou sentindo perder as forças e escorregou pela parede fria e ele lhe abraçou. A irmãzinha respirava agoniada com tudo o que tinha sentido, mas não conseguia sentir arrependimento, estava extasiada com o gosto gostoso do pecado.
Joaquim segurou seu peso, era assim desde a primeira vez, ela perdia as forças e se deixava cair.
— Tu é doido Quim… – abraçou o corpo nu do amante – Um dia ainda perco a cabeça… – suspirou e aceitou o beijo e sentiu o sabor de seu sexo – Vamos… Irmã Jaqueline…
Eram dois amores proibidos e sua vida, a irmã e a freirinha, dois amores correspondidos no escondido de suas vidas.
— Porque não assumimos logo que nos queremos… – acariciou o rosto de Clarisse que fechou os olhos – Casa comigo…
— Tu sabes que não posso Quim… – ele sentou no ladrilho frio e puxou seu corpo, ela sentou em seu colo – Por mais que eu queira, não posso…
A promessa para a mãe eu seu leito de morte e a Irmã Jaqueline que não a censurava nesse amor carnal era a única barreira para se deixar ser mulher completa, amar sem medo e se deixar amar.
— Não Quim, isso não – segurou o pulso e tirou a mão que lhe acariciava a xoxota – Um dia, talvez…
Ainda conversaram baixinho antes de levantarem e entrarem no box do chuveiro.
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28/09/1985, sábado – Fazenda 3 Corações, depois do jantar
— Filho… Vi o que você fez com sua irmã – puxou o filho para a rede – Vocês brincam disso?
— Não mãe, a gente não fez nada, só estávamos conversando – se aninhou nos braços de Dolores – Melinha tava perguntando sobre Carina…
— Eu vi filho, eu vi… – acariciou as costas do filho – Você estava… Brincando no peitinho dela, não tava?
Joaquim não respondeu, ficou deitado olhando para fora, para os bezerros deitados no terreiro e os poucos patos que ainda andavam rebolando sem querer fazer o dia terminar.
— Olhe… – segurou o queixo do filho – Só… Só não deixe ninguém ver, viu?
— Só dei uma lambida, mãe… Só isso…
— Está certo moleque, mas não faça isso na frente dos outros e nem quando a irmã Jaqueline estiver perto, está bom? Agora vá procurar sua irmã que tá na hora de menino saliente dormir, vá!
Não foi preciso ir muito longe, Ana Amélia estava escutando os causos que Raimunda contava no terreiro da casa.
— Ei! Quim! Aqui!… – Zé Carneiro viu o garoto – Vem ouvir as coisas de Mundica…
— Aninha ta aí? – perguntou de longe.
— Estou Quim! – a irmã levantou e correu para encontra-lo – Tu tava fazendo o que, mano?
— A mãe tava conversando comigo… – segurou a mão da irmã – Disse pra gente ir dormir, vamos?
Correram de mãos dadas, Dolores já estava no quarto de porta fechada e não viu os filhos entrarem no banheiro para se assearem. Dormiam no quarto ao fim do longo corredor em duas camas com colchão de palha.
— A mamãe te falou que Carina vem amanhã? – Ana sentou na cama enxugando o corpo – O coronel vai pra capital e ela vai ficar aqui…
— Falou não, mas vai ser legal… – também sentou em sua cama sentindo o estralar da palha do colchão – Ela viu a gente brincar…
— Viu nada… Ela tava longe… – levantou nua e pegou o chambre na gaveta – E o que foi que tu disse?
— Ah! Mana, ela disse que viu, mas eu disse que só dei uma lambida… – deitou nu, o calor abafado.
— Ela jogou foi um verde, besta… – deitou e apagou a luz – Tu gostou?
— Gostei e tu?
— Senti uma cosquinha lá dentro… – virou e apoiou a cabeça na mão espalmada – Se tu quiser a gente faz de novo…
— Tu não tem medo dela entrar e ver?
— Tenho não, a mãe dorme como uma pedra… – cocou a bunda, já estava no tempo de trocar as palhas do colchão – Mas deixa pra depois viu? Olha! Não vai fazer essas coisas com a Tina na minha frente, viu?
— Por quê?
— Não gosto… Dá um treco aqui dentro… – tornou deitar de papo pro ar de pernas cruzadas – Acho que é ciúmes…
— Tem nada a ver… Tu sabe que eu gosto mesmo é de ti… Se tu não fosse minha irmã a gente podia até namorar…
— Porque a gente não namora escondido? – olhava para o teto vendo pingos de luar se esgueiras pelas brechas das telhas – É só a gente ter cuidado pra ninguém ver…
Joaquim não respondeu, também olhava os riscos da lua e brincava de ver coisas, lá fora vez por outra um balido de alguma ovelha dentro da noite ou mugido de boi chamando vaca. Não viu a hora que dormiu, só viu quando Ana deitou do lado e lhe abraçou.
— Tu quer mesmo namorar comigo? – olhou nos olhos do irmão – Se tu…
Joaquim puxou seu braço e ela deitou em cima dele, não falou nada, apenas puxou e abraçou forte e ela sentiu que o pingolim do irmão estava duro. Mesmo gostando de gostar ainda não tinha se declarado para ele, mas os dias se encarregaram de mexer dentro dela fazendo crescer outro tipo de gostar.
— Tu gosta de mim? – perguntou sentindo a mão do irmão passear em sua costa – Eu gosto de ti… Mas não é de gostar de irmão, é de gostar de ser namorada…
— Eu gosto e… E também não gosto quando tu tá com o Nandinho – puxou o chambre pra cima botando a bunda de fora – Então eu quero ser teu namorado, tá?
— Tá… Mas a gente tem que ficar escondido pra mãe não brigar… – sentou no colo do irmão e tirou o chambre – Tu gosta de meu peito?
Joaquim estava bolinando no biquinho do peito e sentia a piroca espremida na bunda já carnuda da irmã.
— Teu pingolim tá mexendo… – riu e requebrou a cintura – Até parece que tá querendo entrar… Tu quer?
— Se tu querer eu quero… – puxou o pescoço da irmã e lambeu o biquinho do peito.
Ana tornou sentir a cosquinha dentro da vagina e quando ele sugou parecia passear nas nuvens, a bocetinha minou e ela abriu as pernas. O irmão ora brincava com a ponta da língua num peito, ora no outro e ora chupava e ela respirava agoniada com as sensações de prazer que não conhecia.
— Ai! Mano, não morde… Espera… Espera… – ele parou e ela levantou a cintura, segurou o pingolim duro e botou na boquinha da vagina melada – Se doer… Se doer tu tira, viu…
Ele não respondeu e ela fremiu a pélvis sentindo um treco estranho escorregando pra dentro dela, não sentiu dor, sentiu vontade que querer e se empurrou até sentir um ardor bem longe.
— Elas meu?! Entrou… Tu dentro de mim… – sorriu olhando pro irmão – E agora?
Joaquim lhe abraçou e novamente chupou o peitinho da irmã que não sentia dor, sentia uma coisa gostosa dentro da xoxota.
— Deita em cima de mim, assim não tem jeito… – virou pro lado e ele subiu nela – Não doeu nada mano, não doeu nada… Ai! Não mete assim que dói… Ui! Mano, Ui! Mano… Isso, vai, mete… Hum! Hum! Ui! Maninho… Tá… Tá fazendo aquilo… Ai! Hum! Hum! Hum! – parecia uma cobra correndo na areia quente, mexia a cintura pra sentir a piroca se esfregar dentro dela – Ai! Maninho, ai… Ui! Ui! Vai! Isso… Esfrega… Esfrega… Hum! Hum! Ain! Ain! Ain!
E sentiu como se ele fizesse xixi dentro dela, e ele parou bufando vento quente das narinas e ficaram abraçados alumiados pelos pingos de lua que es esgueiravam pelas frestas das telhas.
— Aninha… Aninha… – chamou, os olhos da irmã fechados e do canto da boca uma linha de saliva babada – Tu… Tu gostou?
— Ai! Mano… É muito bom… Tu… Tu fez xixi dentro de mim…
— Fiz não… É gala de gozo…
Ficaram em silêncio olhando pras telhas vendo os pingos da lua cintilar como se fossem estrelas do céu…
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No próximo episódio:
Dolores entra no quarto dos filhos e vê os dois dormindo nus abraçados e soube que tinha acontecido o que ela vinha temendo, mas não fala nada… Irmã Clarisse toma banho com Joaquim que volta a lhe enrabar e ela goza… Dolores leva o filho no rio e fala o que tinha visto, Joaquim não nega e a mãe conversa com ele sobre cuidados que devem ter e mostra como ele deve agir em outras vezes…
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