Como Tudo Começou! – Nuno a Dobrar?

Autor

COMO TUDO COMEÇOU!
Capítulo 30
Parte 09 de 13
Nuno a Dobrar?

NOTA:
Aconselho a lerem desde o primeiro capítulo, para compreenderem tudo.
Todos os nomes dos personagens são fictícios e escolhidos pelos os integrantes, tirando o meu, que é real.
Todas as histórias divulgadas são com a confirmação e conhecimento dos integrantes. (OK, nem todos…)
As histórias/relatos desde o capítulo 15 foram adaptados à ideia do casal soad_xxx.
Espero que estejam a gostar da história principal feita em ficção, com a realidade e ficção à mistura.

ANTERIORMENTE…
“-(Neuza) AHHHHH, ESTOU-MA VIR CARALHO.
-(Paulo) Shhh, fodasse, que foi essa merda? Estás armada em Sónia?
-(Neuza) Ah primo, foi a melhor foda que eu dei até hoje na minha vida.
-(Nuno) O que foi esse grito. Estás bem, Neuza?
-(Zé) A menina aleijou-se?
-(Neuza) Estou com falta de ar…. nunca pensei que fosse tão bom.
-(Nuno) Estás ao colo dele, porquê?
-(Paulo) Ela viu um rato e saltou para cima de mim.
-(Zé) Epa, rato? Aonde? Não posso ter ratos aqui no café, fecham-me isto.
-(Nuno) Esse rato devia ser enorme, parecido com o cão de ainda à pouco.
-(Neuza) Ah primo Nuno. Descansa, que depois disto, vais ter também direito a um pouquinho.
-(Paulo) Opa, é agora a surpresa que ela nos prometeu ainda à pouco….
-(Zé) Aonde viram o rato, foi debaixo da bancada?”
CONTINUANDO…

DOMINGO MANHÃ.

-(Zé) De certeza que era um rato?
-(Paulo) De certeza, eu não tenho, eu não o vi.
-(Neuza) Qual rato?
-(Nuno) O rato que te fez gritar e saltar para o colo do teu primo.
-(Neuza) Ah, esse rato. Saiu pela porta a fora.
-(Zé) Ah, pelo menos não está cá dentro. Se fazem queixa de mim, fecham-me as portas.
-(Paulo) Ô Srº Zé, esteja descansado que ninguém vai fazer queixa de si.
E então aquele problema na arca?
-(Nuno) Ficou resolvido. Era só um fio descarnado no meio e pus um vedante para proteger.
Se calhar foi o rato que vocês viram que roeu o fio…
-(Paulo) Deve ter sido isso… Srº Zé, uns cafézinhos para aqui, se fizer favor.
-(Zé) Quantos?
-(Paulo) Três, um deles é italiana para a minha prima.
-(Nuno) Esse rato, enfiou-se na rata dela, não foi?
-(Paulo) Shhh…
-(Neuza) Ah primo Nuno, adorei este rato. Melhor que o de ontem.
Eu tenho que vos levar a um sítio para vos dar uma surpresa.
-(Nuno) É desta surpresa que tens falado desde que acordaste?
-(Paulo) É. Mas, eu nem sei do que se trata, não cheguei tão longe na manhã de ainda à pouco.
-(Neuza) Vocês os dois vão adorar. Era para ser só o primo, mas, vocês os dois ao mesmo tempo, ainda vai ser melhor.
-(Nuno) Ô bichona, os dois ao mesmo tempo, eheh.
-(Paulo) Isto promete. Em brasa está ela.
-(Zé) Ora aqui está os cafézinhos.
-(Paulo) Srº Zé, quanto é despesa?
-(Zé) Deixem estar isso, vocês parecem ser uns palecos à maneira.
E ainda por cima o seu amigo arranjou-me o fio que podia provocar-me um curto circuito e obrigar-me a fechar a minha casinha.
-(Nuno) Srº Zé, nós insistimos em pagar a despesa.
-(Maria) Bom dia. Ah Zé, precisas de mais croissants?
-(Paulo) Olá, Maria.

A Maria ficou a olhar especada para nós e um pouco atrapalhada.

-(Maria) Ah Paulo, bom dia, nem te vi.
-(Paulo) Ela conheceu-me? Vocês viram?
-(Nuno) O quê?
-(Neuza) Vimos o quê?
-(Paulo) Ela disse o meu nome. Não viram?
-(Nuno) Não, só ouvi ela a dizer "bom-dia".
-(Neuza) Sim, ela disse "Ah palecos, bom dia, não vos vi".
-(Paulo) Maria, não disseste o meu nome?
-(Maria) Mas eu nem o conheço? Ah Zé, quem são estes palecos?
-(Zé) Ah amor, não ligues, ele é maluquinho da cabeça.
-(Paulo) Porra, mas ela disse o meu nome.
-(Maria) É maluco?
-(Zé) Sim, disse que eras tu que trabalhavas aqui e foste com ele e com o amigo dele para arranjar a arca na parte de trás e depois falou coisas com bananas e manteiga….
-(Maria) E como é que ele sabia que a arca estava com problemas?
-(Zé) Pois e sabia coisas que, mais ninguém sabe, como por exemplo, a minha alcunha e que eu fui traído pelas as minhas ex no meu quarto.
-(Neuza) Vamos embora, primos?
-(Nuno) Sr. Zé, eu quero pagar a despesa, eu insisto.
-(Zé) Pagam só os cafés, pode ser?

Ao mesmo tempo, eu saindo pela a porta a fora, a Maria foi ter comigo.

-(Paulo) Maria, é pena não te lembrares de mim. Aquilo de ainda à pouco foi do outro mundo.
-(Maria) … o meu sonho de ontem à noite com as bananas… como é que sabes aquilo que eu sonhei?
-(Paulo) Sonhas-te?
-(Maria) És algum bruxo? Consegues ler pensamentos?
-(Paulo) Bruxo?

O Nuno e a Neuza a saírem do café, com o Zé Corno à porta.

-(Nuno) Obrigado, Srº Zé. Muito amável da sua parte.
-(Zé) Ah ô, eu é que é que agradeço. Voltem cá mais vezes.
-(Paulo) Eu não sou bruxo e não leio pensamentos, mas sei que adoraste aquelas bananas e chamavas pelo o João e o teu Zé Corno.
-(Neuza) Vamos…?
-(Paulo) Sim, vamos embora. Adeus Maria. Até um dia, Srº Zé.
-(Zé) Ah migo, tem que explicar-me na próxima como é que faz isso?
-(Maria) Espera…
-(Paulo) Sim?
-(Maria) Não foi um sonho?
-(Paulo) Para mim, foi bem real. E mesmo sendo sonho, não é traição, Maria.
Acredita e aproveita, pois tu és muito bonita. Aproveita que a vida é curta.
-(Nuno) Qual sonho?
-(Maria) Não é traição? Obrigada. Sinto-me mais aliviada. Voltem cá mais vezes e peçam para me chamarem.
Prazer em conhecer-te, desta vez a sério.
-(Neuza) Que conversa foi aquela?
-(Nuno) Também não compreendi. Mas, ela sonhou contigo?
-(Paulo) Parece que não fui o único a reviver esta manhã, só que, para mim foi a realidade e para ela foi um sonho.
-(Nuno) Não… Ela sonhou com as bananas?
-(Neuza) Vocês tiveram o mesmo sonho?
-(Paulo) Humm… bem pensado, será que eu sonhei com esta manhã e estou a pensar que estou a repetir o mesmo dia?
-(Nuno) Essa conversa agora já tem mais cabimento. Assim já se compreende a maioria deste dia.
-(Paulo) Epa, não foi sonho, não pode ter sido.
-(Nuno) Existe pessoas quando estão febris, desmaiadas ou mesmo em c***, em que fazem mundos virtuais, para o cérebro deles continuar a trabalhar normalmente.
Existe testemunhos de, até que mesmo quando estão a dormir, o espírito deles, sai do corpo vagueando para outros lados ajudando a quem mais precisa.
-(Paulo) E o meu espírito saiu e foi enfiar bananas na Maria?
-(Neuza) Ah primo, se o teu espírito for assim tão atrevido como tu, ele também pode vir ter comigo à noite.
-(Paulo) Opa, deixem-se de merdas. Eu ainda sei quando estou a sonhar e estou acordado.
Tu até me deste uma lambada no cornos, pá.
-(Nuno) Eu bati-te?
-(Paulo) Sim. Eu pedi-te para dares-me um estalo e tu deste-me uma lambada nos cornos. És abusado, caralho.
-(Nuno) Epa, se foi ainda à pouco, quero dizer que não foi agora, não é? Por isso, quer dizer que não aconteceu e senão aconteceu, não te podes queixar de nada.
-(Neuza) Ah primo, ele tem razão. Se ainda à bocado o que aconteceu, não aconteceu agora, não podes reclamar.
-(Paulo) O que é isto? Agora estão a protegerem-se um ao outro?
-(Nuno) Não, mas é em relação à tua conversa de ainda à pouco.
-(Paulo) Ora o caralho. Agora parece que vocês são uns entendidos nesta merda, querem ver?
-(Nuno) Epa, já vi que estás a ficar fodido. Quando não damos-te razão, ficas fodido.
Quando a damos, ficas fodido. Vê lá se te decides, não é?
-(Neuza) O primo Nuno, tem razão. Foi sonho ou não foi?
-(Paulo) Agora queres que eu me decida, quando vocês os dois não se decidem?
-(Nuno) Não nos decidimos?
-(Neuza) Ah primo, então quem decide sou eu agora, pode ser?
-(Paulo) É melhor, senão eu ainda fodo este gajo com as merdas dele.
-(Neuza) Fodes ele? Mas quem decide sou eu, não és tu.
-(Paulo) Bem, aonde fica a porcaria da surpresa que nunca mais a vejo?
-(Nuno) Agora só sabes refilar? Agora que estamos a descer?
-(Paulo) Mas quem é que está a refilar, pá?
-(Nuno) Tu. Tás com o período ou quê? Isso não deve ser falta de cona, pois a prima Neuza, pelo o que eu vi, já saltou para cima de ti.
-(Paulo) Com o período estás tu, ô caralho.
-(Neuza) Ah primo, mas, porque é que estás assim? Parece que estás fodido?
-(Paulo) EU NÃO ESTOU FODIDO. Fodasse, mas, agora não me deslargam a cabeça?
-(Nuno) Está fodido…
-(Neuza) Mas, nem sei porquê? Será que já está a ficar com febre outra vez?
-(Paulo) Epa, aquilo que tu queres mostrar, fica aonde?
-(Neuza) Ah primo, parece que estás enervado. Fica aqui no parque. Tem um miradouro que é conhecido por poucos.
-(Paulo) Vamos lá, rápido.
-(Neuza) O que se passa com ele?
-(Nuno) Sei lá, ainda à pouco estava bem e agora, está assim. Epa, a câmara, ficou lá no café.
-(Paulo) Então vai lá busca-la, pois és tu que estás responsável por isso.
-(Neuza) Tenho a aqui na mão.
-(Paulo) E a gravar o chão… coisa esperta.
-(Nuno) Fodasse, o croissant fez-te mal ou quê?

Eu estava arisco e nervoso, mas não sabia a razão do porquê.
Simplesmente, estava com pouca paciência para aturar, seja lá quem fosse.
Mas, não tinha razão para isso, pois esta segunda manhã até estava a correr melhor que a primeira, mas, desde que comecei a descer a encosta, com eles, fiquei nervoso e a transpirar e a pensar na minha esposa.

Quem vem da Pederneira a caminho da praia da Nazaré, existe dois caminhos pedonais, pelo o parque.
Um deles, tem umas escadas, com degraus largos e acompanhado por um muro e eucaliptos e o outro caminho é por onde viemos desta vez, por dentro do parque.
Junto à Capela, é o primeiro caminho e junto à estrada é o caminho do parque. O que os separa um do outro é um parque com piscina que eu penso que seja um parque de campismo ou até de um hotel, mas não tenho a certeza.
Nunca lá entrei, mas vejo sempre pessoas lá a banharem-se ao sol e as crianças na piscina.

-(Neuza) … e agora, subimos por aqui, até ao topo. Só que o caminho é por terra, não tem nada a indicar que é um miradouro.
-(Nuno) Ok, por acaso é escondido. Se viesse sozinho eu nunca descobria.
-(Paulo) É normal… só gostas de andar de carro.
-(Neuza) Este é um dos miradouros da Nazaré, tirando os do Sítio e da Pederneira. Este é o único rodeado com árvores.
-(Nuno) Tem uma vista muito bonita. Como tu, prima.
-(Neuza) Temos engatatão?
-(Paulo) Pfff… aonde está a surpresa? Se for esta vista, que se foda, vamos já embora.
-(Neuza) Ah primo, estás armado em estúpido? Vê lá se queres ficar a perder?
-(Nuno) Porra, pá. Tu hoje estás todo fodido.
Gostei muito da surpresa, prima.
-(Neuza) Ah primo Nuno. A surpresa sou eu, com vocês os dois, mas, já não tenho tanta certeza com o meu primo, está armado em parvalhão.
-(Nuno) Mas… prima, eu estou a portar-me bem, não estou?
-(Neuza) Tu estás, mas ele? Nem parece o mesmo.
-(Nuno) Ele é que perde, mas ganho eu.
-(Neuza) Eu estava a pensar em fazer sexo com vocês os dois ao mesmo tempo. Queria que o meu primo, fosse o primeiro a comer-me o cuzinho.
-(Paulo) O cuzinho?
-(Nuno) Prontos, já está bom.
-(Paulo) Já passou, já passou. Ô prima, desculpa lá eu estar daquela maneira de ainda à pouco, mas este zunido na cabeça não para, parece que tenho a cabeça a vibrar.
-(Nuno) A cabeça a vibrar?
-(Neuza) Agora é que vens com desculpas? Agora é o Nuno que vai ter sorte, não sei se vais ter direito alguma coisa.
-(Nuno) Uhuuuu. Deixa ver a bateria disto? 45 minutos ainda. Deixa eu por aqui. Vou comer a priminha Neuza…
-(Paulo) Prima, não vais deixar esse panasca do Nuno comer-te o virgenzinho, pois não?
-(Neuza) Ah primo, no meu cuzinho, tu tens que ser o primeiro, foi isso que eu prometi ao Valter.
-(Paulo) Quem é o Valter?
-(Nuno) Não vou comer cuzinho? Ora porra…
-(Neuza) É o meu namorado. Ele está ali escondido.
-(Paulo) O teu namorado está aqui? Aonde?
-(Nuno) Ô porra, agora já não sei se quero. Ele não nos vai empurrar lá para baixo?
-(Paulo) Não te preocupes, é os bombeiros que estão na parte de baixo. Isso com um pouco de sorte, ele empurra-te para dentro de uma ambulância.
-(Nuno) Neuza, estás a falar a sério?
-(Neuza) Claro. Olhem ali?

O namorado da Neuza, estava coisa de 50 metros (mais coisa, menos coisa), atrás dos pinheiros.
Era uma surpresa para nós e parece que, com direito a transmissão ao vivo.
Este caralho, ciumento, iria ver a namorada dele, futura esposa, ser comida pelo o primo dela (mas isso não é novidade nenhuma) e pelo o amigo do primo.
Os dois ao mesmo tempo.

-(Paulo) Olha o cabrão ali, escondido.
-(Neuza) Ah primo, ele não é cabrão.
-(Paulo) Olha, queres ver. Está armada em Maria, fazer broche a outros não é traição.
-(Nuno) Ele não se importa com o que aconteça, Neuza?
-(Neuza) Claro que não. Foi ele que disse que queria ver ao vivo eu ser fodida pelo o meu primo, como viu ontem na videochamada.
-(Paulo) Voyeur e cabrão. Está completo para um casamento feliz.
Pelo menos, não te precisas de chatear com a árvore de natal ou o presépio.
-(Neuza) Ah primo, estou a ficar farta dos teus comentários. Era para te dar o meu cuzinho, mas agora, comes merda. Agora vou dar ao Nuno.
Ele também, não sabe quem é o meu primo, por isso quero que se foda.
-(Nuno) Continua com essa conversa, continua.
-(Paulo) Ô prima, porra, esse gajo não. Eu faço qualquer coisa.
-(Neuza) “Qualquer coisa”?
-(Nuno) “Qualquer coisa”?
-(Paulo) O que tu quiseres, prima. Mas, esse gajo partir aquilo que é meu por direito, isso eu não admito.
Então eu tomei conta de ti, limpei-te esse rabinho tanta vez e era agora ele que comia isso?
O caralho, mando-me já aqui de cima.
Olha, até podes chamar o teu… o Valter, para aqui, para ao pé de nós.
-(Neuza) Não te importas? Se ele estiver aqui, eu fico mais contente e excitada.
-(Nuno) Mas e eu? Não tenho direito a dizer nada?
-(Paulo) Não, chama lá ele para aqui.
-(Neuza) E fazes tudo o que eu mandar?
-(Paulo) Sim, já disse que sim. Palavra de escuteiro.
-(Nuno) Mas tu agora já és escuteiro? Nunca foste à igreja.
-(Neuza) Amor. Sim sou eu. Anda aqui para ao pé de nós. Eu já disse a eles, não tenhas problemas.
Ah amor, eu prefiro se estiveres aqui ao pé de nós. Serei mais feliz, se estiveres aqui comigo.
Até já. Amo-te muito.
-(Paulo) Então não fui à igreja? Sou batizado, pá. E onde achas que esta temporada começou?
-(Nuno) Tu, nem o símbolo da cruz sabes fazer?
-(Paulo) Pera aí? Mas eu preciso de fazer figuras tristes, para ser escuteiro agora?
-(Nuno) Não são figuras tristes. Tu é que não respeitas o que é mais sagrado…
-(Neuza) Ele vem aí…
-(Paulo) O caralho. O mais sagrado para mim neste momento, é aquele cuzinho virgem que eu vou comer, não tarda nada. Eu depois faço o sinal da cruz, quando estiver com o nabo lá dentro e se estiver mal, tu corriges.
-(Neuza) Quem é que disse que ias comer-me o rabo?
-(Nuno) Já te fodeste, eheh.
-(Paulo) Ô prima, que conversa é essa agora? Então, tu disseste que se o teu namorado cabr… o Valter, se viesse aqui para ao pé de nós, que eu podia comer-te o rabinho, para ele ver e agora estás a cortar-te?
-(Neuza) Eu não disse nada disso. O que eu disse foi, que o primo Nuno ia comer-me o rabinho…
-(Nuno) Boa…
-(Neuza) … mas, que se o Valter viesse para aqui, isso não iria acontecer…
-(Nuno) … ora porra.
-(Neuza) … e tu disseste que irias fazer tudo o que eu quisesse. Quem sabe, talvez tenhas sorte.
-(Paulo) Tudo o que tu quiseres.
-(Nuno) Porra, estava quase.
-(Paulo) Quase o caralho, querias o que é meu? Tens aqui entre as pernas.
-(Valter) Olá. Sou o Valter. O namorado da Neuza.
-(Neuza) Ah amor, estes são os meus primos.
-(Valter) Os dois?
-(Neuza) Sim, os dois.
-(Valter) Qual deles é que te comeu ontem?
-(Paulo) Foi este gajo que está aqui ao meu lado.
-(Nuno) Eu? Não fui eu…
-(Valter) És tu o Paulo?
-(Neuza) Primo?
-(Nuno) Se eu disser que não, tu acreditas?
-(Paulo) Primo o caralho, esta parte eu não cheguei a viver ou a sonhar, sei lá o que vai acontecer.
-(Valter) Paulo?
-(Nuno) Sim?
-(Valter) O primo da Neuza que a comeu ontem…?
-(Nuno) Err…. não?
-(Valter) Paulo, muito obrigado.
-(Paulo) Hum?
-(Nuno) Obrigado? Pelo o quê?
-(Valter) Por teres feito a minha futura esposa a mulher mais feliz do mundo ao meu lado.
Quando eu fui a buscar ela, ontem ao restaurante, ela estava radiante, contente e feliz.
Já à muito tempo que eu não a via assim. E se ela está feliz, eu estou feliz.
Por isso, só tenho é a agradecer-te. Quero que a fodas com gana. Quero que a faças feliz e te venhas na coninha dela, para eu ir lamber…
-(Paulo) Prima?
-(Neuza) Estás a gostar da conversa? O Nuno agora é que é o Paulo?
-(Paulo) Aonde desencantaste este triste?
-(Neuza) “Este triste”, vai ser o meu marido. O homem mais feliz do mundo.
Ah mor, a resposta é sim. Eu quero casar contigo.
-(Valter) Ah minha linda fanequinha. O que eu te amo. Podes foder sempre que quiseres com o teu primo Paulo.
-(Nuno) Sempre que ela quiser, comigo?
-(Paulo) E então eu?
-(Valter) Quem és tu?
-(Paulo) Se eu te disser que sou eu o Paulo, vais engolir?
-(Valter) Chamam-se os dois Paulo?
-(Neuza) Esse é o meu primo Nuno, é parvalhão. Hoje está armado em parvo, não é primo Nuno?
-(Paulo) Grrr…. espero bem que esteja a sonhar, porque, não estou a gostar nada desta merda.
-(Valter) Primo Paulo? Posso te chamar primo?
-(Nuno) Claro que sim, primo.
-(Valter) Quero-te chupar todinho dentro da coninha da minha amada. Posso contar contigo?
-(Nuno) Sim, se é isso que queres. Prima Neuza?
-(Neuza) Se é isso que ele quer, acho muito bem que o faças.
-(Valter) Eu fico aqui encostado a ver. Eu não interrompo. Amor, eu amo-te muito.
-(Neuza) Eu também amo-te muito.
-(Valter) Ah Nuno, vem aqui para ao pé de mim. Não estorves eles.
-(Paulo) “Não estorvo eles”?

Com aqueles dois caralhos a rirem para mim e este panasca ao meu lado a olhar.
Eu meto-me em cada uma.
O Nuno, olhando para aquela deusa, que é a minha prima, não se mexia e lá de vez em quando olhava para o Valter.
A minha prima, agarra-se aquele a****l e começa-o a beijar, mesmo ali à nossa frente.
O cabrão, que não tem outro nome, pois eu não gosto do nome deste caralho, a dizer à minha prima Neuza para me beijar e chupar-me a pichota.
Só que era o Nuno, não era eu.

-(Valter) Ah fanequinha, quero que o chupes aqui à minha frente. Fazes-me isso, amor?
-(Neuza) Claro que sim, amor.
-(Paulo) Fodasse tanto amor no ar que já mete nojo.
-(Neuza) Ah primo Nuno, tu é que te metes-te na posição que estás, agora aguenta-te.
-(Paulo) Eu dou-te o primo Nuno.
-(Valter) Nuno, está calado, não desconcentres o primo Paulo.
-(Paulo) “Está calado? Está calado”? Olha me este filho da …
-(Valter) Isso amor, chupa a pichota ao teu primo, chupa. Posso ajudar-te?
-(Neuza) Queres ajudar-me?
-(Valter) Gostava muito.
-(Nuno) Ô Nuno, estou a gostar muito da tua ideia. Vai buscar a câmara e grava isto como deve ser, faz alguma coisa de jeito.

Olha-me este caralho a foder-me também com as merdas dele, já não chegava a Neuza, fodasse.
Fui agarrar a câmara e comecei a armar-me em cameraman. Rodando por eles, parecia que estava a fazer um filme porno.
O Nuno encostado ao tronco do pinheiro, que estava carregado de pinhas, com a minha prima Neuza a chupar-lhe o malho e a dar ao noivo cornudo dela.
Ainda ontem este cabrão dizia "não me faças isso" e agora está a chupar a pichota ao Nuno a pensar que sou eu.
Bem, prometi que relatava isto o mais fiável possível e é isso que eu vou fazer, mesmo que não tenha gostado do que estava a ver.

Estava a minha prima de cocas a punhetar o Nuno, firmemente, enquanto engolia o membro dele.
Rindo-se para o noivo cornudo e cabrão, dando-lhe um pouco… fodasse, não consigo, quero que esta merda se foda.
Siga para a frente.

-(Paulo) Então pá, demoram muito?
-(Nuno) Porra, Nuno. Tem calma.
-(Neuza) Ah Nuno, qual é a tua pressa agora?
-(Paulo) É que tens que ir trabalhar e eu sou uma pessoa que gosta das coisas certinhas e não gosto de atrasos.
-(Valter) Este vosso primo é mais chato que o caralho.
-(Paulo) Ô Ô? Que é isto? Mas já dás palpites? Nunca te ensinaram que falar de boca cheia é feio?
-(Valter) Ah Paulo, trouxeste o Nuno, porquê?
-(Nuno) As nossas esposas obrigaram-me a trazer ele. Eu não queria…
-(Paulo) Ái o meu caralho, elas “obrigaram-te”?
-(Neuza) Tanta conversa. Amor, queres ver eu ser comida pelo o meu primo, mas desta vez ao vivo.
-(Valter) Claro que sim, fanequinha. Já to tinha dito ontem no carro.
-(Neuza) E ajudas-me? Dás-me a mão?
-(Valter) Sempre, meu amor.
-(Neuza) Ah Paulo, espeta na coninha da tua prima, como ontem. Mostra ao meu Valter como é que fizeste ontem.
-(Paulo) Fodasse, eu tou fodido com esta merda.
-(Nuno) Ah prima, estou um pouco esquecido. Ontem fizemos tanta posição que já não me lembro.
-(Neuza) Foi à canzana….

Com a Neuza dobrada, calcinhas de linho puxadas para baixo, ficando só numa das pernas, agarrando a mão daquele paneleirão (não engraço nada com este gajo, não sei porquê. Está na minha lista negra, logo a seguir ao filho do Jorge), cabeça encostada à minha barriga, vejo o outro paneleirão a começar a comer-me, a minha linda e doce prima, tal e qual eu ontem.

-(Nuno) Ah Nuno, até escorre pelas as pernas abaixo.
-(Paulo) Também já falas com pronúncia?
-(Nuno) Os vícios apanham-se logo. Mas, foi só para te foder. Grava isso bem, que eu quero isto como recordação.
-(Paulo) Eu dou-te a recordação, mas é num sítio que eu cá sei.
-(Valter) Ah Nuno, mas tu não te calas?
-(Paulo) Epa, se tu me voltas a chamar Nuno, mais uma vez, quem fica de gatas és tu, não tarda nada.

O telemóvel toca.
Era a minha Maria.

-(Paulo) Estou, Maria. Sim, estou aqui com a Neuza e os dois parvalhões.

No quartel dos bombeiros, começou a apitar as sirenes dos carros.

-(Paulo) O quê? Não estou a ouvir nada? Pera aí, que eu vou desviar-me desta merda.
Eu já venho.
-(Valter) Não precisas de vir.
-(Paulo) “Não preciso de vir”… eu ainda mato este gajo hoje, caralho.
Tou, tás ma ouvir? O quê? É as sirenes dos carros dos bombeiros… pera aí, vou por em voz alta.
Tás ma ouvir agora?
-(Paula) Aonde é que estão?
-(Paulo) Um miradouro aqui, por cima do quartel dos bombeiros que eu desconhecia, depois eu trago-te aqui.
-(Paula) Olha, viemos à praça e o teu tio encontrou-nos. Mor, é agora.
-(Paulo) É agora? É agora o quê?
-(Paula) O cheque em branco.
-(Paulo) Opa, com o meu tio? Só tu? Sabes que por mim estás à vontade.
-(Paula) A Sónia também…
-(Paulo) Epa, eu falo por mim, mas não falo pelo o Nuno. Não achas que é melhor perguntar a ele? Para ele depois não dizer que ninguém lhe disse nada. E os outros?
-(Paula) Perguntar ao Nuno?
-(Paulo) Sim, não temos que ser sinceros no nosso grupo? Mesmo que seja o cheque em branco, ele convém saber que vocês vão fazer isso agora.
-(Paula) Mor, o Nuno está aqui connosco, ele também vai, mas fica só a ver, a Sónia já lhe disse isso.
-(Paulo) Não percebi.
-(Paula) Não percebes-te o quê?
-(Paulo) Disseste que o Nuno está aí com vocês?
-(Paula) Sim, está na parte de trás do jipe, espera aí que eu vou passar a chamada a ele.
-(Paulo) Não pode ser…
-(Nuno) Que é que queres, bichona? Epa, elas querem agora e eu prefiro com o teu tio do que com um preto desconhecido.
-(Paulo) Quem é que está a falar?
-(Nuno) Já não conheces a voz do teu homem?
-(Paulo) Fodasse, mas tu estás a ali a foder a Neuza, com o cornudo a ajudar, como é que podes estar aí, com elas?
-(Nuno) Estou a foder a Neuza? Mas, tu foste sozinho para cima.
-(Paulo) Hã?
-(Nuno) Ah primo Nuno, vou espetar-lhe um dedinho no cuzinho, anda cá ver.
-(Neuza) Ah primo, invés de estares a gravar isto, estás a namorar ao telefone?
-(Paula) Mor, tás bem?
-(Paulo) Eu acho que a Maria tinha razão, eu devo estar a sonhar. Eu tou com o Nuno aqui e o Nuno está aí? Fodasse, eu já sonho com este caralho a dobrar?
-(Paula) Qual Maria? Eu?
-(Paulo) Não, a outra.
-(Paula) Ô Srº Paulo, ái de ti, que te metas nas pernas de outra mulher, é que nem quero saber o nome. Olha, faço como a Sónia, levas um piço de plástico.
-(Paulo) Ok, faz o que quiseres.

Desliguei o telemóvel.
Aproximando-me daquele triângulo e com a cabeça a latejar, com aquilo que eu ouvi e com as sirenes dos carros do quartel a tocar mas em alto e bom som, eu não compreendendo o que se tinha passado.
Dou um estaladão no Nuno.

-(Nuno) Então, pá. Estás parvo?
-(Neuza) Ah primo, estás com ciúmes agora?
-(Valter) Mas este gajo é sempre assim?
-(Paulo) Tu não és real.
-(Nuno) Não sou real?
-(Paulo) Não. Tu fazes parte do meu sonho.
-(Valter) Ele está a falar do quê?
-(Neuza) Ah primo, estás a sentir-te bem? Estás a ficar muito branco. Primo?
-(Nuno) Mas qual sonho?
-(Paulo) Como é que podes estar em dois lados ao mesmo tempo? Explica-me isso.
-(Valter) Ah pá, acho que ele vai desmaiar. Está a começar a cambalear. Ah Nuno, senta-te no chão.
-(Paulo) Vai chamar Nuno ao caralho, pá, eu sou o Paulo.
-(Valter) És o Paulo? Então quem é aquele que estava a foder a minha Neuza?
-(Nuno) Olá…
-(Neuza) Primo? Primo?
-(Nuno) Epa, dá-lhe chapadas na cara, ele está a apagar-se…. Bichona, acorda… Ô Bichona…

CONTINUA…

Próximo capítulo:
COMO TUDO COMEÇOU! – CHEQUE EM BRANCO CAPÍTULO 31