jun 20 2017
Tráfico – Capítulo 4 (Conto gay)
Matheus balançou a cabeça em negação e pude ver seus olhos se enchendo de lágrimas. Ele saiu pela porta do quarto sem dizer nada.
Eu me levantei tentando não acordar Lucas e Victor. Victor gemeu algo inaudível reclamando por eu ter saindo ainda dormindo e Lucas virou para o lado também sem acordar.
Eu fui correndo até a sala onde Matheus estava prestes a sair pela porta.
_Hei, por favor espera. – Disse para ele.
Matheus parecia chateado e furioso. Ele parou e me olhou de cima a baixo, fazendo com que eu me desse conta de que eu estava pelado na frente dele.
Por um momento percebi um certo olhar de malícia no rosto de Matheus, como se ele se esquecesse da situação.
Senti meu rosto corando. Peguei uma almofada no sofá da sala para cobrir meu pinto.
Isso pareceu quebrar o encanto dele.
_Esperar pra quê? – Perguntou ele. – Pra ouvir você me explicar como é bom transar com dois garotos e não querer fazer isso comigo? – Perguntou ele parecendo um pouco mais irritado. – Me responde uma coisa! – Dizia ele ficando um pouco vermelho de raiva. – Eu sou tão feio assim?
_Claro que não. – Respondi.
_Eu não tenho certeza disso. – Disse ele virando para a porta para sair.
_Matheus, para. Você é o menino mais bonito que eu conheço. – Disse a ele fazendo com que ele parasse onde estava e ficasse atento ouvindo o que eu dizia. – Eu acho que qualquer garoto ou garota teria muita sorte em namorar contigo. O problema é que eu nunca vou poder te fazer feliz como você quer e você sabe disso. – Disse a ele.
Ele parecia feliz em me ouvir dizer que o considerava o menino mais bonito que eu conhecia, mas ao mesmo tempo parecia querer que eu dissesse que tinha mudado de ideia sobre ficar com ele.
_E por isso você transa com qualquer um a qualquer momento? – Perguntou ele parecendo mais chateado que irritado.
_Por favor, não fala assim comigo. – Respondi me sentindo irritado.
_Bom mas é a verdade. – Disse ele cabisbaixo.
_Matheus… – Comecei a dizer tentando pensar se o que eu estava pensando em fazer seria a coisa certa. – Eles são meus primos. – Completei.
Ele me olhou como se eu tivesse dito algo muito sério e ficou paralisado por alguns segundos.
_Seus … seus primos? – Disse ele gaguejando.
_É. – Disse suspirando.
Ele me analisou por alguns segundos como se estivesse tentando entender algo.
Ele veio em minha direção com a cabeça baixa e o olhar vazio e perdido.
_Por favor, me desculpa. – Disse ele parecendo estar prestes a chorar.
_Te desculpar pelo que? – Perguntei tentando entender.
_Ah, eu não acredito que eu fiz isso com você. Eu devia saber que eles eram seus primos, claro. Eu sou um idiota. Eu pensei que você tivesse… – Dizia ele parecendo estar muito chateado pelo que havia pensado. – Eu te julguei sem saber o que estava acontecendo.
_Por favor não me peça mais desculpas. Está tudo bem. – Disse a ele me sentindo envergonhado por deixar ele pensar que nada havia acontecido.
Matheus veio para mais perto e me abraçou, ignorando o fato de que eu estava pelado. Ele me apertou bem forte contra o corpo firme dele e pareceu começar a se excitar.
_Matheus. – Disse a ele para que ele parasse.
_Ah tudo bem, me desculpe. – Disse ele ao parar de me abraçar.
Eu olhei para ele tentando analisar aquela situação. Ele parecia querer outra coisa, como se o fato de eu estar sem roupa ajudasse a adiantar o processo.
_Bom, eu não quero ser mal educado, mas eu posso sabe por quê você veio aqui tão cedo? – Perguntei.
_Ah sim, a gente tem um problema. – Disse ele ainda me olhando de uma maneira um tanto constrangedora.
_Eu vou me vestir e você me conta o que está acontecendo. – Disse a ele. – Ah e dá pra se virar? Eu estou meio sem roupa se você ainda não percebeu.
Ele continuou parado me olhando por alguns segundos até finalmente se virar.
Eu fui até o quarto e peguei a primeira bermuda branca e a primeira regata que encontrei na gaveta da cômoda para não acordar Victor nem Lucas.
Eu estava prestes a sair do quarto quando ouvi um barulho e me virei para observar os dois.
_E ai gatinho? – Disse Lucas deitado ainda espreguiçando e coçando o pau me olhando. – Onde você vai? – Disse ele com uma voz de machinho marrento.
_Eu tenho que ir resolver uma coisa. – Respondi. – Você pode cuidar do Victor pra mim? – Disse tentando não falar muito alto para que ele não acordasse.
_O que eu ganho em troca? – Disse ele mordendo o lábio e pegando na piroca dura.
_Isso não para não? – Perguntei a ele me esquecendo de quanta energia ele conseguia ter para essas coisas.
_Vem aqui e faz ele abaixar. – Disse ele como se realmente quisesse isso.
_Lucas eu não tenho tempo. – Disse a ele um pouco mais alto fazendo com que Victor se virasse na cama.
_Não quero deixar meu bebezinho sair sem tomar leitinho. – Disse ele começando a punhetar a piroca.
_Por favor. – Disse a ele fazendo com que ele entendesse que eu realmente precisava sair.
_Tudo bem, mas se eu fizer isso você vai ficar me devendo e eu vou te cobrar quando eu quiser.
Eu respirei fundo e fui em direção a porta sabendo que ele realmente faria isso.
Eu não estava olhando para ele, mas sabia que ele estava sorrindo.
_Então, qual é o problema? – Perguntei ao Matheus.
_É a Michelle. – Disse ele.
Assim que ele me contou o que havia acontecido nós decidimos que precisávamos agir. Eu não podia deixar a minha melhor amiga na mão.
Estava quente na rua. O sol estava forte, Matheus andava do meu lado me olhando o tempo todo sem parar.
_O que foi? – Perguntei a ele.
_Nada. Eu só não pensei que tinha como você ser mais bonito, mas pelo visto eu estava enganado. – Disse ele.
Eu respirei fundo e tentei não dar muita atenção para não prolongar o drama.
Quando chegamos na porta da casa do namorado da Michelle estava tudo trancado, parecia não ter ninguém em casa. Eu toquei o interfone sem resposta e ficamos esperando debaixo do sol quente.
_Acho que não tem ninguém em casa. – Disse Matheus.
_Só tem um jeito de descobrir. – Respondi a ele fazendo com que ele me olhasse.
Comecei a tocar o interfone sem parar até que alguém respondesse.
_Caralho, que foi? – Disse a voz de Marcos, o namorado da Michelle pelo interfone.
_Eu vim ver a Michelle. – Disse em resposta.
_Perdeu seu tempo, ela não está. – Respondeu ele de forma grosseira.
_Eu sei que ela está. Por quê você não poupa o meu tempo e me deixa entrar sem precisar da polícia. – Disse a ele.
_Polícia? Na-não … Po-pode entrar. – Respondeu ele gaguejando e abrindo a trava eletrônica do portão.
Eu entrei primeiro e Matheus entrou logo em seguida.
_Tem certeza que é uma boa ideia? – Perguntou ele parecendo preocupado.
_Não se esquece que a gente ta fazendo isso pela Michelle. – Disse a ele.
_Tudo bem. – Ele respondeu.
Ao entrar na casa, haviam alguns vasos quebrados. Cacos coloridos enfeitavam o chão da casa como se fosse algum tipo de decoração e alguns móveis pareciam estar fora do lugar.
_O quê vocês querem? – Disse Marcos olhando para nós.
Ele estava sem camisa, com o peitoral musculoso arranhado como se tivesse caído de moto e tinha um curativo na mão direita.
_Eu já disse. Eu vim ver a Michelle. – Disse a ele.
_E se ela não quiser ver vocês? – Perguntou ele parecendo irritado por nós estarmos ali.
Antes que eu dissesse algo Michelle disse por si.
_Danilo? – Perguntou ela reconhecendo minha voz.
A voz dela era fraca e rouca.
_Eu estou no quarto. – Disse ela.
Eu passei pelo Marcos e segui a voz dela. Matheus me seguiu.
Ao entrar no quarto ela estava deitada na cama com um grande hematoma no braço e um olho roxo.
_Mas o que foi que aconteceu? – Perguntei a ela. – Você quer que eu chame a polícia?
_Por favor, não seja bobo. – Disse ela se ajeitando na cama. – Eu estou bem.
_Você não parece bem. – Disse Matheus olhando para ela.
_Foi ele quem fez isso? – Perguntei me sentindo furioso com Marcos.
_Não. – Disse ela rindo e se ajeitando outra vez pela dor. – Não foi ele. Na verdade ele me ajudou.
_Então o que aconteceu? – Perguntou Matheus.
_Foram os “entregadores”. – Disse ela se referindo aos traficantes que lhe forneciam as drogas.
_Você está devendo a eles? – Perguntei incrédulo.
_Não, nem um centavo, mas eles triplicaram o preço da mercadoria e disseram que eu tenho que pagar nos termos deles. – Dizia ela. – Eles tentaram abusar de mim, mas eu não deixei, por isso eu estou assim.
Marcos ficou parado na porta do quarto atento a conversa.
_Quem são eles? – Perguntei.
_O quê? Você não pode fazer nada, deixa isso pra lá. – Respondeu ela.
_Michelle, me diz os nomes. – Insisti
Matheus começou a me encarar, como se tentasse descobrir o que estava acontecendo.
_O que você vai fazer? – Perguntou Marcos.
_Isso não pode ficar assim. Eu sei como isso funciona. Se vocês deixarem eles vão mandar na vida dela, vão usá-la como um cachorrinho.
_Foram os Andrade. – Disse Marcos.
_Cala a boca! – Gritou Michelle furioso por Marcos ter contado.
_Obrigado. – Respondi indo em direção a porta.
_Você vai ficar bem aqui? – Perguntei a Michelle.
_Vou sim, não se preocupe. É melhor que ninguém me veja por enquanto. – Disse ela.
Eu saí e Matheus veio em seguida.
_Vamos, tenho muito o que fazer. – Disse a ele.
_Hei, esperem aí. – Disse Marcos vindo em nossa direção. – O que vocês vão fazer? Eles quase mataram nós dois. – Disse ele. – Você não pode fazer algo idiota.
_Ele tem razão. – Disse Matheus.
_Eu tenho um plano. – Respondi.
_Por favor, tome cuidado. – Disse Marcos. – A Michelle nunca vai me perdoar por ter contado isso a vocês se algo acontecer.
_Eu vou tomar. – Respondi.
Nós saímos e Matheus me acompanhou até meu prédio.
_Eu preciso pensar em algo. Eu tenho que subir e ver como os meus primos estão. – Disse a ele.
_Tudo bem. – Respondeu ele me olhando atentamente. – Danilo? Me promete que não vai fazer nada sozinho. Eu não sei o que vai ser de mim se acontecer algo com você.
_Relaxa, eu não sou tão idiota. – Respondi.
Matheus veio até mim e me abraçou bem apertado sem aviso me surpreendendo.
_Eu preciso subir. – Disse a ele.
_Tudo bem, eu também tenho algumas coisas pra fazer. Se precisar de mim me ligue, por favor. – Disse ele sorrindo com os olhos brilhando.
_Ok. – Respondi.
Eu esperei que ele sumisse de vista e saí na direção oposta.
Assim que cheguei na porta da boate do Mike pude vê-lo conversando com alguém.
Ele parecia falar de um assunto muito importante com uma menina que parecia ser um pouco mais velha que a Michelle, mas assim que me viu ele pediu para que ela saísse e assim ela fez.
_Bom dia. – Disse ele com um sorriso marrento.
_Bom dia. Eu estou atrapalhando? – Perguntei olhando a menina que ia embora.
_Nunca. – Respondeu ele. Que bom que você voltou, eu fiquei preocupado com você da última vez que esteve aqui.
_Eu precisava falar com você. – Disse a ele tentando ser direto.
_Quer subir? – Perguntou ele de maneira sugestiva.
_Tudo bem. – Respondi.
Nos subimos as escadas e fomos para o quarto dele.
Eu me sentei na cama e ele me beijou.
Eu já havia me esquecido daquela sensação. Havia me esquecido como era beijar aqueles lábios molhados e aquela boca com sabor de maconha.
Ele estava mais carinhoso, como se tivesse visto que na última vez que eu estive ali eu estava completamente vulnerável.
Ele acariciava meus braços enquanto me beijava e exalava o cheiro gostoso de sua pele.
_Então me conta. O que está acontecendo? – Perguntou ele calmamente.
_O que você sabe sobre os Andrade? – perguntei indo direto ao ponto.
Ele pareceu ficar sério e me olhou como se tentasse saber o que eu queria dizer com aquilo.
_Você precisa de ajuda? – Perguntou ele parecendo preocupado.
Seus olhos claros pareciam ter tomado um tom acinzentado.
_Eu estou bem. Uma amiga minha teve problemas com eles. Eu não sei ao certo o que aconteceu, mas eles bateram nela e no namorado dela. – Disse a ele.
Ele suspirou como se tivesse aliviado.
_Olha, eu sei que eu não posso te dizer o que fazer, mas eu vou te pedir com todo o respeito que não vá atrás deles. Eles são as pessoas mais perigosas que eu conheço e olha que eu conheço muita gente. Se sua amiga teve problemas com eles e melhor ela deixar que a poeira abaixe. Eles são pessoas muito ruins. – Disse ele.
_O que você quer dizer? – Perguntei.
Ele suspirou outra vez e tirou o boné aba reta da cabeça para se coçar.
_Há alguns meses nós decidimos fazer negócios. Eles eram os maiores traficantes de erva da cidade, mas algumas pessoas estavam os ameaçando. Eu pensei que eles fossem pessoas normais, que o problema era o negócio, mas eu estava enganado. Eu comecei a receber informações de que mesmo sendo pagos eles ameaçavam as pessoas para conseguir o que queriam.
_Como? – Perguntei.
_Eles ameaçavam para conseguir qualquer coisa. Mais dinheiro, drogas, contatos, influência e até sexo. Eles estavam mexendo com coisas que não se deve mexer. Eu ouvi dizer que eles estavam forçando clientes a se prostituir entre outras coisas piores. – Disse ele me olhando preocupado.
_Eu entendo. Então ela está com problemas? – Perguntei a ele.
_Por eles sim e dependendo do tipo de cliente que ela tem também. Esse negócio e perigoso, se seus clientes ficam furiosos, dependendo de quem são eles podem querer fazer algo. E se ela estava comprando com eles ela não vai poder continuar as negociações por enquanto. Alguns clientes podem se irritar por não ter o que querem. – Completou ele.
_Droga. – Respondi.
_Não se preocupe. Se ela deixar a poeira abaixar tudo vai ficar bem. – Disse ele. – Eu vou te dar um presente pra você levar pra ela e quando acabar você diz pra ela buscar mais se gostar.
_Tudo bem. – Respondi ainda preocupado.
_Mas agora vamos para de falar disso. Agora você é meu. – Disse ele me empurrando na cama e segurando meus braços.
Seus olhos brilhavam de desejo. Ele me olhava com o rosto sério, como se quisesse abusar de mim. Ele tinha um leve sorriso malicioso no canto da boca.
Ele apertou meu rosto com a mão e me beijou passando a ponta da língua em volta dos meus lábios e me deu um tapa forte no rosto.
_Deita aqui no colo do papai que eu vou te dar uma surra meu bebê. – Disse ele me olhando cheio de desejo.
Eu deitei.
Ele abaixou minha bermuda e me deu um tapa forte no bumbum me fazendo tremer.
_Tá doendo bebê? Hoje eu vou te castigar. – Disse ele.
Seu pau duro pressionava a minha barriga. Ele puxou meus braços para trás e os segurou apenas com uma mão para que eu não pudesse fazer nada e com a outra ele me batia no bumbum.
Seus tapas estavam ardendo, mas ao mesmo tempo era muito excitante.
Ele soltou meus braços e começou a forçar o dedo na portinha do meu cu sem lubrificar.
Estava doendo, mas quanto mais eu gemia de dor, mais ele gostava.
_Eu tenho uma surpresinha pra você. – Disse ele tirando uma algema debaixo do travesseiro na cama.
Ele colocou meus braços para trás e me algemou.
_Agora você é meu escravinho. Vou deixar meu bebezinho louco de tesão. – Disse ele pegando no pau por cima da bermuda.
Ele tirou o tênis do pé e usou o pé para me deitar na cama sobre os meus braços algemados. Ele batia com o pé no meu rosto fazendo entrar na minha boca, me fazendo lembrar daquele gosto maravilhoso.
_Você gosta né? – Dizia ele.
Ele tirou a camiseta, a bermuda e a cueca e começou a se masturbar tirando aquela pirocona pra fora.
Ele passava o pé no eu pau me deixando louco de tesão e descia batendo o dedo de leve nas minhas bolas fazendo eu me contorcer.
Ele começou a pressionar o dedão na portinha do meu cu enquanto se masturbava freneticamente.
Quando o dedão começou a entrar ele fez com que tudo entrasse de uma vez forçando até o fim e começou a movimentar como se estivesse me fudendo com o pé.
Ele parecia estar adorando aquilo. Estava ofegante e com aquele sorriso malicioso no rosto. Eu também estava muito excitado e o fato de não poder me mexer me excitava ainda mais.
Ele se inclinou sobre o meu rosto e começou a gemer mais alto enquanto se masturbava com uma mão e começou a me masturbar com a outra. Ele estava gemendo tão alto que parecia estar urrando te tesão.
Eu também estava louco com aquela punheta frenética e vendo aquele boy marrento quase gozando em cima de mim.
No exato momento que ele acertou minha boca em cheio com um jato cheio de porra, eu gozei. Nós havíamos gozado juntos e ele sorriu com aquilo. Parecia estar satisfeito.
Ele deitou ofegante do meu lado e tirou as algemas do meu braço.
_Eu vou buscar água lá em baixo pra gente. Pode usar o banheiro pra se lavar, eu já volto. – Disse ele se levantando sem roupas e saindo pela porta com seu corpo branco magro cheio de tatuagens coloridas.
O celular dele estava sobre a cama e eu sabia que teria que agir rápido, pois ele voltaria a qualquer momento.
Para minha sorte não havia senha de bloqueio. Eu corri a agenda de contatos dele procurando por alguém com o sobrenome Andrade.
Parecia não ter nada. Comecei a olhar as listas de contado até encontrar uma lista negra.
Os primeiros nomes da lista eram Diego e Diogo Andrade. Eu anotei os números no meu celular o mais rápido que consegui e fui para o banheiro.
Quando ele voltou nós ficamos juntos por mais alguns minutos até eu dizer que precisava ir embora para ficar com o meu primo.
_Eu estou começando a desconfiar desse primo seu. – Disse ele em tom de brincadeira um pouco irritado por eu ter que ir embora.
Eu sorri sem graça tentando disfarçar o incômodo com a piada.
_Ah sim. Entrega isso pra sua amiga. – Disse ele me jogando uma mochila com três pacotes grandes de droga diferentes bem embalados. Parecia ter muita mercadoria ali.
_Eu não sei se ela vai aceitar. – Disse a ele.
_Não tem problema. Fica pra você se ela não quiser, mas eu duvido que ela não vá querer. Essa é a melhor mercadoria do país, tem muita coisa aí. Isso vai deixar os clientes dela satisfeitos por um bom tempo. – Disse ele.
_Tudo bem. – Respondi um pouco incrédulo que alguém poderia confiar e gostar tanto de mim para me dar aquilo.
Ele veio em minha direção e me beijou mais uma vez antes de eu ir embora.
Ao chegar em casa eu fui até o quarto para ver o que estava acontecendo. Era por volta de 16:00.
Lucas me olhou parecendo aliviado.
_Desculpa a demora. Eu tive que resolver muita coisa. – Disse a ele.
_Tudo bem, mas eu vou precisar ir embora agora, minha mãe tá me torrando a paciência. – Disse ele sentado na cama sem camisa com aquela barriga definida de fora.
Ele me percebeu olhando por alguns segundos e sorriu com malícia.
_Não se preocupa, eu ainda vou te fuder muito. – Disse ele pegando no pau.
_Cadê o Victor? – Tentei mudar de assunto.
_Ah, ele foi tomar banho. Ele disse que vocês tem uma festa para ir hoje aqui no prédio. – Disse ele.
_Merda! Eu não acredito nisso. – Disse me lembrando da festa do neto da vizinha. Eu teria que levar o Victor em uma festinha de criança, era o que faltava.
_O que você tem na mochila? – Perguntou Lucas vindo em minha direção.
_Nada. Eu só vou guardar pra uma amiga. – Disse a ele.
Ele me olhou sério e se despediu.
_Foi muito bom relembrar nossos tempos antigos. Você ficou ainda mais gostosinho. Pode ter certeza que eu ainda vou comer muito esse cuzinho seu minha delicinha. – Disse ele passando a mão no meu pau já ficando excitado outra vez e saiu sorrindo.
Eu guardei a mochila dentro do closet atrás de umas caixas em um lugar bem alto para que ninguém mexesse.
_Ah, você chegou. – Disse Victor com um sorriso no rosto.
Ele estava enrolado em uma toalha branca com o corpinho todo molhado e estava parecendo uma criancinha fofa de novo.
_Vai se arrumar, a gente tem uma festa pra ir. – Disse ele tirando a toalha e ficando pelado na minha frente com aquela bundinha empinadinha molhada para fora.
Eu comecei a me lembrar da sensação de comer aquele cuzinho quentinho. Ter aquele anjinho safado gemendo na minha piroca, eu sabia que jamais iria esquecer aquilo e já estava ficando excitado de novo.
_Achou outra coisa para me ameaçar é? – Perguntei a ele tentando mudar de assunto.
_Não. Eu ainda vou querer aquilo de novo. A diferença é que hoje você vai levar se namorado pra passear. – Disse ele sem se importar com o quanto aquilo era estranho.
_Na-namorado? – Perguntei gaguejando tentando acordar como se aquilo fosse um sonho maluco.
_É, seu namorado. Você é meu namorado agora e tem que cuidar de mim, me levar pra passear e fazer tudo o que eu quiser. – Disse ele vestindo uma cuequinha boxer.
Ele estava parecendo uma criança mimada outra vez.
_Eu te levo se você não disser isso de novo. – Disse a ele.
_Isso o quê? – Perguntou ele curioso.
_Namorado. – Respondi.
_Eu não vou dizer na frente de ninguém, mas você sabe que é meu namorado. – Disse ele.
Eu deixei ele falando sozinho. Prolongar aquela discussão não ia levar ninguém a lugar algum.
Eu fiquei deitado no sofá da sala assistindo um filme de terror por um tempo e depois fui tomar banho e me arrumar, afinal, poderia ser bom deixar o Victor ver como são as crianças da idade dele.
Quando saímos de casa Victor parecia empolgado dentro do elevador, ele estava sorrindo e parecia muito animado.
_Isso tudo é por causa da festa? – Perguntei a ele.
_Também. – Respondeu ele sorrindo.
_Como assim também? – Perguntei.
_Quando a gente chegar em casa você vai me comer de novo. – Disse ele me fazendo congelar.
_Po-por favor não diz isso. – Disse a ele me sentindo muito constrangido.
_Relaxa, eu já disse que não vou dizer na frente de ninguém. – Disse ele saindo correndo do elevador quando a porta se abriu.
Como a senhora havia dito o apartamento dela era o último do corredor.
Havia um arranjo de balões coloridos preso à maçaneta da porta e uma placa colorida com o nome Kauã.
Eu toquei a campainha e a senhora do elevador atendeu. Ela estava muito elegante usando um vestido preto simples e algumas joias.
_Oh, que bom que vocês vieram! O Kauã vai ficar muito feliz em saber. Quando eu disse a ele que vocês viriam ele ficou muito ansioso. – Disse ela. – Por favor, entrem. – Completou ela nos mostrando a sala de estar com alguns convidados bebendo enquanto algumas crianças corriam pela casa.
Victor logo se enturmou com alguns dos garotos que corriam com armas de brinquedo pela casa como se fosse uma criança de seis anos outra vez.
Eu peguei um copo de energético e fiquei perambulando pela casa.
Um garoto esbarrou em mim enquanto eu andava por um corredor da casa e me olhou como se estivesse quase chorando.
_Me desculpa. Você se machucou? – Perguntei a ele.
Ele me olhou com os olhos castanhos cheios de água e a franja do cabelo castanho escura toda bagunçada.
_Quem é você? – Perguntou ele.
_Meu nome é Danilo, eu moro na cobertura. Qual é o seu nome? – Perguntei a ele.
_Meu nome é Kauã. – Disse ele.
_Ah, parabéns! – Disse sem graça.
_Obrigado. – Disse ele chateado.
_Por quê você está chorando? – Perguntei.
_É o meu aniversário e nenhum dos meninos gosta de mim, eles só vieram para comer bolo e doces. – Disse ele parecendo ser bem mais novo do que sua tia havia dito que era.
_Isso não é verdade. Se eles vieram é porque gostam de você. – Disse a ele.
_Mas você veio e nem sabe o meu nome. – Disse ele parecendo estar segurando para não chorar sem parar.
_Agora eu sei. – Respondi sorrindo.
_Você joga videogame comigo? – Disse ele de maneira manhosa me fazendo lembrar um pouco o Victor.
_Eu posso chamar algum dos seus amiguinhos pra jogar com você. – Disse a ele tentando escapar.
_Entendi, você não quer. – Disse ele entrando em um quarto com a cabeça baixa.
_Não, eu jogo com você. – Respondi.
Nós entramos no quarto dele. Não parecia o quarto de um garoto de quatorze anos e sim de uns oito anos no máximo.
Haviam ursinhos de pelúcia sobre a cama e vários brinquedos decorando o quarto azul.
Ele ligou o videogame e um joguinho com alguns bichinhos coloridos que eu não conhecia começou a carregar.
_Eu não conheço esse. – Disse a ele tentando puxar assunto.
Ele não disse nada e me entregou um controle.
_Você não vai jogar? – Perguntei.
_Eu quero ver você jogar primeiro. – Respondeu ele.
_Tudo bem. – Respondi tentando não demonstrar estranheza.
Eu joguei aquele jogo bobinho por um bom tempo até que ele se cansou e pediu para que eu deixasse ele deitar no meu colo.
_Por quê? – Perguntei.
_Porque você é a única pessoa legal aqui. – Respondeu.
_Tudo bem. – Disse a ele.
Ele deitou no meu colo e sorriu bem rápido mostrando seu aparelho e suas covinhas fofas.
Eu estava ficando excitado com aquele menininho lindo e fofo deitado no colo.
Meu pau começava a crescer e ele parecia estar incomodado, como se pudesse senti-lo sobre a minha calça jeans.
_Você tá de pau duro? – Perguntou ele me deixando muito constrangido.
_Acho melhor eu ir embora. – Disse a ele tentando sair de baixo dele, mas ele não se moveu.
_Deixa eu mostrar o que eu gosto de fazer quando eu fico assim? – Perguntou ele parecendo excitado também.
_Eu acho melhor não. – Respondi me sentindo envergonhado.
Ele não se preocupou e abriu o zíper da minha calça e puxou meu pau pra fora da cueca todo desajeitado.
_Você tem um pauzão. – Disse ele.
_Não faz isso. – Disse tentando tirar a mão dele do meu pau, mas ele não se importou e começou a bater uma punheta desajeitada no meu pau.
Aquilo me deixou louco. Ele não tinha experiência nenhuma e isso deixava nós dois excitados. Ele era desajeitado e fofo. Aquela mãozinha macia e quente apertava meu pau e o balançava tentando masturba-lo.
_Pega o meu. – Disse ele abaixando a bermuda e a cueca e colocando uma piroquinha branca com a cabecinha vermelha para fora.
Assim que eu peguei ele deu uns gemidinhos e se contorceu. Eu não conseguia parar de fazer aquilo.
_Eu posso colocar na boca? – Perguntou ele.
Eu consenti dizendo que sim.
Ele tentou colocar a cabeça do meu pau na boca, mas não conseguia, ele só babava e não conseguia engolir e parecia estar frustrado.
_Está tudo bem. – Disse a ele. – Sua boquinha e pequena. Não vai caber.
Ele pareceu chateado e abaixou a cabeça.
_Quer que eu te chupe? – Perguntei a ele.
Ele sorriu entusiasmado e disse que queria com um sorriso no rosto.
Eu deitei ele na cama e chupei aquela piroquinha enquanto ele se contorcia e soltava alguns gemidinhos.
Ele começou a tremer e virou os olhos, mas eu não senti nada sair do pau dele.
_Eu ainda não gozo. – Disse ele.
_Tudo bem. – Respondi.
Ele colocou a piroquinha dentro da cueca de novo e arrumou a bermuda.
Ele me olhou sorrindo e me abraçou bem apertado.
Eu sorri.
Ele era muito diferente do Victor. Ele era um doce, um amor de menino.
Alguém bateu na porta do quarto e ele me soltou.
_Ah, você está aqui. – Disse Matheus com um embrulho de presente na mão.
_O que você está fazendo aqui? – Perguntei para ele tentando entender.
_O Kauã é meu sobrinho. – Disse ele sorrindo.
_Oi tio. – Disse Kauã se levantando da cama correndo e indo em direção ao Matheus.
Matheus o levantou e o abraçou.
_Eu trouxe o seu presente. – Disse ele entregando o embrulho para o menino.
Eu queria sair dali, minha vida parecia estar ficando cada vez mais estranha.
Kauã foi para a cama abrir o presente enquanto Matheus me olhava como se tentasse entender porque eu estava ali.
_Você quer beber alguma coisa? – Perguntou ele.
_Quero. – Respondi.
_Feliz aniversário Kauã. Depois eu volto. – Disse ele saindo do quarto.
Kauã não dava muita atenção, ele parecia mais interessado em conseguir abrir seu presente que parecia ser um mini game.
_Então você veio no aniversário do Kauã? – Perguntou Matheus.
_Sim. O Victor meio que me obrigou a vir. – Respondi.
Ele riu e me entregou uma cerveja.
Nós ficamos bebendo e conversando por horas. Falamos sobre a Michelle, sobre como aquilo tudo era muito perigoso e muitas outras coisas.
Horas passaram sem que eu percebesse e eu já estava mais bêbado do que eu poderia perceber.
_Ah, vocês estão ai. – Disse a dona da casa. – Danilo, seu primo dormiu no quarto do Kauã, acho que você pode deixar ele dormindo lá. Eles se deram muito bem.
_Não tem problema? Eu posso acordá-lo. – Disse a ela.
_De forma alguma, amanhã você vem busca-lo. – Completou ela.
_Bem, sendo assim acho que eu já vou. Eu preciso descansar. – Disse a ela.
_Eu te levo até a sua casa. – Disse Matheus.
_Obrigada por virem. Matheus mande um abraço pra sua mãe e diga que eu espero que ela melhore logo. – Disse ela.
_Ok. Tchau. – Respondeu ele.
Nós saímos e ele me levou até o elevador.
_Eu não preciso de guarda costas. – Disse brincando.
_Eu sei disso, mas você está meio bêbado e você já fez o mesmo por mim. – Respondeu ele.
O elevador abriu e eu não conseguia abrir a porta. Todas as chaves que eu tentava usar pareciam não servir na fechadura.
Matheus riu e abriu a porta para mim.
Nós entramos e ele me ajudou a ir para o quarto. Eu agradeci e ele me abraçou bem forte como se estivesse tirando proveito da situação.
_Matheus, eu sei o que você está fazendo. – Disse a ele.
Ele pareceu se irritar.
_Acho que foi uma ótima noite não foi? – Perguntou ele perigosamente perto de mim.
_Sim foi. Obrigado. – Disse a ele cortando o assunto.
_Eu posso te beijar? – Perguntou ele sem evitar rodeios.
_Matheus, para! Que saco!
Ele parecia furioso e chateado ao mesmo tempo. Eu me sentia irritado com o fato de não dever nenhuma satisfação sobre o que fazia, mas por quê ainda me importava?
Talvez eu não quisesse perder nossa amizade. Ele sempre foi meu melhor amigo e isso era importante para mim, mas eu estava muito irritado com o que ele parecia pensar que eu devia a ele.
_Eu não quero perder sua amizade. Eu já deixei isso bem claro. – Disse tentando não demonstrar o quanto estava irritado.
_Eu não quero ser seu amigo. – Disse ele ficando perigosamente próximo de mim.
Ele estava com aquele brilho no olhar que sempre o acompanhava quando falava sobre o que sentia.
_Eu não consigo te ver e ter que fingir que não te amo. Eu não consigo olhar nos seus olhos e não poder dizer que toda vez que você sorri pra mim eu quero te beijar até você perder o fôlego. – Ele se aproximou e correu os dedos no meu rosto de forma carinhosa.
Eu pude sentir uma onda de calor percorrer todo o meu corpo fazendo com que eu me arrepiasse.
_Por favor, não faça isso. – Disse a ele quase gaguejando e fechando os olhos.
_Eu não estou fazendo nada que você não queira. – Disse ele me puxando para perto e me pressionando contra o seu corpo firme.
Minhas pernas estavam tremendo. Eu me senti sem reação. Ele era mais forte que eu e se quisesse me prenderia ali em seus braços, mas eu sabia que ele não teria coragem de me obrigar a fazer nada.
Eu podia sentir o cheiro suave do perfume que ele sempre usava. Ele me apertava cada vez mais, como se não quisesse me soltar.
_Se quiser que eu te solte vai ter que me convencer de que não quer isso. – Disse ele olhando nos meus olhos como se finalmente estivesse prestes a ter oque queria.
Eu sentia um frio no estômago enquanto tentava pensar em dizer algo.
Para piorar a situação, ele começou a beijar meu pescoço suavemente enquanto me conduzia até a cama lentamente.
A boca dele estava quente, era macia e estava levemente úmida. Eu sentia como se fosse desmaiar a cada beijo quente que ele dava em meu pescoço. Ele me deitou com cuidado na cama e ficou com seu corpo sobre o meu para que eu não pudesse sair.
Ele parou e me olhou nos olhos. Aqueles olhos mareados e apaixonados me olhavam brilhantes e como se quisessem que eu tivesse a próxima atitude, consentindo aquele ato.
Eu respirei fundo enquanto sentia seu hálito quente e agradável no meu rosto.
_Eu não posso fazer isso com você. Você merece alguém muito melhor. Você é bom demais pra mim. – Disse a ele.
_Eu cansei de ouvir você dizer isso. Eu não estou pedindo pela sua bondade ou pra ter pena de mim. Isso é o que eu quero. Eu não estou pedindo pra que se case comigo. – Disse ele. – Se você me pedir pra parar eu paro, mas eu preciso disso.
Antes que eu pudesse dizer qualquer outra coisa ele me beijou. Eu tentei relutar no começo, mas ele parecia tão confortável tendo aquele momento que por um segundo não pareceu errado e eu me agarrei a isso.
O gosto da boca dele era algo impossível de se descrever. Eu podia sentir sua boca quente como se ele estivesse ardendo em chamas, mas ao mesmo tempo seu hálito era fresco e delicioso. Ele beijava muito bem, com muito cuidado, como se estivesse preocupado comigo a cada segundo que o fazia, mas me apertava, me pressionava com suas mãos em meu rosto como se tivesse esperado por isso a vida toda.
Ele parou de me beijar e olhou no fundo dos meus olhos como se quisesse ter certeza de que aquilo não era um sonho.
Ele se ajoelhou na cama e tirou sua camiseta.
Ele era exatamente como eu me lembrava. Sua pele extremamente branca, seu peitoral e abdômen extremamente definidos e seu corpo simplesmente perfeito.
Ele me deu um selinho demorado e tirou minha camiseta.
Eu não me sentia muito confortável ficando daquele jeito na frente dele, mas ele por sua vez me olhava como se estivesse vendo algo inacreditável.
Ele se abaixou e começou a me beijar, do meu pescoço, beijava lentamente, descendo pelo meu corpo e me fazendo tremer e arrepiar. Seus lábios quentes e macios corriam suavemente pela minha barriga parando entre cada centímetro para que ele os pressionasse sobre minha pele me beijando.
Ele pegou minha mão e a forçou para dentro de sua calça, passando por sua cueca até que ela encontrasse eu pau que estava duro como eu nunca havia visto antes e mais quente que todo o seu corpo.
A cabeça era lisa e estava extremamente lubrificada por um líquido que escorria.
Eu estava completamente excitado e ao mesmo tempo não conseguia fazer nada, mas não precisava. Matheus estava fazendo tudo sozinho, eu não precisava nem me mover. Ele me beijava e me guiava a cada segundo. Aquilo era algo que eu nem ao menos lembrava que já havia feito antes, não daquela forma.
Ele voltou a beijar minha boca enquanto tirava a calça. Dessa vez ele me beijava com mais ferocidade, como se não estivesse mais se controlando tanto, eu podia sentir mais sua língua passando sobre a minha e dando a volta em minha boca. Ele se sentou na cama e me puxou ainda me beijando.
Estava ficando mais intenso e eu já não conseguia dizer nada para impedi-lo a aquele ponto. Ele estava usando uma cueca branca com uma grande mancha húmida causada pelo líquido que escorria. Ele pareceu um pouco envergonhado ao perceber isso, mas pela primeira vez eu tomei a atitude.
Eu me abaixei e puxei sua cueca para baixo deixando seu pau saltar duro como uma pedra para fora. A cabeça rosada pulsava como se ele estivesse prestes a gozar. Eu não importei muito se aquilo iria acontecer.
Eu segurei firme com minha mão em volta daquela piroca enorme e firme. Ele se contorceu de prazer na cama e soltou um gemido que me deixou ainda mais excitado. Eu lambia a cabeça do pau dele sentindo o gosto daquele liquido, era incrivelmente bom. Ele suspirou profundamente e colocou a mão carinhosamente sobre a minha cabeça. Ele fechou os olhos e inclinou a cabeça pra cima enquanto fazia carinho em meu cabelo com a mão que estava na minha cabeça.
Eu comecei a mamar a cabeça daquela piroca. Era grande, parecia não caber na minha boca em alguns momentos e ficava pulsando ficando cada vez mais quente dentro da minha boca.
O gosto daquele cacete me fazia querer mamar cada vez mais. Eu comecei a chupar um pouco mais rápido, com mais vontade e ele começou a gemer com mais frequência.
Ele não empurrava a minha cabeça para que eu engolisse aquele pau enorme. Era como se eu estivesse fazendo exatamente como ele queria.
Eu tirei da boca e comecei a lamber as bolas enormes e redondas dele enquanto masturbava aquele pau gigante. Ele parecia preferir que eu continuasse chupando sua pica, então eu voltei a mamar aquele pirocão rosado.
Ele tirou o pau da minha boca lentamente e me olhou nos olhos. Ele parecia estar no ápice do tesão. Seu rosto estava vermelho, ele estava ofegante e extasiado.
_Você quer gozar? Por quê não tem problema. – Disse a ele.
_Ainda não. Fica de quatro na cama. – Disse ele.
Ele pegou algo no bolso da calça que estava no chão e terminou de tirar a cueca. Eu fiz o que ele havia pedido. Ele abaixou minha bermuda e minha cueca e começou a beijar meu bumbum. Era muito diferente e muito bom. Ele beijou de forma carinhosa até encontrar meu cu. Ele usou as mãos para afastar meu bumbum e começou a passar a língua no meu cu bem devagar.
Aquilo me deixou louco. Eu comecei a gemer na mesma hora. Ele começou a me masturbar com uma das mãos. Ele masturbava puxando suavemente meu pau para baixo enquanto passava a língua quente no meu cu.
Ele era carinhoso e queria que eu sentisse aquilo. Ele continuou linguando meu cuzinho e começava a pressionar mais a língua fazendo com que dessa vez fosse eu quem me contorcesse na cama.
Ele parou de me masturbar e se posicionou melhor sem parar de lamber meu cu. Ele parecia estar deixando bem úmido agora.
Ele parou e se deitou na cama.
_Vem. – Disse ele deitado indicando para que eu sentasse no seu colo.
Ele havia colocado um preservativo que de alguma forma fazia com que o pau dele parecesse ainda maior.
Eu fui até ele e me posicionei para que ele colocasse a piroca no meu cuzinho.
Ele me olhava atentamente com os olhos brilhando e com as mãos me ajudava a me posicionar no lugar certo.
Eu senti o pau dele encostar no meu cu e olhei para ele que também havia percebido que agora era só fazer entrar.
Ele começou a pressionar bem suavemente. Era muito grande e parecia impossível fazer com que aquela pica gigantesca entrasse ali, mas ele parecia calmo. Ele pressionava bem devagar tentando fazer com que a cabeça entrasse.
Eu ajudei, relaxei o corpo e deixei que a cabeça começasse a entrar.
Estava doendo um pouco, não estava muito bem lubrificado, mas o tesão era imensamente maior que a dor. Eu suspirei e ele me olhou como se soubesse exatamente o que eu estava sentindo naquele momento.
Eu deixei que toda a cabeça entrasse e soltei um leve gemido de dor. Ele acariciou minha cintura com uma das mãos e pareceu pronto para parar caso fosse necessário, mas eu forcei um pouco mais fazendo com que entrasse ainda mais. Ele entendeu aquilo como um incentivo e começou a forçar um pouco mais fazendo com que entrasse um pouco mais que a metade e pareceu satisfeito pelo momento.
Ele apertou minha cintura e começou a movimentar seu quadril fazendo com que sua pica se movesse lentamente dentro do meu cu. Eu podia sentir cada centímetro que estava dentro.
Eu me inclinei e o beijei. Ele pareceu não acreditar e retribuiu em um beijo longo finalizando com uma leve mordida no meu lábio.
Ele começou a bombar e fez com que entrasse até o último centímetro. Parecia que o pau dele tinha o tamanho exato que poderia caber dentro de mim. Senti algo encostar bem fundo e aquilo fez com que eu ficasse excitado como nunca havia ficado antes.
Ao olhar para o rosto dele pude ver que ele também sentiu. Matheus virou os olhos por alguns segundos e gemeu mais alto do que vinha fazendo.
Ele apertou minha cintura com cuidado e começou a bombar o pau no meu cu. Ele fazia com ele batesse no fundo e quase o retirava completamente.
Estava muito bom, eu estava gemendo e meu pau duro batia na barriga dele toda vez que ele deixa a cabeça do seu pau bater no fundo do meu cuzinho.
Ele se inclinou para frente sem parar de meter no meu cu e me puxou para um beijo ardente enquanto me abraçava, tentando ficar ainda mais colado a mim.
Seu corpo estava muito quente e sua pele pressionava contra a minha enquanto ele me pirocava e meu pau era pressionado contra a barriga dele quase em uma punheta.
Ele tirou o seu pau completamente de dentro de mim e me deitou de frente para ele na cama. Ele se ajoelhou e veio por cima levantando minhas pernas e as tirando do caminho. Ele me olhava nos olhos e colocava seu pau dentro de mim outra vez fazendo com que a cabeça encostasse no fundo outra vez.
Ele começou a me masturbar enquanto metia em mim.
Ele parecia completamente dominado pelo tesão. Seus olhos tinham um fogo incontrolável e ele estava ofegante, sério, começava a ficar suado e seus músculos se contraíam toda vez que seu pau encontrava o fundo do meu cuzinho.
Ele começou a me beijar enquanto metia em mim e me masturbava.
Eu estava fora de mim e sabia que não poderia mais aguentar por muito tempo, mas ele parecia conseguir fazer aquilo por horar e ao mesmo tempo parecia estar prestes a gozar a qualquer segundo.
Eu comecei a gemer mais alto, deixando claro para ele que não conseguiria aguentar segurar daquele jeito por muito tempo e isso fez com que ele pirocasse ainda mais rápido e me beijasse ainda com mais vontade.
Tudo me deixava entorpecido. O gosto da boca dele, o cheiro do perfume dele misturado com o cheiro da pele dele, o calor do corpo dele me aquecendo, aquele pau enorme batendo no fundo do meu cuzinho, ele gemendo entre os beijos como se estivesse louco de tesão, o corpo dele ficando levemente suado e fazendo com que a pele dele escorregasse sutilmente sobre a minha, a mão firme, quente grande e forte dele punhetando meu pau e até mesmo o barulho do corpo dele batendo contra o meu.
Ele começou a gemer enlouquecidamente e eu não consegui mais segurar. Eu soltei um gemido alto e senti meu corpo se contrair pressionando aquele pau enorme dentro do meu cu.
Um jato forte de porra quente e branca bateu rápido contra o peito dele. Eu estava tendo um orgasmo que eu não conseguia explicar.
Ele continuou masturbando fazendo com que meu corpo todo tremesse e fazendo com que mais três jatos batessem com um pouco menos de força no mesmo lugar do peito dele, logo depois caindo sobre o meu corpo.
Esse foi o ponto máximo. Ele ficou louco com isso e tirou o pau de dentro do meu cu bem depressa deixando um enorme vazio.
Ele tirou o preservativo e não precisou punhetar o pau por mais que três segundos.
Ele gemia como se aquele fosse o maior orgasmo da vida dele e um jato muito forte com uma enorme quantidade de porra quente acertou meu olho.
Ele não percebeu, e mais cinco jatos com a mesma quantidade jorraram em seguida acertando o meu rosto.
Ele estava muito ofegante e suado. Eu nunca havia visto alguém gozar naquela quantidade na minha vida. Todo o meu rosto estava sujo e a porra quente escorria pelo meu pescoço e derramava em grande quantidade no meu peito descendo até a minha barriga.
Uma pequena quantidade estava no canto do meu lábio. Eu podia sentir o gosto. Era doce e quente, não era ruim como geralmente é. Até mesmo o cheiro era excitante
Eu ainda estava fora de mim, sem fôlego e tomado pela sensação do que havia acabado de acontecer.
Aquela havia sido uma das melhores transas da minha vida.
Ele olhou pra mim e me viu limpando o olho. Ele parecia envergonhado e preocupado.
_Por favor me desculpa. – Disse ele vindo depressa na minha direção e olhando para o local parecendo um pouco constrangido.
_Está tudo bem. – Respondi tentando mostrar que não era nada demais.
Ele colocou os braços em volta de mim e me ajudou a me levantar.
_Vamos limpar isso. – Disse ele me ajudando a ir para o banheiro.
Ele me ajudou a entrar debaixo da ducha quente depois que testou a temperatura da água e me ajudou a lavar o rosto.
Ele era muito carinhoso, não era como os outros. O Lucas também era um pouco assim depois que a gente transava, mas o Matheus me tratava daquele jeito o tempo todo e agora ele parecia estar vivendo o momento mais feliz da vida dele. O que me fazia me arrepender de ter deixado isso acontecer, ainda mais depois do que havia acontecido entre o sobrinho dele e eu.
_Eu não sei se isso foi uma boa ideia.
_Shh! Não estraga esse momento perfeito. – Disse ele entrando debaixo do chuveiro comigo e me beijando calmamente como ninguém havia beijado antes.
Pude ouvir alguém tocando a campainha. Era tarde e eu não fazia ideia de quem poderia ser.
_Quer que eu vá olhar? – Perguntou Matheus.
_Não. Deve ser o Victor que acordou e quis vir embora. – Disse a ele. – Eu vou olhar.
Eu saí debaixo do chuveiro e ele pareceu não gostar muito disso, mas compreendeu que era necessário. Eu me enrolei em uma toalha e fui até a porta.
A campainha tocava sem parar.
_Já vai! – Gritei.
Com um pouco de dificuldade eu abri a porta.
Era Rafael, o segurança que tinha me estuprado no outro dia quem estava na porta. Ele me olhava com um sorriso malicioso.
_Fiquei sabendo que a minha putinha está sozinha. – Disse ele entrando sem ser convidado.
############### (FIM DO CAPÍTULO 4)###############
Continua…
Rick Alv
3 de dezembro de 2017 18:13
Procuro machos ativos para me estuprar sem dó de verdade. Podem me dominar e fazer TUDO que quiserem comigo, mesmo se eu pedir pra parar e precisar ser à força. Meus contatos no meu Google Drive:
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