Minha inocência e Fernando

Eu não sei dizer ao certo quando tudo começou. Minha memória mais antiga, que remonte a qualquer coisa parecida, parece ser de quando eu devia ter por volta dos 8 anos, na casa da minha tia Lu, sentado no colo do Fernando, jogando video-game. Porém era tudo o que fazíamos. Eu sabia que gostava mas nem entendia o porquê direito. Era tudo muito subjetivo e Fernando me tratava bem e nunca me forçou a nada. Ao invés disso foi me conduzindo pacientemente, uma coisa de cada vez. Eu era o cúmulo a inocência – filho único fruto de uma gravidez tardia, minha mãe me teve com 39 anos e eu não tinha outros primos da minha idade. A Tia Lu era na verdade sobrinha da minha mãe, o que tornava Fernando uma espécie de primo-quase-tio.

Fernando era 3 anos mais velho que eu e, durante àqueles anos, isso nos fazia muito diferentes em diversos aspectos. Na época que jogávaos video-game, ele já estava entrando na puberdade. Lembro de ouvir uma vez minha Tia conversar com a minha mãe, dizendo que ele quase não saía do quarto porque estava se achando estranho e que só brincava comigo mesmo. Hoje sei que eram os efeitos da puberdade, com braços e pernas crescendo despropocional ao corpo e etc, mas na época, com olhos de admiração, não havia notado nenhuma diferença – na minha cabeça, Fernando era um irmão mais velho idealizado. Enquanto isso eu ainda preso em um corpo puramente infantil.

Enfim, aos poucos nossas brincadeiras foram ficando mais físicas. Nas vezes que jogávamos video-game, quase sempre eu sentava em seu colo e eu sempre sentia algo por baixo mas eu mesmo nunca ficava com ereção. Com o tempo, passamos a brincar de lutinha. Ele sempre levava vantagem e me derrubava no chão, se debruçando sobre mim e pressionando o corpo contra o meu, às vezes de bruço, quando eu voltava a sentir o volume. Foi só depois de muito tempo, quando eu já tinha 10 anos, que comecei a me atentar mais pro tal volume, que parecia maior e, acho, Fernando fazia mais questão de esfregar em mim. Instintivamente comecei a ficar curioso mas não quis perguntar porque, na minha cabeça, talvez fosse algo banal e só eu não soubesse e a ideia disso me causava certa vergonha.

Àquela duvida pairava sobre minha cabeça. Percebi que Fernando mexia bastante em seu pênis e, com o tempo, percebi que quase sempre ele estava duro. Sem onde conseguir resposta, me voltei pra mim mesmo. Mesmo tendo visto só por cima da calça, era visível que o pau dele era muito maior que o meu. Comecei a mexer no meu pau e acho que foi aí que descobri a princípio o que seria a punheta. Quanto mais mexia, mais duro meu pau ficava e comecei a entender o porquê do Fernando ficar também daquele jeito. Acho que foi natural associar as duas coisas, o prazer da punheta e a figura do Fernando. Mas a curiosidade não passava.

Entrei em um ciclo onde ficava cada vez mais ansioso por vê-lo. Moravámos no mesmo prédio, mas só o via quando minha mãe visitava a dele. Isso mudou naquela época. Passei a ir na casa dele sempre que podia – o que significava sempre que não estava na escola ou no futebol. As brincadeiras, naturalmente, se tornaram mais frequentes. Eu me sentia nervoso ainda mas, em dado momento, enquanto brincávamos de lutinha, ele me jogou sobre a cama e se debruçou sobre mim dizendo que ‘ele tinha me vencido’. Em uma fissura mental, eu buscava indicíos daquele volume contra mim mas não sentia. Até que parei de me mexer e, sem pensar direito, me empinei. A pélvis dele contra a minha bunda. Ele percebeu. Não falou nada também e continuamos ali. Senti o volume crescendo e ele forçar contra minha bunda. Automaticamente, o meu cresceu contra o colchão. Tentando fingir que não havia percebido aquilo, me mexi tentando me desvincilhar, mas sem realmente ter essa intenção. Foi quando ele forçou mais o corpo contra o meu, apoiando um joelho sobre o colchão.

Eu estava esbaforido pela brincadeira e com a cara contra o colchão, meus braços voltados pra trás enquanto ele os prendia. Ele segurou os dois com uma das mãos e senti a outra ir até o meio das minhas coxas, afastando-as. Assim o fiz, até que ele voltou a mão e apoiou sobre o colchão, ao lado da minha cabeça, ainda me mantendo cativo com a outra mão. Fingindo tentar fugir, eu ainda me empinava e sentia o pau dele contra minha bunda. Até que ele começou a se mexer, se esfregando, cada vez mais forçando o pau contra mim. Com a movimentação, senti meu short subindo e dividindo minhas nádegas. Senti meu pau pulsar junto com meu cu.

Em um momento ele soltou minhas mãos e mexeu no próprio short. Mesmo livre, continuei parado. Um cheiro tomou conta do lugar e eu não estava certo ainda de onde vinha, mas havia gostado. De alguma forma, senti que o pau dele se esfregando no meio da minha bunda, por cima dos meus shorts, estava mais quente e perceptível, quando então percebi que ele tinha posto pra fora. Olhei por cima dos ombros e me espantei com o tamanho, com as veias e a vermelidão da cabeça. Ele pediu que eu não me movesse e voltei meu rosto pra frente enquanto ele continuava roçando. Já se debruçava por completo em cima de mim. Senti minha cueca ficando molhada.

Após alguns minutos, ele parou e ficou de pé e perguntou se podia baixar meus shorts. Concordei mas, pelas razões erradas – a fricção do tecido contra o meu cu estava machucando. Não havia maldado ainda o significado todo do que estava acontecendo. No meu entendimento, o pau dava prazer e era o que estavámos fazendo, mesmo que eu estivesse sendo sarrado. Gostava da sensação do meu pau contra a cama e sentia que, quando meu cu pulsava, era porque meu pau pulsava. Ele abaixou meus shorts até os joelhos e terminou de tirar o dele. Ao redor do seu pau já haviam pequenos tufos de pelo crescendo e eu achei aquilo incrível. Eu ainda era completamente liso, longe de me tornar ‘um homem completo’. Voltei a me debruçar na cama e el se ajeitou atrás de mim. O frescor do suor na minha bunda contrastou com a quentura do pau dele e aquilo foi gostoso. Sentia o pau dele sarrar o meio da minha bunda, enquanto ele forçava o corpo contra o meu. Por vezes, ele apertava uma das nádegas e a puxava, sentia a cabecinha deslizar no meu do meu cu, forçando um pouco, mas subindo sem insistência. Acho que nem Fernando sabia ao certo o que estava fazendo.

Eu nem notei quando comecei a arfar e ele percebeu. Questionou se eu estava gostando e eu respondi que sim. Eu não gosava, nunca havia feito, mas o líquido que saía do meu pau já tinha molhado a cama dele. As vezes ele aproximava a cabeça do meu pescoço e me cheirava, ou bufava, mordiscando poucas vezes. Eu não sei quanto tempo aquilo durou mas parecia que estávamos lá há muito tempo. Até que em um momento ele saiu de cima de mim e disse que precisava mijar. Me sentei na cama e o esperei voltar. No que ele fez, segurando o pau na mão e se punhetando vagarosamente. Fiquei estático olhando, novamente, o quão maior aquilo era.

Parado em minha frente ainda se masturbando, ele perguntou depois de algum tempo se eu queria segurar. Demorei pra responder mas disse que sim. Ele se aproximou ficou na minha frente, o pau apontando pra cima, lubrificado e brilhando. Segurei e senti quente. As veias saltadas, bem mais grosso que o meu e àquele cheiro bem mais forte exalando. Ele mandou que eu repetisse o que ele estava fazendo e assim o fiz. A primeira vez que o punhetei, não sabia fazer direito nem em mim mesmo. Ele segurou meu pulso e controlou, pouco depois eu já fazia sem a ajuda dele e ele apoiava a mão no meu ombro. Repetia que eu estava fazendo certo e que era maravilhoso. Eu sorria, orgulhoso e alternava entre admirar aquele pênis e ver as caras de prazer que ele fazia. Até que ele mandou eu beijar e eu não entendi direito, fiquei receoso. Ele insistiu, então parei de punhetar e aproximei minha cabeça e dei um selinho rápido. A gosminha molhou meus lábios e quando me afastei, um fio se formou do pau dele até minha boca. Limpei com a mão e olhei pra ele, ele sorriu. Pôs a outra mão na minha cabeça e me puxou novamente. Repeti e fui repetindo, beijando outras partes daquele mastro. Com mais confiança, fui fazendo enquanto o punhetava.

Ele mordia os lábios, até que tirou a mão do meu ombro e começou a massagear as próprias bolas, já com alguns fiapos também. Mandou que eu abrisse e chupasse a cabecinha, fiz sem questionar, mas sem entender o que devia fazer de fato. Aparentemente, nem ele sabia. Mandou eu repetir e tentar não encostar o dente, engolindo o máximo que eu podia. Passei só um pouco além da glânde e suguei com os lábios. Senti o gostinho na minha boca, um gosto estranho mas que não me incomodou. Aos poucos, fui tentando ir mais e mais. Eu nem estava sendo mais estimulado, mas percebi que meu pau continuava duro.

Até que ele disse que estava cansado e iria se sentar. Achei que fôssemos parar ali, mas ao invés disso ele pediu que eu me ajoelhasse na frente dele. Ele abriu as pernas e me posicionei. Aquele pau rijo na minha frente, continuei punhetando e chupando, sem que ele precisasse pedir. As bolas dele se mexiam e eu achei curioso. Instintivamente descidi beijar elas também. Surpreso, ele disse que aquilo era bom e eu continuei. Em uma das vezes que fui chupar o pau dele, ele pôs as mãos na minha cabeça e me forçou um pouco, me segurando. Não resisti.

Em seguida ele mandou que eu parasse e se arrastou pra cima da cama. Mandou que eu subisse e sentasse em cima dele. Obedeci mais uma vez, ainda estranhando a situação. Ele me guiou e sentei em cima de seu pau. Sentia o pau dele se estendendo abaixo de mim, da entrada do meu cu até á frente, onde eu podia ver a cabecinha logo abaixo do meu próprio saco. Fernando me segurou na cintura e pediu que eu me movimentasse e, me guiando, fui fazendo. Meu pau e meu cu voltou a pulsar enquanto eu o fazia. Apoiei minhas mãos em cima dele e continuei. Ele parecia embevecido de prazer e a gosminha que saia de seu pau se espalhava sobre sua pele. Ficamos nisso por algum tempo ainda. Ele me apertava forte e eu gostava.

Descansado, ele mandou que eu saísse que queria tentar outra coisa. De pé, ele mandou que eu voltasse a ficar de bruço na ponta da cama e que abrisse minha bunda. O fiz e ele voltou a sarrar mas, após poucos segundos, fui questionado se deixaria enfiar. Não entendi e então ele explicou o que era, que queria penetrar no meu cu. Achei estranho mas, como muito do que havia feito até ali, para mim era uma total novidade, concordei. Exposto e abrindo meu próprio rabo, senti Fernando passar os dedos com algum líquido no meu cu, provavelmente saliva. Sarrou por alguns segundos e depois parou. Pôs a cabecinha na porta do meu cu e forçou. Senti a pressão, mas nada mais. Ele não havia conseguido e pareceu frustrado. Curioso sobre o que seria àquilo, o incentivei e ele tentou de novo. Sem sucesso mais uma vez. Sarrou por alguns minutos e voltou a lubrificar mas, dessa vez, senti seus dedos forçarem minhas pregas. Uma dorzinha ínfima correu minha espinha quando senti um dedo entrar mas, naquele altura, não ia reclamar de nada. Senti seu dedo penetrar meu cu e depois ele tirou. Voltou a fazer com dois dedos, novamente a dor, mas apenas gemi. Até que ele disse que talvez agora conseguisse e eu apenas esperei. Mandou que abrisse mais a bunda e relaxasse. Voltou a posicionar o pau na entrada do meu cu e, com auxílio de uma das mãos, forçou mais uma vez, até que aparentemente as pregas cederam e abraçaram a cabecinha de seu pau. Ele riu alto e, embora estivesse doendo um pouco, me alegrei também. Ainda com uma das mãos segurando o pau, ele forçou e senti seu membro deslizando dolorosamente pra dentro. A dor aumentou e me faltou o ar até pra reclamar. Segurei em seu braço e por um instante ele parou, mas não tirou. Mandou que eu ficasse calmo e, após alguns segundos, deixei que continuasse. O pau já tinha passado da cabecinha e, de alguma forma, parecia menos doloroso. Ele apoiou as duas mãos sobre a cama e se debruçou, forçando o corpo contra o meu.

Seu caralho penetrou meu reto, no seco, vagarosamente. A dor subia pelas minhas costas e eu me curvava. Ele continuava e ia, até que senti sua pélvis encostar na minha bunda. No que ele se gabou que tinha metido tudo. Eu ri forçado e mantinha os olhos fechados e escondia a expressão de dor. Ele ficou parado alguns segundos e voltou a se movimentar vagarosamente, puxando de volta seu pau e enfiando novamente. Questionou se eu estava bem e que, se eu quisesse, ele tirava. Mas a dor já estava diminuindo e se tornando suportável e, no ritmo que estávamos, eu queria continuar. Aos poucos ele foi se movimentando e eu sentia seu pau dentro de mim me empinando. Meu pau pulsou em baixo de mim e ele sentiu meu cu piscar no pau dele. Disse o quanto estava gostoso e apoiou uma das mãos nas minhas costas, forçando que eu me epinasse mais.

Após alguns segundos ele já socava na minha bunda fazendo a cama balançar. O que era dor tinha dado lugar ao prazer e meu corpo cansado parecia entorpecido. Por vezes ele segurava em minha cintura e socava mais forte, n’outras ele me puxava pelo braço como que querendo enfiar mais fundo. Seus movimentos cada vez mais bruscos faziam com que meu pau sarrasse no colchão. Eu já gemia e ele arfava, orgulhoso enquanto me apertava. Minha testa suava e eu limpava no lençol. Só conseguia ter visão dos seus braços longos e mãos enormes e, com muito esforço, às vezes conseguia ver o rosto dele, totalmente focado em me foder. Aquela sensação era melhor do que qualquer outra mas, estranhamente, cada vez mais eu sentia vontade de mijar. No entanto não queria parar. Seu pau socava dentro do meu reto e ele me rendia elogios. Minhas pernas já bambas, quase formigando. Até que ele socou forte e parou, forçando o pau dentro do meu cu. Naquele momento, senti cócegas e, sem querer, me mijei. Logo em seguida ele saiu correndo pro banheiro e eu achei que fosse por isso.

Vesti a cueca e o short e senti na cama absurdamente envergonhado achando que tinha feito algo errado. Quando ele voltou, sorrindo, não entendi direito, até que ele olhou pra cama e questionou se era suor. Eu disse que não e expliquei. Ele então fez uma cara, típica e criança quando se vê em uma situação onde pode tomar esporro, mas me acalmou. Disse que isso, a vontade de mijar, também acontecia com ele e que foi por isso que ele havia ido no banheiro. Me explicou que rolava porque a gente ainda não gosava e depois pediu ajuda para limpar antes que a mãe dele percebesse. Relaxado, rimos enquanto mudávamos a roupa da cama e ele corria pra jogar o lençol mijado na máquina, torcendo para que sua mão não viesse a perceber. Quando voltou ele pediu que aquilo fosse nosso segredo e eu concordei, me convidando para dormir na casa dele no fim de semana que se aproximava.

Saí de sua casa com a bunda ardendo mas feliz. Quando cheguei em casa, estava tão fedido de suor que minha mãe achou que eu tivesse ido a rua, no que eu neguei e ela não acreditou, ligando pra Tia Lu pra confirmar, no que ouvi a Tia Lu afirmando no telefone que não havíamos saído do quarto.

Dali em diante, nunca sairíamos do quarto mesmo.

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