Como Tudo Começou! – Um Dia de Surpresas – Capítulo 7

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Um dia de surpresas.

NOTA:
Aconselho a lerem desde o primeiro capítulo, para compreenderem tudo.

Na primeira parte de Como Tudo começou, contei o principio da nossa 2ª oportunidade de vida, que, para nós tem sido maravilhosa e surpreendente, mas, algumas vezes com altos e baixos inesperados.

Para provar isso, a minha esposa (vou meter nomes fictícios, porque foi o concordado com as pessoas envolvidas, para relatar estas histórias), Paula (mas eu costumo-lhe chamar Maria), sempre disse, em 10 anos de casamento que não tinha fantasias sexuais e nem se via nesse tipo de pensamentos.
Agora, tudo está diferente. Fantasias realizadas, sustos por actos irresponsáveis e amigos em quem se podem confiar e chamar AMIGOS ou mais do que isso…

Antes de tudo, venho apresentar as pessoas que entram neste conto.
Eu – Paulo
Tenho 1.80, 80kg, corpo normal, nem gordo, nem magro, cabelo preto, olhos castanhos, sou cómico, divertido e responsável e adoro sexo.
Defeitos, não gosto que me mintam, retiro a confiança total depositada na pessoa que mentiu-me e sou um pouco brusco, só às vezes.

Esposa – Paula (Maria)
1.59, 47kg (a emagrecer), corpo normal, cabelo avermelhado, olhos castanhos, seios normais (enchem a mão) e um rabinho lindo e nada de “penugem” frontal. Tímida , envergonhada, muito social. Defeito (pelo menos para mim), é a timidez quando está normal. Com uns copinhos isso tudo desaparece.

Somos casados á já uns 20 anos e com uma filha (que nunca divulgarei o nome ou a idade, pois ela não sabe que estou a escrever esta parte íntima da nossa vida).

Amigo/colega do trabalho – Nuno
1.65, 55kg, magro, cabelo castanho, olhos castanhos.
Tímido e calado. Só fala pa’ caralho quando já está com os copos (e às vezes até demais), conhecedor de Ideologia da Vida.

Esposa do Nuno – Sónia
1.58, 53kg , corpo a voltar ao normal, cabelo passando dos ombros, ondulado, olhos castanhos, seios pequenos (e a crescer) e a penugem está a desaparecer. Muito sociável.

O nosso casal amigo, é casado à 12 anos, tendo duas filhas (que nunca divulgarei o nome ou idade)

Em futuros contos, entrarão mais pessoas e nesse momento, os apresentarei.
Todas as histórias que eu contarei são verídicas e com o thumbs up dos integrantes, menos aqueles que não são importantes na história em si.

Esta história, teve a ajuda dos meninos que integram a história.
Acredito que eu tenha sido menos explosivo do que está aqui mencionado. (Mas a Sónia diz que não. Eu já não me lembro bem. Avisei, que se começassem com a merda as mocadas na cabeça, não escrevia mais nada disto. As três putas portaram-se bem.)

Continuando:

Vínhamos todos no carro, de volta a casa, ainda de manhã, depois da visita à CAD.
Os relatórios estavam na mala de colo da Paula e um silêncio ensurdecedor entre os quatro.
O Nuno, vinha à frente a conduzir e eu no lugar do pendura.
As madames, ficaram atrás, juntinhas e de mão dada.
De vez em quando, lá a Sónia, agarrava a cabeça da Paula, com carinho e amor e a beijava na face, quase junto à boca.

– (Paulo) Fodasse, isto parece um velório.
– (Sónia) Vocês é que não querem ver os resultados.
– (Paulo) Eu por mim via, mas, se ela prefere esperar e ver em casa, eu respeito a decisão dela.
Quem esperou três meses e qualquer coisa, também pode esperar mais uns minutos.
– (Nuno) O que achas que está lá a dizer.
– (Paulo) Isto é como um jogo, 50-50, ou sái nos a sorte grande ou estamos fodidos.
– (Paula) Ô mor, eu estou confiante que estamos bem. Não consigo acreditar, que logo agora que estamos numa fase de relacionamento tão boa, que nos aconteça algum mal.
Estou mesmo confiante e com fé.
– (Sónia) E é assim que precisas de estar, amiga. Pensamentos positivos e fé em Deus.
Temos rezado todas as noites e aos domingos na missa, por vocês os dois.
Deus é Grande e Vai vos ajudar neste momento difícil.
E ainda por cima, tenho uma notícia tão boa para vos dar, que este dia não pode correr mal.
– (Nuno) Vocês nem adivinham, qual é a notícia?
– (Paulo) Euromilhões?
– (Sónia) Porra, tu também só pensas é em dinheiro.
– (Paulo) Às vezes penso noutras coisas…
– (Nuno) Bem, estamos quase a chegar à vossa casa.

Carro estacionado e no nosso “palácio”, que é uma casa pequena, T2, com uma cozinha enorme, sentados à mesa e os relatórios no meio.
Todos a olhar e ninguém se chegava à frente.

– (Paula) Eu vejo.
– (Paulo) De certeza? Não preferes que eu veja primeiro?
– (Paula) Nã, tu ainda começavas com as tuas tretas do costume. Prefiro ser eu.

Abre os envelopes e começa a ler aquilo e a olhar para mim.
Comecei logo a pensar o pior e eles a olharem para nós, com um ar de pena. A Sónia, começou a abraçar-me e a dizer para ter força.

– (Paula) Ok. Não estou a perceber nada disto.
– (Paulo) Fodasse, susto do caralho que me deste, quando olhas-te para mim.
Mostra cá essa porcaria. As mulheres são mesmo burras.
– (Sónia) Vê lá a quem é que chamas burra, ô machista.

Bem, sinceramente, demorei um pouco a compreender aquilo. Dois testes que foram feitos, para despistagem, um nome de uma gaja, uma Elisa qualquer e qualquer coisa Blot.
Ca merda de nomes, pensei eu.
Depois dizia, “Não reagente” ou merda parecida, com uns números nela de 0.19 e no meu 0.14 e voltava a dizer não reagente e mais umas cenas escritas.
Ok, não estou a perceber nada também, mas não ia dar parte de fraco.

– (Paulo) Hmmm…eu já percebi, mas para ter a certeza, vou telefonar para o CAD aonde estivemos e perguntar.
– (Sónia) Então, se sabes, diz.
– (Paulo) Não, não. Eu quero ter a certeza, antes que mande aqui postas de pescada e assim sempre não digo merda.

Olharam para mim, desconfiados. Burros do caralho.
Telefonei para o CAD de ainda à pouco, perguntei à senhora que atendeu e que muito simpática, esclareceu, tudo o que eu tinha de certeza de ainda à pouco.

– (Paulo) Muito obrigado pelo o esclarecimento. Eu já sabia, mas foi só para tirar as teimas aqui ao pessoal que não estavam a compreender isto. Mais uma vez, obrigado pela a vossa simpatia e disponibilidade.
– (Paula) E então?

Compasso de espera. Sou fodido nesta merda. Fazer sofrer as pessoas com aqueles momentos de silêncio, olhando-os nos olhos.

– (Paulo) É melhor sentares-te no sofá.

Sentaram-se no sofá preto de cabedal que eu tenho na sala.
A minha sala é constituída por quatro paredes, uma porta, uma janela. O normal, tirando só de ter uma janela.
Um sofá preto (escolhido pela a Dª Sónia e a Dª Paula), um móvel bar num dos cantos e apanhando o resto da sala com o móvel e uns puffs gigantes de cabedal, para a as cambalhotas, um vermelho, da cor do glorioso e outro preto, mais uma vez, a cor escolhida pelas duas. Devem gostar muito da cor preta, eu cá prefiro vermelho.

A Sónia no lado esquerdo do sofá, a Maria no meio e o Nuno, no lado direito. Todos de mãos dadas a olharem para mim e eu calado.
É tão bom, estar cá em cima e a olhar para os outros em baixo à nossa mercê, tipo políticos.

– (Sónia) Fala logo, pá. Já me estás a dar raiva.
– (Paulo) ….
– (Sónia) Ô falas ou daqui a nada, ficas sem nabo, que eu aperto-te essa merda.

Fodasse, já não me lembrava do que ela tinha feito ao marido à uns tempos atrás.
Não quero nada dessas merdas para mim. (Ela está-se a rir, mesmo aqui ao meu lado.)
Falei.

– (Paulo) Ok. Então é assim. Eu compreendi logo o que estava escrito, mas, para vos dar a certeza da coisa, tirei as certezas e tinha razão naquilo que tinha lido.
Nós estamos …. (compasso de espera.)
– (Paula) Fala, cabrão de merda.
– (Paulo) Oh, que é essa merda, Dª Paula. Está muito agressiva.
– (Sónia) Epa, diz logo, estamos todos aqui nervosos
– (Paulo) Ok. É negativo, caralho. Não à merda nenhuma com a gente. Estamos limpos.

A Sónia levanta-se a gritar.
A minha Maria, a olhar para mim, mostra uma expressão facial de alegria e alívio.
O Nuno, a fazer-lhe festinhas nas costas e a dar palavras religiosas de conforto.
A Sónia, entretanto, salta para cima de mim, pois estava aos saltos, pondo as mãos no meu pescoço, gritando com aquela voz aguda de fazer doer os ouvidos.
Ao mesmo tempo, a minha esposa, agarra o Nuno pelas as orelhas e começa a beijá-lo de língua. Ali, mesmo à nossa frente.
Estupefacto, pois não estava à espera daquela reacção, fiquei a olhar. Eu e a Sónia.
Ficaram ali os dois uns bons momentos a beijarem-se, como se não fosse a primeira vez, mas sim, como se aquilo fosse normal para os dois.

Já à muito tempo que não tinha nada. Nem eu, nem ela.
E ao ver a minha esposa a beijar, outro homem, na boca, daquela maneira e eu ali, tão perto, com a esposa dele ao meu lado, que comecei a sentir um pouco de inveja e tesão.
A Sónia, se calhar com um pouco de ciumes à mistura, beija-me, envergonhadamente.
E vira-se na direcção deles.

– (Sónia) Ô meninos, tenham calma. Nós temos uma notícia excelente para vos dar.
Só não sabíamos, se dizíamos hoje ou não, porque estávamos com receio de haver más notícias.
Bem, mas primeiro, quero vos dizer, que mesmo, que as notícias fossem más, nós estaríamos sempre aqui e podiam contar sempre connosco, para o que viesse.
– (Paulo) Tanta conversa, vem aí merda, tou quase a prever.
– (Nuno) Não, é uma boa notícia. Vocês vão adorar, como nós estamos a adorar.
(Paula) Então digam logo.
– (Sónia) Senta-te no sofá ao lado da Paula. Nuno, anda cá ao pé de mim.
Dizes tu ou digo eu. Estou tão contente, como naquele último dia nosso.
– (Nuno) Eu digo. Estão preparados? É que vai ser bombástico.
– (Paulo) Eu estou é quase a dormir e cheio de fome.
– (Sónia) Diz, Nuno, que eu estou em pulgas.
– (Nuno) Ok. VAMOS SER PAIS.

Ao mesmo tempo que eles dizem isto, saltam para cima de nós no sofá, a Paula a sorrir e eu não percebi nada do que acabaram de dizer.
Vamos ser pais? Que merda quer isso dizer, “vamos”?
Ao tempo que eu estava a raciocinar sobre esse assunto, a Sónia beija-me na boca e beija na boca a minha esposa a dar os parabéns.
E depois o Nuno, beija a Maria na boca e depois beija-me a mim na boca, deixando-se lá estar um bocadinho de tempo a tentar enfiar a língua na minha, conseguindo.
Eu…eu estava a dormir, só podia. Porque nem reparei no que ele estava a fazer, até que acordei.

– (Paulo) Então, caralho. Que é essa merda.
(Limpando a saliva dele dos meus lábios, com o braço.)
– (Nuno) O que foi?
– (Paulo) Então, mas que paneleirice é esta, estás armado em Ivo ou quê? Epa, beija lá as Marias à vontade, mas agora a mim, caralho? Somos homens, pá.
– (Sónia) Porra, ô Paulo, até parece que ele já não te fez pior e nem disseste nada. E quem é o Ivo?
– (Paula) Sim, qual é o problema, mor? A Sónia, também já me beijou na boca e já fizemos pior. Qual é o teu problema em ele beijar-te na boca.
– (Paulo) Mas está tudo doido ou será que sou eu que estou doido.
Primeiro, dizem que vamos ser pais e eu ainda nem percebi o que isso quer dizer. Eu já sou pai à muito tempo, não é agora.
E depois este rabicholas vem beijar-me na boca e com língua?
Calma, fonix, calma, senão a carruagem descarrila.
Vamos lá por partes. Que conversa é essa da gravidez e tu sái de ao pé de mim, que andas muito atrevido, agarra-te lá a elas.
– (Sónia) Não te lembras da última vez, que estivemos juntos.
– (Paulo) Lembro-me de algumas coisas, não tudo, estava com uma cadela do caralho, sei lá.
– (Sónia) Ainda não viste o vídeo.
– (Paulo) Sim, mais ou menos, saltava aquilo às partes, para o interessante, mas de resto… mas porquê?
– (Sónia) Tens isso no computador?
– (Paulo) Claro e numa carga de backups, eu não quero perder isso por nada.
– (Sónia) Então, anda lá ver.

Começámos a ver o vídeo, que para quem estiver a ler e não sabe do que estamos a falar, é o Capítulo 3 – A Vingança.

– (Sónia) Está quase. É aqui. Pára.
– (Paulo) Eheh, gostei muito dessa cena. Esta bichona mama muito bem. Esta cena dá-me sempre uma tusa do caralho.
– (Sónia) E eu estou grávida de ti.
– (Paulo) O QUÊ? Ai o caralho? Estás a gozar? Ai o meu caralho, fodasse, eu lembro-me bem e ainda bem que está gravado, para não dizerem que é mentira, eu disse, montes de vezes, que não queria saber, não queria responsabilidades, epa, não me fodam, não tenho idade ou paciência para isso. A minha já está grandinha e eu agora quero é divertir-me com a Maria.
– (Sónia) Não estás contente com a notícia?
– (Nuno) Também estou admirado por ele estar a dizer isso, pensei que iria gostar, como nós gostámos.
– (Paula) Eu estou super contente. Também quero ser mãe e ajudar-vos com a criança, como se fosse-mos dois pais e duas mães. Vai ser lindo.
– (Paulo) Eu devo estar a dormir, devo estar a ter um pesadelo, só pode. Mas está tudo parvo?
Dois pais e duas mães? Que é essa merda.
A criança na escola no dia do Pai, vou eu e o Nuno e no dia da Mãe, vai a Sónia e a Paula?
Vocês estão a gozar comigo, só podem.
– (Nuno) É verdade.
– (Sónia) Tu és um estúpido. (Começou a chorar)
Nunca pensei que a tua reacção fosse essa, pensei que irias ficar contente. Eu vou ter um filho teu e tu reajes assim.

Ao a ver a chorar, comecei a raciocinar, tinha que mudar o sentido da conversa. Eu não gosto de ver mulheres a sofrer às minhas mãos ou por causa de mim. O outro tipo de sofrimento, não é considerado sofrimento.
Olhando para ela, abracei-a e comecei a falar mais calmo, enquanto ela dizia que não me queria ver ou falar comigo.

– (Paulo) Anda cá, amor. Desculpa, fiquei assustado. Depois dos nervos de hoje, vocês metem-me essa no colo. Um gajo não aguenta. Eu não gosto muito de surpresas, prefiro ter tudo controlado, para não ter problemas futuros. Mas, tens razão, eu não deveria falar assim.
– (Sónia) Opa, nunca mais, faças-me isso. Sabes, que eu não quero nada disso com vocês os dois. Nós sempre nos demos tão bem e agora ainda melhor. E lá por estar grávida de ti, não quer dizer que o tenhas de o suportar. A criança, não é um problema teu.
– (Paulo) Não é, mas eu quero que seja. Já que, pelo o que eu vi, parece que estamos todos de acordo, eu quero ser um pai presente e ajudar em tudo no que puder para ser uma criança feliz.
Existe umas que tem pais separados, mas esta, é cheia de sorte, logo 4 pais, cheios de amor para lhe dar.

Fodasse, eu tou fodido com isto. Eu avisei, caralho, eu avisei. Disseram para não me preocupar com nada e agora vem com esta conversa de merda. E agora, caralho. Já nem sei o que é uma mulher grávida, a minha foi à tanto tempo. Epa, pelo menos sempre mato as saudades de foder uma grávida.
A pensar, fui para a cozinha, fui beber uma água com gás.
A Sónia tinha ido atrás de mim, acho que ela não tinha ido muito na minha conversa.

– (Sónia) Eu sei que disseste aquilo só para me acalmar, mas…
– (Paulo) Claro que disse aquilo para acalmar. Eu tou mais nervoso agora do que estava com os exames de ainda à pouco. Tu dás cabo de mim, pá.
– (Sónia) Mas não estás contente em de eu estar grávida de um filho teu?
– (Paulo) Olha, vamos lá ver uma coisa. Contente, eu nem sei, porque essa notícia é uma bomba atómica.
E como é que tens a certeza que o filho é meu? Então e o Nuno?
– (Sónia) Lembras-te da última vez?
– (Paulo) Epa, Sónia, já te tinha dito, a única coisa que eu me lembro bem, foi aquela dor de cabeça horrível e a Paula e ele a vomitarem por turnos na casa de banho, no dia a seguir.
Senão fosse o vídeo, eu não acreditava que aquilo que aconteceu fosse verdade.
– (Sónia) Sim, e olha que nos primeiros dias, remoemos muito sobre esse assunto, pois eu sou uma mulher casada e católica, com duas filhas e aquilo que aconteceu, não deveria ter acontecido, nunca.
Mas aconteceu e sabes uma coisa, ainda bem. Ainda bem que aconteceu, porque, com o tempo, entre nós os dois, foi melhorando tanto, que eu estou a adorar a nossa vida junta.
Eu não estou arrependida e ele muito menos.
Agora, na cama, falamos sempre muito de vocês os dois e se nunca mais voltou a acontecer nada com vocês, foi por causa desse pequeno acidente que vos aconteceu.
– (Paulo) Estou a gostar de te ouvir falar…
– (Sónia) Não me interrompas, por favor, deixa-me dizer tudo.
O problema, é que, com o que aconteceu entre nós e não nos tem saído da cabeça, a nossa vida sexual mudou.
Como é que eu sei que o filho é teu, estúpido? Porque o Nuno, agora quando fazemos amor, quer vir-se sempre para fora, como fez à tua esposa, é por isso.
Chama sempre por ela, cada vez que me fode e vem-se sempre em cima de mim, como fez a ela. Ele ficou obcecado com a ideia.
O filho é teu, o filho é nosso.

Ok, com essa, eu, um homem de palavras e respostas na ponta da língua, fiquei caladinho a olhar para ela, com lágrimas nos olhos.
Fodido comigo próprio por estar naquela posição e contente ao mesmo tempo em ver a mulher do meu amigo, feliz e contente por estar grávida do melhor amigo do marido dela. Não é para todos.
Mas, como sempre, fodi tudo.

– (Paulo) E não estás a pensar em abortar?
– (Sónia) Olha, VAI PÔ CARALHO.

E saiu porta fora.
Eu tive que a seguir, antes que ela fizesse outra maluquisse.

– (Paulo) Anda cá. Ô doida. Pára.
– (Sónia) Não quero conversas contigo. Tu és um parvo sem sentimentos. Nem sei como eu amo-te, como amo o meu marido.

Fodasse, amo-te? Olá, isso são palavras assim um pouco para o fortes. Mais uma vez fui surpreendido. Este dia cada vez está melhor.
Acelerei o passo e consegui a alcançar.

– (Paulo) A sério, já chega. Eu admito, sou estúpido. Sou um calhau com pernas e braços e às vezes não penso.
Eu peço desculpa, não volto a dizer estas coisas.
– (Sónia) Ô Paulo, tu não sabes o que é isto. Tu pedes uma coisa, em que a minha religião, considera um pecado dos mais graves e de estar dividida com os meus sentimentos. Como é possível estar apaixonada por dois homens ao mesmo tempo da mesma maneira.
– (Paulo) Assuntos do coração, não dá para explicar. Anda lá para casa. Calma, está bem.
Não te chateies, por eu perguntar, sabes como eu sou, eu preciso de saber os pormenores todos, até ao último detalhe.
– (Sónia) Desde que não venhas com mais merdas.
– (Paulo) Se for menina, posso escolher o nome?

Com esta pergunta, ela amansou. Riu-se com aquele riso estranho dela, abraçou-me no meio da rua, com as vizinhas velhotas a verem. Ái que eu vou ser motivo de conversa para o mês inteiro, por causa disto.
Abraçada a mim, estava a tentar-me beijar.

– (Paulo) Ô doida, tem calma, estamos na rua.
– (Sónia) Não quero saber. Estou feliz, com vocês os três e não quero saber do que os outros pensam.
– (Paulo) Já agora, à quanto tempo fizeste o teste?
– (Sónia) Não o fiz.
– (Paulo) Hmmm, então como é que sabes que estás grávida se não fizeste nenhum teste?
– (Sónia) É muito simples, tenho andado a vomitar quase todas as manhãs e os meus seios estão a aumentar.

Nesta última parte é verdade, os seios dela pareciam estar um pouco maiores, pois faziam mais volume na camisa.

– (Paulo) E o período? Foi-se? Tiveste aqueles restos e depois desapareceu?
– (Sónia) O período, tem estado desregulado. Vem, como não vem. Mas isso aconteceu com as minhas filhas.
– (Paulo) Ok, fazemos assim. Para termos a certeza que vamos ser pais da Vanessa, depois do almoço, compramos um teste de gravidez.
– (Sónia) Quem é a Vanessa?
– (Paulo) É o nome da nossa filha, caso seja menina.
– (Sónia) Tonto. Gosto do nome.

Fomos para casa, com a Sónia mais calma. Ainda bem, esta gaja nervosa mete medo a qualquer um.
Achei estranho, os outros dois estarem desaparecidos e não terem vindo atrás.
O que se teria passado, será que estavam a conversar?
Entrando dentro da porta de casa, indo na direcção da sala, ali estavam eles, os dois, “na conversa”.
A minha Maria, sentada no sofá do lado esquerdo e o Nuno sentado do lado direito.
O Nuno com as calças em baixo e a minha esposa a fazer-lhe um brochezinho, assim, sem mais nem menos.
A Sónia, ficou a olhar, mas não surpreendida com o que via.
Falando baixinho para a Sónia.

– (Paulo) Sim, senhora.
– (Sónia) Deixa-os estar. Eles bem que precisam de se divertir um pouco.
– (Paulo) E nós?
– (Sónia) E nós, nada. Fizeste-me sofrer ainda à pouco e agora querias divertimento. Logo à noite, pode ser que tenhas alguma coisa, caso te portes bem o resto do dia.

Puta do caralho, eu não sou o teu marido, pá. A ele é que o fizeste sofrer e agora queres repetir o mesmo comigo?
Ok, deixa estar. Se é logo à noite, então vais ter o que mereces logo à noite.

A Sónia puxou uma cadeira e sentou-se nela a olhar e eu sentei-me no meu puff vermelho.
A ver aqueles espectáculo dirigido pela a minha esposa e o meu maior amigo.
Este cabrão, deve ter batido muitas punhetas a pensar na Maria, tenho quase a certeza.
E agora está a aproveitar-se.
A minha Maria, já tinha dito, que o queria sentir dentro dela, mas antes de isto tudo ter acontecido.
Depois deste problema, ela nem queria relações quanto mais conversas dessas.
Fico contente, por ela estar feliz e a divertir-se. Adoro quando vejo a minha mulher feliz.
E eu a seco.

Ela continuava naquele chupar de piça do Nuno, sem parar.
Chupava a cabeçinha do pénis dele, agarrando com força o talo, lambendo-o todo.
Descia abaixo, lambia-lhe os tomatinhos peludos dele, chupando-os e voltava a subir, lentamente.
Conforme fazia isso, ia olhando para ele, nos olhos e sorrindo.
O Nuno, conforme ela subia, fechava os olhos e gemia, agarrando no cabelo da minha esposa.
Quando ela, chegava à tolinha, ele ajudava a ela a por ele na boca.
Não era por ser a minha mulher que estava a fazer aquilo, mas, fodasse, eu ensinei bem a esta puta a mamar.
Um gajo até fica orgulhoso do que vê.

Olhando para a Sónia, para ver se ela dava algum sinal e nada.
Estava a olhar fixamente para o marido dela com o pau dele na boca da sua melhor amiga.
Ela torceu as pernas e deixando a mão no meio das calças de ganga.
Começou a chupar o dedo e quando reparou que eu estava a olhar para ela, deitou-me a língua de fora, como se fosse uma criança.
Ora, fodasse, estava a ver que antes do almoço, não ia ter nada.
Que se foda, bate-se uma pívea a ver o show privado da minha putinha com o meu melhor amigo.

A minha esposa, despe a parte de cima, tira o soutien, com uma mão e continuando a chupar a piça do amigo, olha para mim.
Vê-me com a gaita na mão a tocar o cavaquinho.
Começou a rir-se, a puta.
Pondo-se de joelhos em cima de uma almofada de sofá à frente do macho dela, naquela altura, continua a dar lambidelas e umas mordicasdelas na cabeçinha do pénis dele.
O sor Nuno, nem reclamou, estava no paraíso, como eu estive à uns tempos atrás na casa dele.
Agarrando-lhe as mãos, a minha esposa, leva-as às tetinhas dela, que estava rijas e com os bicos tesos.
Eu imagino a tesão daquela puta, que já não sabia o que era piça desde o trio comigo, o Jorge e o filho dele. Vade Retro Santanas e nunca mais voltem à nossa vida, fodasse, só deram foi dores de cabeça, filhos da puta.

O Nuno, continuava a massajar as tetinhas à putinha dele olhando para a esposa que estava em transe a observar e depois olhou para mim.
E eu, a bater ao bicho. Aquilo estava a dar uma tesão do caralho. Eu só a tinha visto com os dois palermas, mas, nunca a tinha visto com uma pessoa de quem eu gosto muito.
Ele apertava-lhe os bicos das tetas, devia estar habituado às da mulher dele e continuava rodar os discos como numa mesa de mistura de DJ.
Um gajo a ver e a sofrer.

Ele voltou à cabeçinha da minha esposa, agarrando aquele cabelo avermelhado, empurrando para cima e baixo com mais força.
Ela acelerou o ritmo e eu fiquei contente, pois estava a ficar cheio de fome e queria ir comer, já passava do 12:00.
Ele avisa que está quase a vir-se.
Ela não lhe disse nada, nem para parar nem para conter-se.
Ela punhetando-o com força com o nabo dele naquela boquinha gulosa, estava a pedir o prémio, por ter sido uma putinha boa.
O Nuno, começa a vir-se, aos saltos no sofá, agarrando a cabeça dela com força.
A minha esposa, não aguentou, começou a sair leite pelos os lados dos cantos da boca, lambuzando-lhe o piço.

– (Nuno) Mama tudo, minha putinha linda. Chupa os leitinhos do teu macho, chupa tudo.

Olha, desta vez, não veio com a Ideologia de vida.
E claro, berrou também, parecia uma cabra a berrar.
A Sónia ria-se com a cena.
E eu não aguentei em ver a cena.
Continuando a punhetar-me e quase a arrebentar, levantei-me e avisei.

– (Paulo) Toma lá, puta de merda. Se queres leitinhos, tens aqui do teu homem. Abre essa boquinha.
– (Paula) Para o cabelo, não.

Ela já sabe como eu sou, isto dispara por todo o lado.
Ela virando-se na minha direcção com o Nuno atrás dela e ela continuando de joelhos, Ups, a primeira esguichadela foi em cheio na sweatshirt do Nuno.
Comecei-me a rir, com a Sónia a rir-se por trás de mim e o Nuno a estrebuchar.
Não ouvi mais nada do que ele estava a dizer, nem queria saber. Depois da primeira esguichadela, fechei os olhos e deixa sair tudo.

A minha esposa linda, a levar leites dos dois machos dela. Os únicos a partir daquele dia, para sempre, pelo menos, foi o que ela tinha dito, hoje, de manhã.
Com tanta merda numa só manhã, pelo menos, acabei com isto vazio.
Haja alguma alegria.
Abrindo os olhos, vejo o Nuno todo fodido, com as mão na sweatshirt e a limpar a meita que eu mandei lá para cima, a minha esposa, toda fodida, porque tinha acertado em todo o lado, menos aonde eu devia ter acertado.
No cabelo, nos olhos, no Nuno. (Já está habituado.)

Caguei no assunto e sentei-me no puff de ainda à pouco.
Sorrindo e aliviado.
A minha Maria, disse que ia tomar banho rápido e que ia buscar uma camisa minha para o Nuno vestir.
Levantando-se e virando-se para o Nuno, beija-o na boca.
BEM FEITA, BEMMM FEITAAA. Aguenta lá, tótó do caralho, a tara dela de fazer essa merda.
Beijou aquele tótó, com os leites dele e os meus à mistura na cara dela e de língua.
E ele respondeu, da mesma maneira, sem esquisitices ou nojice.

Fodasse, então, caralho?
Ele nem reclama? Será que sou único?
O Ivo, bem dizia, aproveita, nunca saberás se gostas se nunca provares.
Será que, tenho sido um parvalhão, cada vez que reclamo com ela?
Se o Nuno, não se queixa, será que …
Entretanto, a Paula despe-se à frente dele, liga o esquentador e pergunta.

– (Paula) Queres vir tomar banhinho comigo?
– (Paulo) Claro que sim.
– (Paula) Não és tu, tu estás de castigo. Nuno?
– (Nuno) Isso nem se pergunta.
– (Paulo) Estou de castigo? Tou de castigo porquê, caralho?

Começando a despirem-se, vão os dois a correr e a rirem-se para a casa de banho, fechando a porta e começo a ouvir o esquentador a trabalhar.
A Sónia, levanta-se da cadeira aonde estava sentada e vem sentar-se no meu colo, no puff.

– (Sónia) Não te importas-te?
– (Paulo) Eu? Eu não. Eu com vocês estou à vontade. Vocês para mim são família.
– (Sónia) Ele tem falado nela, quase todos os dias. Acho que nos apaixonámos por vocês os dois.
– (Paulo) Epa, vê lá isso, eu não quero cá merdas, como separamentos ou divórcios por causa disto.
– (Sónia) Sim, nem nós, estamos tão felizes agora, que nem nos passa isso pela a cabeça.
– (Paulo) E vocês. Está tudo bem?
– (Sónia) Tem sido maravilhoso. Ele está muito mais conversador, não esconde nada, brinca comigo e com as miúdas. Está diferente. Está o Nuno que eu conheci quando era novo.
– (Paulo) Conversador. Essa é novidade.
– (Sónia) Comigo fala pelo os cotovelos agora. Temos falado muito sobre isto que nos aconteceu. Sobre o perigo de sermos apanhados ou de nos acontecer o que vos aconteceu.
– (Paulo) Opa, nem me digas nada. Tem sido uns meses de sofrimento, mas, já passou.
– (Sónia) Mas vamos ter que falar sobre nós os 4. Ver se hoje, pomos isso em pratos limpos.
– (Paulo) Falar sobre o quê?
– (Sónia) O nosso relacionamento a quatro. Nós queremos continuar e pelo os vistos, a Paula, também.
Temos que definir regras, para que, nunca nos aconteça mais nenhum susto.
– (Paulo) Regras…bem visto. Por mim, tudo bem.

Aqueles caralhos demoraram mais de 30 minutos a tomar banho, deveriam estar a aprender a nadar, de certeza.

– (Paulo) Ô caralhos, estão aprender a nadar, ô quê? Estou cheio de fome, pá.
– (Paula) Saímos já, amor.

E com isto tudo na parte da manhã e eu cheio de fome e ainda nervoso, por causa da Vanessa, lá fomos almoçar ao Alentejano.

Continua….

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